quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Pôster
O Museu Histórico do Estado do Pará está aberto para visiatação durante o Fórum Social Mundial que acontece em Belém do Pará. O Museu fica localizado no centro histórico de Belém, (prox. ao Ver-o-Peso), denominado Núcleo Cultural Feliz Lusitânia composto pelo Museu de Arte Sacra (Igreja de Santo Alexandre), Museu Arqueológico (Forte do Castelo) e Museu de Arte Contemporânea (Casa das Onze Janelas). A entrada é franca na terça-feira em todos os Museus, no restante da semana e cobrada uma taxa.
Participe...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
A CONQUISTA DA FELICIDADE: Bertrand Russuel
Bertrand Arthur William Russell, 3rd Earl Russell, OM, FRS (18 May 1872 – 2 February 1970), was a British philosopher, logician, mathematician, historian, advocate for social reform, and pacifist. Although he spent the majority of his life in England, he was born in Wales, where he also died.
(wINKIPEDIA, acesso 06/01/2009
O HOMEM FELIZ
Escrevi neste livro como um hedonista, isto é, como uma criatura que considera a felicidade como sendo o único bem, mas os atos que se recomendam, do ponto de vista do hedonista, são, de modo geral, os mesmos recomendados pelo moralista sensato. O moralista, porém, tem demasiada tendência – embora isto não constitua, por certo , uma verdade geral – para dar mais importância ao ato do que ao estado de espírito. Os efeitos de um ato sobre o agente serão os mais diversos possíveis, segundo o seu estado de espírito no momento.
O homem feliz é o homem que não sofre de nenhuma dessas falhas quanto à unidade – mesmo, nem voltada contra o mundo. Tal homem se sente cidadão do universo, desfrutando livremente do espetáculo que o mundo oferece e das alegrias que êste proporciona, indiferente à idéia da morte, pois que não se sente, realmente, separado daqueles que virão dêle. É nessa união profunda e instintiva com o fluxo da vida que se pode encontrar a maior alegria. (pg. 197)
“A FELICIDADE E O PRIMEIRO BEM A CONQUISTAR; A BOA FAMA VEM EM SEGUNDO LUGAR” (BEVENISTE I, pg. 174)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO : Sigmund Freud
Sigismund Schlomo Freud (Freiberg, 6 de mayo de 1856 - Londres, 23 de septiembre de 1939), más conocido como Sigmund Freud, fue un médico, neurólogo y librepensador austriaco, y el creador del psicoanálisis.
(Wikipedia, acesso 06/01/2006)
O INTERESSE EDUCACIONAL DA PSICANÁLISE
O interesse dominante que tem a psicanálise para a teoria da educação baseia-se num ato que se tornou evidente. Somente alguém que possa sondar as mentes das crianças será capaz de educá-las e nós, pessoas adultas, não podemos entender as crianças porque não mais entendemos a nossa própria infância. Nossa amnésia infantil prova que nos tornamos estranhos à nossa infância. A psicanálise trouxe à luz os desejos, as estruturas de pensamento e os processos de desenvolvimento da infância. Todos os esforços anteriores nesse sentido foram, no mais alto grau, incompletos e enganadores por menosprezarem inteiramente o fator inestimavelmente importante da sexualidade em suas manifestações físicas e mentais. O espanto incrédulo com que se defrontam as descobertas estabelecidas com maior grau de certeza pela psicanálise sobre o tema da infância - o complexo de Édipo, o amor a si próprio (ou ‘narcisismo’), a disposição para as perversões, o erotismo anal, a curiosidade sexual - é uma medida do abismo que separa nossa vida mental, nossos juízos de valor e, na verdade, nossos processos de pensamento daqueles encontrados mesmo em crianças normais.
Quando os educadores se familiarizarem com as descobertas da psicanálise, será mais fácil se reconciliarem com certas fases do desenvolvimento infantil e, entre outras coisas, não correrão o risco de superestimar a importância dos impulsos instintivos socialmente imprestáveis ou perversos que surgem nas crianças. Pelo contrário, vão se abster de qualquer tentativa de suprimir esses impulsos pela força, quando aprenderem que esforços desse tipo com freqüência produzem resultados não menos indesejáveis que a alternativa, tão temida pelos educadores, de dar livre trânsito às travessuras das crianças. A supressão forçada de fortes instintos por meios externos nunca produz, numa criança, o efeito de esses instintos se extinguirem ou ficarem sob controle; conduz à repressão, que cria uma predisposição a doenças nervosas no futuro. A psicanálise tem freqüentes oportunidades de observar o papel desempenhado pela severidade inoportuna e sem discernimento da educação na produção de neuroses, ou o preço, em perda de eficiência e capacidade de prazer, que tem de ser pago pela normalidade na qual o educador insiste.
E a psicanálise pode também demonstrar que preciosas contribuições para a formação do caráter são realizadas por esses instintos associais e perversos na criança, se não forem submetidos à repressão, e sim desviados de seus objetivos originais para outros mais valiosos, através do processo conhecido como ‘sublimação’. Nossas mais elevadas virtudes desenvolveram-se, como formações reativas e sublimações, de nossas piores disposições.
A educação deve escrupulosamente abster-se de soterrar essas preciosas fontes de ação e restringir-se a incentivar os processos pelos quais essas energias são conduzidas ao longo de trilhas seguras. Tudo o que podemos esperar a título de profilaxia das neuroses no indivíduo se encontra nas mãos de uma educação psicanaliticamente esclarecida.
Não foi meu objetivo neste artigo colocar ante um público cientificamente orientado uma descrição do alcance e do conteúdo da psicanálise ou de suas hipóteses, problemas e descobertas. Meu objetivo terá sido atingido se eu tiver deixado claras as muitas esferas de conhecimento em que a psicanálise é de interesse e os numerosos vínculos que começou a forjar entre elas.
(Freud, obras digitalizadas)
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