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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A CELA SOLITÁRIA

Epigrafe: Nesses dias de absoluta incomunicabilidade, descobri que o pensamento é uma função orgânica. Uma função incontrolada e incontrolável do ser humano. É uma função máxima, metafísica, super-real, cuja origem ou matriz até hoje não foi descoberta. Nem no organismo biofísico-químico que compõe o corpo material do ser humano, nem no tempo e nem no espaço cósmico. Descartei, com alguma dificuldade, que o pensamento pudesse ser parte da alma, do espírito ou até do resultado de um sopro divino. Mas não pude separar o pensamento da energia cósmica. E foi aí que eu descobri a mente como um campo de energia eletromagnética e telepática, que faz do organismo humano um ser integrado nos sistemas da sociedade e no ilimitado ecossistema da natureza. O pensamento é uma energia vital que permite ao ser humano a lembrança, a esperança, a ambigüidade, a intuição, a premonição, a consciência e a memória. Descobri então que todos estes atributos do pensamento fazem parte da consciência. A lembrança e a esperança, por exemplo, são como que um despertar e uma reavaliação da memória. Pois foi através da lembrança e da esperança que eu exercitei essa função mesma do pensamento. Duarante os sessenta dias que passei incomunicável na cela solitária do quartel militar, o meu pensamento foi uma função orgânica que me manteve vivo e imune a todos os ataques das doenças físicas ou mentais. Só o esquecimento é antídoto orgânico para o pensamento. Ele é descarga automática que mantém a energia vital da mente em permanente equilíbrio dinâmico. O esquecimento é a válvula de escape da memória. É o processo destruidor-construtivo que mantém o fluxo energético de todo o nosso organismo. Quando a pessoa não esquece, a saturação energética da memória transforma o ser humano no num marginal, num criminoso ou num qualquer tipo de esquizofrênico. Embora eu não tenha conhecimento específico de neurologia, descobri, também, que a mente não está localizada exclusivamente no cérebro. Como disse, a mente é um campo energético-telepático e eletromagnético que atua em todo o nosso sistema nervoso, mas cujo efeitos se reproduzem em palavras, sons, cores, ritmos, gestos e imagens. Esses efeitos todos se organizam na linguagem. A mente produz também essa espécie de energia cinética, o pensamento, capaz de atravessar qualquer tempoe qualquer espaço, mesmo o vazio, o vácuo, o tempo e o espaço indefinido. É capaz de penetrar o material mais compacto e impenetrável. É capaz também de interpenetrar o tempo-espaço. E de criar ou apagar todos os conceitos que utilizamos para descrever a Natureza. Foi a necessidade que tive de pensar – numa cela solitária absolutamente incomunicável – que me permitiu duvidar de tudo e de todos. A primeira desvinculação que sofri foi a da minha família. Logo depois me desvinculei de todas as lei estabelecidas, Dos mandamentosda religião, dos conceitos e prconceitos da sociedade, das regras e dos códigos políticos, dos parentescos dos parentes e da amizade dos amigos. Fiquei só. Só comigo mesmo. Sozinho, só, sozíssimo. Tive que repensar tudo na minha vida. Mais de 180 dias, mais de 4320 horas e mais de 259.200 minutos. Pensando o pensamento. Um pensamento crítico e autocrítico. E, pela primeira vez, absolutamente crítico e autocrítico. E, pela primeira vez, absolutamente original. Surgindo de dentro de mim mesmo. Nesses dias de prisão incomunicável eu consegui abrir a porta de ferro, quebrar a pequena grade da parede e derrubar as paredes e o teto de cimento da cadeia. Aí eu caminhei no tempo absoluto e no espaço absoluto só com o pensamento. Mais tarde eu identifiquei esse pensar como uma espécie de meditação oriental. Li nos budistas, nos taoístas, nos hinduístas, que essa era a única forma de chegar ao conhecimento absoluto. Não cheguei.
TRANSTEMPO: Benedicto Monteiro 1°edição 1993

terça-feira, 30 de outubro de 2012

BIOGRAFIA: Ingedore Villaça Koch

Koch possui graduação em Letras - Português Literatura pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Castro Alves (1974), graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de São Paulo (1956), mestrado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1977), doutorado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1981), e fez seu pós doutorado na Pós-Doutorado Universität Tübingen, Alemanha. Lecionando na Unicamp desde 1985, é livre-docente pela mesma[1]. FONTE: WIKIPÉDIA, acesso 2012
compra CLIQUE AQUI LINGÜÍSTICA TEXTUAL – UMA ENTREVISTA COM INGEDORE VILLAÇA KOCH Ingedore Villaça Koch Universidade Estadual de Campinas – Unicamp
compra CLIQUE AQUI ReVEL - O que mudou e o que ainda pode mudar no ensino de Língua Portuguesa a partir dos estudos de Lingüística Textual? Ingedore - A maior mudança foi que se passou a tomar o TEXTO como objeto central do ensino, isto é, a priorizar, nas aulas de língua portuguesa, as atividades de leitura e produção de textos, levando o aluno a refletir sobre o funcionamento da língua nas diversas situações de interação verbal, sobre o uso dos recursos que a língua lhes oferece para a concretização de suas propostas de sentido, bem como sobre a adequação dos textos a cada situação. Quanto ao que ainda pode mudar, diria que, em primeiro lugar, tal metodologia teria de ser estendida a TODAS as escolas, públicas e privadas, o que, evidentemente, ainda está longe de ser uma realidade. Para tanto, TODOS os professores teriam de estar preparados para utilizar em aula os conceitos e as estratégias propagadas pela Lingüística Textual e aplicá-las no ensino da produção textual, quer em termos de escrita, quer de leitura, já que esta orientação conforma-se ao que postulam os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa.
compra CLIQUE AQUI ReVEL - Qual a principal contribuição da Lingüística Textual para o professor de língua materna? Ingedore - Para mim, a principal contribuição, conforme foi esboçado acima, é dotar o professor de um instrumental teórico e prático adequado para o desenvolvimento da competência textual dos alunos, o que significa torná-los aptos a interagir socialmente por meio de textos dos mais variados gêneros, nas mais diversas situações de interação social. Isto significa, inclusive, uma revitalização do estudo da gramática: não, é claro, como um fim em si mesma, mas no sentido de evidenciar de que modo o trabalho de seleção e combinação dos elementos, dentro das inúmeras possibilidades que a gramática da língua nos põe à disposição - e que, portanto, é preciso conhecer -, nos textos que lemos ou produzimos, constitui um conjunto de decisões que vão funcionar como instruções ou sinalizações a orientar a construção do sentido.
compra CLIQUE AQUI ReVEL - Qual o lugar do Brasil nos estudos da Lingüística Textual? Ingedore - Atualmente, a Lingüística Textual, que se desenvolveu na Europa, particularmente na Alemanha, vem ocupando um lugar de destaque no cenário acadêmico nacional. Este ramo da Lingüística, depois de ter sido introduzido na Universidade Federal de Pernambuco e em universidades paulistas (PUC-SP, UNICAMP, UNESP, USP), ganhou espaço em grande número de universidades brasileiras, vindo a fazer parte dos currículos de graduação e pós-graduação, o que deu origem a um número respeitável de publicações na área, além de uma série de teses e dissertações, que têm contribuído para a sua divulgação no país e no exterior.
compra CLIQUE AQUI ReVEL - Segundo você, quais são os limites da Lingüística Textual e quais são suas perspectivas? Ingedore - A Lingüística Textual, como toda e qualquer ciência, tem evidentemente os seus limites. Sua preocupação maior é o texto, envolvendo, pois, todas as ações lingüísticas, cognitivas e sociais envolvidas em sua organização, produção, compreensão e funcionamento no seio social. Tais questões, contudo, só a interessam na medida em que ajudam a explicar o seu objeto de estudo - o TEXTO - e não a sociedade, a mente, a História, objetos que são de outras ciências afins. Como defende Antos (1997), os textos, como formas de cognição social, permitem ao homem organizar cognitivamente o mundo. E é em razão dessa capacidade que são também excelentes meios de intercomunicação, bem como de produção, preservação e transmissão do saber. Determinados aspectos de nossa realidade social só são criados por meio da representação dessa realidade e só assim adquirem validade e relevância social, de tal modo que os textos não apenas tornam o conhecimento visível, mas, na realidade, sociocognitivamente existente. A revolução e evolução do conhecimento necessita e exige, permanentemente, formas de representação notoriamente novas e eficientes. Assim, a Lingüística Textual, baseada nessa concepção de texto, parece ter-se tornado um entroncamento, para o qual convergem muitos caminhos, mas que é também o ponto de partida de muitos deles, em diversas direções. Esta metáfora da Lingüística de Texto como estação de partida e de passagem de muitos - inclusive novos - desenvolvimentos abre perspectivas otimistas quanto a seu futuro, como parte integrante não só da Ciência da Linguagem, mas das demais ciências que têm como sujeito central o ser humano. É esta a razão por que a Ciência ou Lingüística do Texto sente necessidade de intensificar sempre mais o diálogo que já há muito vem travando com as demais Ciências - e não só as Humanas! -, transformando-se numa "ciência integrativa" (Antos & Tietz, 1997). É o caso, por exemplo, do diálogo com a Filosofia da Linguagem, a Psicologia Cognitiva e Social, a Sociologia Interpretativa, a Antropologia, a Teoria da Comunicação, a Literatura, a Etnometodologia, a Etnografia da Fala e, mais recentemente, com a Neurologia, a Neuropsicologia, as Ciências da Cognição, a Ciência da Computação e, por fim, com a Teoria da Evolução Cultural. Torna-se, assim, cada vez mais, um domínio multi- e transdisciplinar, em que se busca compreender e explicar essa entidade multifacetada que é o texto - fruto de um processo extremamente complexo de interação e construção social de conhecimento e de linguagem.
compra CLIQUE AQUI FONTE: KOCH, Ingedore Villaça. Lingüística Textual: uma entrevista com Ingedore Villaça Koch. Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL. Vol. 1, n. 1, agosto de 2003. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br].

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Maratona de leitura da obra os LUSÍADAS; do escritor Luis de Camões

O Instituto de Língua Viva tem o prazer de divulgar a Maratona de leitura da obra Os LUSÍADAS; do escritor Luis de Camões, realização do Instituto Camões. CLIQUE AQUI
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TIPO DE TEXTO: CRÔNICA

A crônica é um texto curto em prosa que mistura fatos reais com acontecimentos pessoais. Esse tipo de texto posse ser escrito tanto em linguagem pessoal como em linguagem impessoal, depende do escritor. O importante é que seja consistente ou predominante em uma mesma linguagem. As histórias presentes na crônica podem variar do real ao imaginário, ou seja, um fato histórico para um acontecimento pessoal, como podem ser de um acontecimento pessoal para um fato histórico ou social, em sua maioria envolvem a lembrança do autor por isso ser mais comum sua escrita como narrativa.
Exemplo: CRÔNICAS; Lima Barreto; 15 de novembro
Escrevo esta no dia seguinte ao do aniversário da proclamação da República. Não fui à cidade e deixei-me ficar pelos arredores da casa em que moro, num subúrbio distante. Não ouvi nem sequer as salvas da pragmática; e, hoje, nem sequer li a notícia das festas comemorativas que se realizaram. Entretanto, li com tristeza a notícia da morte da princesa Isabel. Embora eu não a julgue com o entusiasmo de panegírico dos jornais, não posso deixar de confessar que simpatizo com essa eminente senhora. Veio, entretanto, vontade de lembrar-me o estado atual do Brasil, depois de trinta e dois anos de República. Isso me acudiu porque topei com as palavras de compaixão do Senhor Ciro de Azevedo pelo estado de miséria em que se acha o grosso da população do antigo Império Austríaco. Eu me comovi com a exposição do doutor Ciro, mas me lembrei ao mesmo tempo do aspecto da Favela, do Salgueiro e outras passagens pitorescas desta cidade. Em seguida, lembrei-me de que o eminente senhor prefeito quer cinco mil contos para reconstrução da avenida Beira-Mar, recentemente esborrachada pelo mar. Vi em tudo isso a República; e não sei por quê, mas vi. Não será, pensei de mim para mim, que a República é o regime da fachada, da ostentação, do falso brilho e luxo de parvenu, tendo como repoussoir a miséria geral? Não posso provar e não seria capaz de fazê-lo. Saí pelas ruas do meu subúrbio longínquo a ler as folhas diárias. Lia-as, conforme o gosto antigo e roceiro, numa "venda" de que minha família é freguesa. Quase todas elas estavam cheias de artigos e tópicos, tratando das candidaturas residenciais. Afora o capítulo descomposturas, o mais importante era o de falsidade. Não se discutia uma questão econômica ou política; mas um título do Código Penal. Pois é possível que, para a escolha do chefe de uma nação, o mais importante objeto dediscussão seja esse? Voltei melancolicamente para almoçar, em casa, pensando, cá com os meus botões, como devia qualificar perfeitamente a República. Entretanto - eu o sei bem - o 15 de Novembro é uma data gloriosa, nos fastos da nossa história, marcando um grande passo na evolução política do país. Marginália, 26-11-1921

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

DIVULGAÇÃO: Revista Anpoll

O Instituto de Língua Viva tem o prazer de divulgar a 33 edição da Revistas da Anpoll, clique aqui.
Revista da ANPOLL é uma publicação da Associação Nacional de Pós–Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística, entidade civil de caráter cultural que congrega professores, pesquisadores e estudiosos das áreas de Letras e Lingüística. Está consignada no QUALIS como Nacional A.

terça-feira, 17 de julho de 2012

FICHAMENTO: COLEÇÃO DEBATES Linguística: Sintaxe e Semântica na gramatica ttransformacional, a bonomia e g usberti ed. Perspectiva 1983

A acepção de semântica C MORRIS (1938: 19) • Dimensão sintática: relativa às relações dos signos entre si • Dimensão semântica: relações entre os signos (ou complexos de signos) e os objetos por eles designados • Dimensão paradigmática do processo de semiose: relações entre os signos e os seus utilizadores Nesta obro exclui-se a discussão: que surgem quando se tenta tradiuzir o problema das relações entre palavras e objetos no problema das relações recíprocas entre signos; de acordo com essa perspectiva, comum a muitos linguistas europeus, o problema semântico foi resolvido quando se conseguiu reduzi-lo a problemas semânticos foi resolvido quando se conseguiu reduzi-lo a problemas lexicográficos, isto é, quando sistematicamente se estudaram problemas como os da harmonínia, da polissemia, dos campos semânticos O QUE NOS INTERESSA É PROBELAMTIZAR A NOÇÃO DE SIGNIFICADO E INDIVIDUAR UMA SÉRIE DE PRÉ-REQUISITOS A NOÇÃO DE SIGNIFICADO E INDIVIDUAR UMA SÉRIE DE PÉ-REQUISITOS PARA SUA DEFINIÇÃO ADEQUADA, estudando , por assim dizer, a “vida dos significados”, isto é, o complexo de relações, códigos, valores, que venha a ser instaurado, num contexto social, a partir de tais entidades. Nem interessa, nesse contexto, partir de uma noção intuitiva de significado, entendido, por exemplo, como “unidade cultural”, e estudar , por assim dizer, a “vida dos significados”. Propor-mo-nos a tarefa de tratar o problema semântoico na base de uma abordagem transformacional da sintaxe. Trataremos de discitir que estrutura deve assumir o componente semântico de uma gramática transformacional para satisfazer condições de adequação descritiva. AFIRMAÇÃO FUNDAMENTAL DE CHOMSKY: o fato de tratar o problema dos significados dos enunciados somente após ter discutido as relações sintáticas emtre elementos que os compõem não casual, subentende uma afirmação de Chomsky, em Sintactic Strutures (pg. 64). Segundo o qual a possibilidade de construir uma gramática não está vinculada a considerações relativas ao significados dos quais, precisamente, se quer examinar a gramaticalidade. Em outras palavras, para descobrir ou selecionar uma gramática não é necessário nenhuma informação semântica. Agora se afirma: SEMÂNTICA: é tudo aquilo que permanece não explicado pelo estudo sintático. Fodor e Katz (1963) (pg. 65) QUESTIONAMENTO KATZ: 1. Qual é o domínio de uma teoria semântica? R: Explicar a capacidade do falante de usar e compreender um número infinito de enunciados a partir de uma experiência necessariamente limitada, isto é, fundada em um número finito de enunciados.(Chomsky) 1.1.1. Problema da projeção (Katz): o fato de os enunciados, que o falante pode compreender, serem em número infinito nos induz a atribuir à sua habilidade linguística a forma de um conjunto de regras recursivas que “projeta” o conjunto finito de enunciados encontrados pelo falante no conjunto infinito de enunciados pelo falante no conjunto infinito de enunciação da língua. 1.1.2. Combinação de elementos (Katz): caracteriza um enunciado novo não é o fato de ser constituído de elementos novos, mas ser uma nova combinação de elementos conhecidos. Cita: Dado que o conjunto dos enunciados é infinito e cada enunciado é uma concatenação diferentes de morfemas, o fato de um falante estar m condições de compreender qualquer enunciado deve significar que o modo como ele compreende qualquer enunciado deve significar que o modo como ele compreende os enunciados que jamis encontrou antes é composicional: na base do seu conhecimento das propriedades gramaticais lhe permitem determinar o significado de um enunciado novo com base no modo como as suas partes se compõem para formar o enunciado inteiro. (Fodor e Katz, 1963: 482) 2. Quais são as restrições empíricas e metodológicas impostas a ela? 3. Como definir, então, o objeto específico da semântica? Nota: são problemas semânticos todos aqueles todos aqueles que não pertencem à sintaxe. Duas asserções metateóricas particularmente fortes: 1. Supõe-se a priori a existência de uma linha de demarcação entre fenômeno sintáticos e fenômenos semânticos Problema empírico: 2. O problema de determinar quais fenômenos são sintáticos e quais semânticos ? Finalidades descritiva e explicativa de uma teoria semântica(Katz) (pg. 67 final) OBS: inconcluência: TAL TEORIA SEMÂNTICA NÃO PODE DISTINGUIR, em linhas de princípio, o conhecimento que tem um falante tem da própria língua do conhecimento que tem de mundo, visto que “parte da caracterização de uma capacidade linguística é constituída pela representação de potencialmente todos os conhecimentos relativos ao mundo que os falantes co-dividem. Obs Katz: não é possível sistematizar todos os conhecimentos de que os falantes dispõem, porque isso significa dispor de uma teoria coerente e exaustiva do mundo. Uma teoria semântica deverá, portanto, limitar-se a tratar das relações entre signos e denotações como relações entre signos.(pg. 68) Carater composicional: da capacidade linguística do falante: a uma concepção do significado dos enunciados como resultante da composição dos significados dos elementos que os compõem. Principio de Funcionalidade de FREGE: o qual o significado de uma expressão é função dos significados das expressões que a compõem.(pg. 68) Chonscky: declara aceitar a proposta de reduzir a noção de significado à noção de referente. Noção de sinonímia cognitiva: DOIS ENUNCIADOS SÃO COGNITIVAMENTE SINÔNIMOS QUANDO “UM É VERDADEIRO SE E SOMENTE O OUTRO É VERDADEIRO” isto é, quando são logicamente equivalentes. O IMPOSSIVEL NA TEORIA SEMÂNTICA Notar-se-á que tal formulação restritiva das tarefas de uma teoria semântica tem como matriz culural as argumentações bloomfieldianas contra a possibilidade de tratar sistematicamente (ou formalmente) os problemas conexos com o significado dos signos. Parece-nos que, em última análise, o que identifica a posição katziana e o discurso de Bloomfield é a convicção de que não se pode tratar a noção de “significado” se não pode organizar todos os significados particulares em uma teoria sistemática, o que vem a ser, em linha de princípio, impossível. Daí a recusa em falar do significado e das relações intercorrentes entre os signos e as suas construção de uma teoria que queira definir-se “semântica”, por isso elas são reintroduzidas no momento oportuno com consequências que discutiremos adiante.

CONTO BRANCA DE NEVE (adptação)

Certo dia, estava andando pela mata quando tomei um susto ao ver uma linda jovem assustada passar correndo com lágrimas nos olhos. Ela vinha tão depressa e nervosa que nem pude para la e perguntar o que tinha-lhe acontecido para estar naquele estado, logo sumiu na mata. Continuei minha caminhada em direção oposto quando tão logo deparei-me com um conhecido guarda real colocando em sua bolsa uma caixa e logo perguntei: - O Senhor viu uma jovem, branca como o leite, passar por aqui? Ele respondeu. - Não vi, e nem tu viste, entendeste, caso alguém saiba de alguma coisa perderás a vida. Logo que proferiu essas palavras montou em seu cavalo e foi embora. Depois daquele susto achei melhor voltar para casa e não falar nada para ninguém, mas sempre buscava ouvir noticias daquela jovem, no entanto, nunca ouvirá. Passaram-se algumas semanas e nada de noticias pela rádio cipó. Foi que numa tarde estava na estalagem trabalhando para meu pai quando parou na comunidade uma carruagem real, alguns soldados desceram perguntando casa por casa se alguém tinha ou escondia uma jovem, branca de cabelos oiros e olhos azuis, amostravam um desenho com sua imagem, que o colavam na parede de cada casa. Logo que chegaram à estalagem. Eu vi a foto da jovem reconheci, era ela a jovem que via naquele dia passar correndo chorando, tomei um susto e já estava indo direto na direção dos guardas quando vi dentre eles o guarda que havia me encontrado na mata e que havia me avisado do que me aconteceria se fala-se alguma coisa sobre o que tinha visto. Parei e sentei-me de costa para a porta junto a um cavaleiro que me viu tão pálido e com medo que perguntou o que se passava e se estava passando mal. Não conseguia falar, mas ele insistiu diga algo garoto, vamos diga, foi que gaguejando disse-lhe bem baixinho: - Senhor eu vi essa jovem, comecei a chorar, eu vi essa jovem. Nesse momento a guarda real saia. O cavaleiro bem apessoado disse: - Continue. - Senhor eu estava a duas semanas atrás na mata, caçando uns tatus, quando passou por mim essa jovem chorando. Ele perguntou-me. - E para onde ela foi, você viu? E ergueu em minha direção uma moeda de ouro com o símbolo de outro reino. Então respondi. - Ela pegou o caminho de Gevurad que é um caminho proibido das Minas, mas um daqueles guardas que estavam aqui jurou minha morte se conta-se algo a alguém, por favor não diga nada a ninguém. E peguei a moeda e subi para meu quarto. De lá olhando pela janela vi o cavaleiro montar em seu cavalo e sumir, quando olhei o outro lado da moeda tinha timbrado uma imagem muito parecida a daquele cavaleiro. A curiosidade tomou conta da comunidade todos só faziam comentar sobre o desaparecimento daquela jovem, mas ninguém sabia ao certo quem era ela. Já o jovem cavaleiro se entranhou pelo caminho das minas e já próximo desse local ouviu um cantarolar, já fazia o final da tarde quando ele cada vez mais se aproximava dos cantadores que vinham alegrimentes cantando: eu vó, eu vó pra casa agora eu vó. Ele os viu por detrás dos arbustos, descendo de seu cavalo e fazendo o restante do caminho a pé. Seguia os operários da minas que eram sete anões carregando cheios sacos e pesadas ferramentas, um parecia ser o líder com um ar de intelectual, outro caminhava dengosamente, outro vivia espirando, um deles parava a cada instante e bocejava como estivesse com sono. Chegaram depois de algum tempo até a uma pequena cabana, dela viu uma jovem lindíssima que recebe-os e eles sorridentes entraram na casa. O cavaleiro se vendo só no meio da mata e sem saber para onde ir, tardava a noite então resolveu descansa por ali mesmo e na manhã voltar. Na amanhã seguinte, o cavaleiro foi acordado por uma doce e meiga voz que o chamava, abriu os olhos lentamente quando deparou-se sobre o olhar de uma linda jovem. Nesse momento os dois deram a ser maravilhar um com o outro durante alguns minutos ficaram a se olhar, quando Branca de Neve virou-se timidamente e perguntou: -O que fazes aqui. Ele como em um sonho respondeu. - a lhe todos procurar Estava todos, estão linda como a sua procura, como és . O que o Senhor disse. - Nunca vi jovem tão bela como a Senhorita, me de a honra de me apresentar. Ela respondeu. - Sim. Então ele continuou. - Sou o príncipe de um rico reino, de Malkut, a oeste e estava de passagem quando ouvi algo a seu respeito, o que me causou certo interesse e aventura, mas agora. Ela nesse momento não deixou que o termina-se e começou a caminhar cantarolando e disse: -Venha, vamos vou –lhe mostrar uma coisa. Durante o caminho ele deu um susto dizendo; cuidado, olha é um guarda, virando de um lado para o outro assustada, indo parar em seus braços, e logo pediu deculpas pois era um pouco neurada. Ele a seguia e enamoraram-se durante o passeio pelos belos campos e jardins. Até próximo de seu cavalo quando Branca de Neve disse: - O Senhor tem que ir, não é um lugar segura para o senhor aqui. Vá. Então o príncipe montou em seu cavalo dizendo: -Volto para buscar-la, prometo. E saiu em disparada pelo caminho de volta. O príncipe não perdeu tempo indo direto ter com o Rei e pai da jovem princesa que acabara de conhecer. em construção

segunda-feira, 16 de julho de 2012

AULA REDAÇÃO 11: Texto e textualidade

I -Texto e Textualidade 1 - O que é texto? Esta palavra texto é de origem latina e vem de textum, relacionada com texere que significa tecer, entrelaçar, enlaçar. Esse processo de tecer pode ser realizado, a partir, na linguagem oral ou na linguagem verbal. Essas formas de linguagem não são opostas e sim correlatas, ou seja, tanto como pode existir a transmissão da linguagem oral para a linguagem verbal, sendo possível sua relação inversa. 2 – O que é textualidade A textualidade (ou tecitura) é o conjunto de propriedades que qualquer manisfestação da língua tanto oral como escrita deve possuir para compreensão. Em se tratando de texto esse conjunto de propriedades, as partes que o compõem precisam relacionar-se de tal modo que, ao final, esteja criada uma unidade de sentido e esteja estabelecida uma ligação – nem sempre aparente – entre essas partes. Na primeiro caso, manifesta-se a coerência; no segundo, a coesão. Leia o parágrafo abaixo: TEXTO 1: “Se o regime de bens do casamento é o da separação absoluta, cada cônjuge é dono exclusivo dos respectivos bens. O marido tem a propriedade, a posse e administração de seus bens e, igualmente, a mulher. O s patrimônios ficam separados, estanques, não havendo comunicação. A separação prevalece tanto para os bens que cada um dos cônjuges possuía antes do casamento, como para os que vierem a ser adquiridos depois domâtrimônio, a qualquer título.” (O regime da separação – Zeno Veloso – O Liberal – 24.11.2001- 1-2) Agora, vamos reler o texto, acompanhando, pelo gráfico abaixo, a construção das relações de sentido e de ligação entre as suas partes constituintes. Isso lhe permitirá conferir, “fio a fio”, a construção da textualidade, da tecitura.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

CONTO: O Exame

Sou um criado, mas não há trabalho para mim. Sou medroso e não me ponho em evidência; nem sequer me coloco em fila com os outros, mas isto é apenas uma das causas de minha falta de ocupação; também é possível que minha falta de ocupação nada tenha a ver com isso; o mais importante é, em todo caso, que não sou chamado a prestar serviço; outros foram chamados e não fizeram mais gestões que eu; e talvez nem mesmo tenham tido alguma vez o desejo de serem chamados, enquanto que eu o senti, às vêzes, muito intensamente. Assim permaneço, pois, no catre, no quarto de criados, o olhar fixo nas vigas do teto, durmo, desperto e, em seguida, torno a adormecer. Às vêzes cruzo até a taverna onde servem cerveja azêda; algumas vêzes por desfastio emborquei um copo, mas depois volto a beber. Gosto de sentar-me ali por que, atrás da pequena janela fechada e sem que ninguém me descubra, posso olhar as janelas de nossa casa. Não se vê grande coisa; sôbre a rua, dão, segundo creio, apenas as janelas dos corredores, e além do mais, não daqueles que conduzem aos aposentos dos senhores; é possível também que eu me engane; alguém o sustentou certa vez, sem que eu lho perguntasse, e a impressão geral da fachada o confirma. Apenas de vez em quando são abertas as janelas, e quando isso acontece, o faz um criado, o qual, então, se inclina também sôbre o parapeito para olhar para baixo um instantinho. São, pois, corredores onde não se pode ser surpreendido. Além do mais não conheço esses criados; os que são ocupados permanentemente na parte de cima, dormem em outro lugar; não em meu quarto. Uma vez, ao chegar à hospedaria, um hóspede ocupava já o meu posto de observação; não me atrevi a olhar diretamente para onde estava e quis voltarme na porta para sair em seguida. Mas o hóspede me chamou e, assim, então, percebi que era também um criado ao qual eu tinha visto alguma vez e em alguma parte, embora sem ter falado nunca com ele até aquele dia. — Por que queres fugir? Senta-te aqui e bebe. Eu pago. Sentei-me, pois. Perguntou-me algo, mas não pude responder-lhe; não compreendia sequer as perguntas. Pelo menos eu disse: — Talvez agora te aborreça o fato de ter-me convidado. Voume, pois. E quis erguer-me. Mas ele estendeu a mão por cima da mesa e me manteve em meu lugar. — Fica-te!, disse. Isto era somente um exame. Aquele que não respondesse às perguntas está aprovado no exame. Franz Kafka

BIOGRAFIA: Avram Noam Chomsky

Avram Noam Chomsky é um linguista, filósofo, ativista, autor e analista político estadunidense que nasceu na Filadélfia (Estados Unidos), no dia sete de dezembro de 1928. Foi introduzido na liguística por seu pai, especializado em linguística histórica hebraica. Estudou na universidade da Pensilvânia, onde se tornou doutor (1955) com uma tese sobre a análise transformacional, elaborada a partir das teorias de Z. Harris, de quem foi discípulo. Assim, tornou-se professor do renomado MIT (Massachussetts Institute of Technology), a partir de 1961. É autor de uma contribuição fundamental à linguística moderna, com a formulação teórica e o desenvolvimento do conceito de gramática transformacional, ou generativa, cuja principal novidade está na distinção de dois níveis diferentes na análise das frases: por um lado, a “estrutura profunda”, conjunto de regras de grande generalidade a partir das quais é gerada, mediante uma série de regras de transformação, a “estrutura superficial” da frase. Este método permite basear a identidade estrutural profunda entre frases superficialmente diferentes, como acontece com a voz ativa e a voz passiva de uma frase. No nível profundo, a pessoa possui um conhecimento tácito das estruturas fundamentais da gramática, que Chomsky considerou, em grande medida, inato. Baseado na dificuldade de explicar a competência adquirida pelos falantes nativos de determinado idioma a partir da experiência deficitária recebida de seus pais, considerou que a única forma de entender o aprendizado de uma língua era postular uma série de estruturas gramaticais inatas (já nascidas com o indivíduo), as quais seriam comuns, portanto, a toda a humanidade. Neste sentido, poderia se falar de uma gramática universal, a cuja demonstração e desenvolvimento têm sido dedicados diversos estudos que partiram das idéias de Chomsky. Além de suas atividades no campo linguístico, Chomsky frequentemente interveio no setor político, provocando diversas polêmicas com suas denúncias sobre o imperialismo estadunidense, desde o começo da Guerra do Vietnam e suas reiteradas críticas ao sistema político e econômico dos Estados Unidos. TRECHO DE ENTREVISTA: A LINGÜÍSTICA COMO UMA CIÊNCIA NATURAL, 1997 Bruna Franchetto O que mudou com a expansão da gramática generativa? Noam Chomsky O que mudou nos últimos anos – e isso é importante – é que ao invés de apenas os ocidentais (pessoas provenientes da Europa e dos Estados Unidos) estudarem todas essas línguas, as pessoas passaram a estudar suas próprias línguas. Assim, por exemplo, a lingüística românica – um campo bem estudado – efetivamente deu um salto adiante quando o trabalho começou a ser feito por lingüistas franceses, italianos e espanhóis e não por americanos. Quando você trabalha na sua própria língua é completamente diferente. Há uma aluna portuguesa que concluiu recentemente o Ph.D. no MIT, que descobriu toda uma série de coisas sobre a língua portuguesa que nunca tinham sido notadas.E ocorre o mesmo em todos os lugares. Em japonês, muito do que tem sido descoberto é novo. Os lingüistas japoneses tradicionais desconheciam esses fatos. Uma de nossas recém-doutoras,é uma japonesa que começou a estudar a língua das mulheres japonesas,a qual se revelou completamente diferente do que todo mundo pensava. Isso não era estudado; estudava-se a língua dos homens. Mas aquela tem propriedades gramaticais diferentes, que ela conhecia porque cresceu em contato com ela, mas os lingüistas não conheciam. E, de fato, quando as pessoas estudam utilizando seu próprio conhecimento,obtém-se uma enorme quantidade de informações e idéias.

O Encantado

Numa cidade localizada na região Norte do Brasil existe como conta os habitantes do lugar uma aparição que vagueia nas noites pelas ruas. Poucos foram às pessoas que a viram, a contar três, Seu Antônio pescador, Dona Braga beata e a jovem Jessika estudante. E comum, nessa cidade, o encontro no final da tarde na mercearia de Seu Freitas, onde se escuta de tudo um pouco. Lá o pesquisador do IFNOPAP coletou a narrativa desses três habitantes. O primeiro, Seu Antonio, viu a aparição quando voltava da pescaria. Ele diz não lembrar de muita coisa do acontecido, pois desmaiou logo que sentiu o cheiro da fumaça mal cheirosa que a “coisa”, como chama, soltava e que cobria seu rosto. O pesquisador logo supôs ser a “Matita”. Todavia a segunda, Dona Braga, lembra do sorriso do “mostro” que era tão lindo e contagiante, que a fez rir durante dias, ocorrendo de o padre ter de exorcizar Dona Braga, para que, ela pudesse parar de rir. Conta não ter visto a fumaça que Seu Antonio havia visto que quase lhe pões cego, mas sim na escuridão avistou e ouviu aquele belíssimo sorriso. Isso confundiu o pesquisador que supunha ser a “Matita” a aparição, mas com sua experiência de catalogação de três mil contos populares da região amazônica nunca havia lido essa manifestação, fato novo para seu registro. A terceira pessoa quase morre afogada, a jovem Jessika, andava a noite de sua casa para a casa de sua avó, levava uns bijus que sua tia havia preparado, quando viu um homem de costas, vestia-se todo de branco e tinha o chapéu branco. O homem caminhava tranqüilo e elegante em direção ao rio. A jovem curiosa foi atraída por seus passos até a beira do rio. Conta que nesse momento o viu entrar vagarosamente no rio, depois só lembra de acordar no hospital. Contam os habitantes que o jovem pescador Marcos havia salvo a jovem da morte, depois de brigar com a criatura embaixo do rio tirando-a dos braços da aparição. Agora, o pesquisador encontrava-se confuso não sabia se tratava de uma mesma aparição ou de várias, porque a semelhança com a narrativa do “boto” era evidente. Achou o pesquisador de conferir o fato. Colocou-se no mesmo lugar que as três vitimas haviam estados. Depois de três noites sem nada presenciar, no dia dois de novembro, sentiu o cheiro de uma fumaça mal cheirosa, pensou era a pista que procurava. Seguindo o cheiro logo viu a fumaça e ouviu o sorriso. Pensou “meu deus” é a aparição. Apertou o passo é viu o senhor de branco, quando gritou: Ei, aguarde!, Fala minha língua? Quem és tu? Seguiram perguntas uma atrás da outra como, no entanto não obteve nem uma resposta. Resolveu correr antes que a aparição desaparecesse no fundo do rio. Foi quando num repente a figura estava soltando fumaça e sorrindo na sua frente. Na manhã seguinte, foi o primeiro a chegar na mercearia de Seu Freitas, passou a manhã e a tarde bebendo cachaça e alucinando sobre o ocorrido na noite anterior, tentava lembrar-se do que havia acontecido, logo depois, que a criatura apareceu na sua frente sorrindo. Quando no final da tarde, quando muitos habitantes encontravam-se ao seu redor ouviu a mesma palavra que o fez desmaiar na noite e que o fez gritar:- “ENCANTADO”, assustados os habitantes correram para suas casas, enquanto o pesquisador não parava de gritar. Depois de alguns minutos já sem voes percebeu que estava só. Seguiu para a capital Belém, no primeiro ônibus, pela manhã, na chegada foi direto para a Universidade Federal do Pará, onde fica o IFNOPAP, e lá encontrou o maior intelectual no assunto o doutor João de Jesus Paes Loureiro, que logo depois de ouvir sua estória respondeu tratar-se o “encantado” de um ser mitológico que mora no fundo das águas do rio e que submerge de seu fundo”.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Divulgação de trabalho: FERDINAND DE SAUSSURE E ÉMILE BENVENISTE: QUESTÕES REFERENTES À LÍNGUA, À FALA E À CRIAÇÃO LINGUÍSTICA

O Instituto de Língua Viva tem o enorme prazer de divulgar o trabalho da Doutora Karine Rios de Oliveira - Estudos Linguísticos – UFU e do Doutor Thiago André Rodrigues Leite
Doutorado em Estudos Linguísticos – UFU, que dissertam sobre a Línguistica numa interfase entre Saussure e o atual Beveniste. Divulgamos o resulmo do trabalho disponivel na internet na integra. Clique aqui para lê na integra o trabalho.

Resumo
Objetivamos, por meio deste artigo, abordar alguns aspectos referentes à língua (langue) e à fala (parole) sob as perspectivas de Ferdinand de Saussure e de Émile Benveniste, ressaltando o pressuposto saussuriano de que só há fala porque há língua, e esta precisa daquela para se estabelecer socialmente. Ademais, pretendemos aqui discutir o fato de que, num ato de fala, conforme possibilidades previstas pela língua, pode haver deslocamentos que se configuram como criação linguística, no sentido de apontarem para uma nova forma ou um novo significado a um signo linguístico já existente.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Racconti di Natale

Siccome oggi è Natale, avete il diritto di esigere che vi si mostri il presepe. Eccolo. Ecco la Vergine ed ecco Giuseppe ed ecco il bambino Gesù. L’artista ha messo tutto il suo amore in questo disegno ma voi lo troverete forse un po’ naif.

Guardate, i personaggi hanno ornamenti belli, ma sono rigidi: si direbbero delle marionette. Non erano certamente così. Se foste come me, che ho gli occhi chiusi. Ma ascoltate: non avete che da chiudere gli occhi per sentirmi e vi dirò come li vedo dentro di me. La Vergine è pallida e guarda il bambino. Ciò che bisognerebbe dipingere sul suo viso è uno stupore ansioso che non è apparso che una volta su un viso umano. Poiché il Cristo è il suo bambino, la carne della sua carne, e il frutto del suo ventre. L’ha portato nove mesi e gli darà il seno: e il suo latte diventerà il sangue di Dio.

E in certi momenti, la tentazione è così forte che dimentica che è Dio.
Lo stringe tra le sue braccia e dice: piccolo mio!

Ma in altri momenti, rimane interdetta e pensa: Dio è là e si sente presa da un orrore religioso per questo Dio muto, per questo bambino terrificante. Poiché tutte le madri sono così attratte a momenti davanti a questo frammento ribelle della loro carne che è il loro bambino e si sentono in esilio davanti a questa nuova vita che è stata fatta con la loro vita e che popolano di pensieri estranei. Ma nessun bambino è stato più crudelmente e più rapidamente strappato a sua madre poiché egli è Dio ed è oltre tutto ciò che lei può immaginare.

Ed è una dura prova per una madre aver vergogna di sé e della sua condizione umana davanti a suo figlio. Ma penso che ci sono anche altri momenti, rapidi e difficili, in cui sente nello stesso tempo che il Cristo è suo figlio, il suo piccolo, e che è Dio. Lo guarda e pensa:

“Questo Dio è mio figlio. Questa carne divina è la mia carne. E’ fatta di me, ha i miei occhi e questa forma della sua bocca è la forma della mia. Mi rassomiglia. E’ Dio e mi assomiglia. E nessuna donna ha avuto dalla sorte il suo Dio per lei sola. Un Dio piccolo che si può prendere nelle braccia e coprire di baci, un Dio caldo che sorride e respira, un Dio che si può toccare e che vive”.

Ed è in quei momenti che dipingerei Maria, se fossi pittore, e cercherei di rendere l’espressione di tenera audacia e di timidezza con cui protende il dito per toccare la dolce piccola pelle di questo bambino-Dio di cui sente sulle ginocchia il peso tiepido e che le sorride.

Questo è tutto su Gesù e sulla Vergine Maria.

E Giuseppe?

Giuseppe, non lo dipingerei. Non mostrerei che un’ombra in fondo al pagliaio e due occhi brillanti. Poiché non so cosa dire di Giuseppe e Giuseppe non sa che dire di se stesso. Adora ed è felice di adorare e si sente un po’ in esilio. Credo che soffra senza confessarselo. Soffre perché vede quanto la donna che ama assomigli a Dio, quanto già sia vicino a Dio. Poiché Dio è scoppiato come una bomba nell’intimità di questa famiglia. Giuseppe e Maria sono separati per sempre da questo incendio di luce.

E tutta la vita di Giuseppe, immagino, sarà per imparare ad accettare.

Miei buoni signori, questa è la Sacra Famiglia.

Ora apprenderemo la storia di Bariona poiché sapete che vuole strangolare quel bambino. Corre, si affretta ed eccolo arrivato. Ma prima di farvelo vedere, ecco una piccola canzone di Natale.


Di Jean Paul Sartre

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