Curso preparatório on line

Curso preparatório on line
Divulgação

Tv globo grátis

Tv globo grátis
Clique na imagem e cadastre-se

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

DIFERENÇA HOMEM DE FÉ E O SEM FÉ: relacionado ao trabalho

O HOMEM SEM FÉ Acredita que os resultados de seu trabalho depende apenas de seus esforços. Assim compreende que o Divino Domínio vem a partir da recompensa da Pena e do Castigo.E como resultado dessa prática sem fé é que com o castigo acaba por ser recompensado com bons pensamentos e realizações de desejos. Por fim, compreende que a fé está nos amigos e nos estudos nos livros e conseguinte mal diz o pai, e a filha contra a mãe, e a nora recaí contra sua sogra e seus inimigos são seus familiares. Nota-se que o homem sem fé trabalha para ganhar dinheiro e como não sabe o quer com esse dito ganho, acabando por mal gastar e com isso nunca tem nada por nada de bom querer.
O HOMEM DE FÉ (na percepção do criador): O poder espiritual superior pode ser um remédio para a vida, se fornecer a força e a vontade de trabalhar. Porém é considerado um veneno, se acreditarmos que tudo é determinado pelo Divino e nada pelo esfoço, pois a preservação das nobres aspirações a nós outorgadas pelo Divino devem ser valorizadas e estimuladas para a ascenção da alma e do corpo.O homem de fé nem mal nem bem diz sua família pois preocupa-se com louvar a Deus sobre todas as coisas e assim sendo como Deus é bondade, amor, caridade e bem e bom conclui que sua família e agraciada por ele e acaba por ter a inveja dos amigos. Nota-se que o homem com fé trabalha para conquistar ou ter ou adquirir um bem que será útil para si e sua família, apesar dos pesares seu esforço traz o retorno e o bem que sempre acaba por ter, por fazer por merecer.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Nota: A IMPESSOALIDADE DISSERTATIVA

1.A linguagem impessoal muito conhecida como linguagem complexa, pois está ligada diretamente a lógica real e verossímil. Assim, para que se realize faz-se necessário fatores de comprovação para que os argumentos possam se sustentar.
>2. A escrita do texto se faz com o predomínio da ação verbal ou substantivo comum, sendo os nomes próprios meras referencias casuísticas. O verbo é empregado simples ou composto. Nota-se que a compreensão do verbo composto é de fundamental importância tanto para o entendimento como para a construção do sentido, visto que, todo verbo exige complemento, portanto sem a compreensão do verbo composto entende-se que o verbo auxiliar e complementado pelo seu verbo principal o que torna de difícil ou impossível entendimento o conteúdo argumentativo.
3.A pessoa do discurso é a segunda pessoa visto que o comunicador ou escrito se dirige a um ouvinte. No entanto, devido ao grau de erudição para com sua utilização. A segunda pessoa é na prática escrita substituída confortavelmente pela conjugação da terceira pessoa com a substituição da terceira pessoa (Ele) pelo pronome de tratamento “Você”. Essa técnica machadiana possibilita um diálogo direto e formal com o leitor que acaba sendo inserido no texto.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Freud, Derrida e Lacan: parte 1

Deve-se uma excelente homenagem ao sistema de tradução on-line da Google. Assim apresento um texto traduzido por esse recurso. Em um texto do início dos anos noventa anos ten1, Jacques Derrida pede insistentemente: "Eles querem nos fazer esquecer a psicanálise. Esquecemos a psicanálise? "Expressando preocupação com sintomas produzidos por já esquecendo no trabalho, na opinião filosófica eo público em geral. Além do Observa-se na mesma ordem - a ordem do esquecimento - no campo psicanalítico si e de suas instituições: "Alarmados com o que eu chamaria de uma vaga e flutuante (Mas a coisa é essencialmente vago, ela vive a ser flutuante, sem Contorno parado), o ar do tempo filosófica, que respiramos que podem conduzir a deslizamentos meteorologia filosofia. Ou diga-nos a cédula essa ortodoxia filosófica? Isso, para muitos filósofos e alguns "opinião pública", outra instância vago e flutuante, a psicanálise não é mais moda, depois de foi desordenadamente, elegante, depois de, no ano  /  repelido filosofia do centro, forçando o discurso filosófico como com a lógica do inconsciente, o risco de ser desalojado da sua o mais fundamental, o risco de sofrimento certezas expropriação seu solo, seus axiomas, seus padrões e sua linguagem, em suma, que filósofos considerada razão filosófica, a decisão filosófica, mesmo correndo o risco de sofrimento, de modo que a desapropriação de que combinar esse motivo, muitas vezes a consciência do sujeito ou Me, a representação, a liberdade, a autonomia, a garantia também parecia o exercício da responsabilidade filosófica genuína". A mudança de consciência operada por Freud - que a consciência já não dona da casa, que é em grande parte sujeita de forças das trevas que ela não sabe - e da necessidade de a história da razão encontra-se reinterpretado provavelmente não levou seu verdadeiro significado, na França e nos países latinos e anglo-saxões, com o ensino de Lacan que conseguiu levar a questão no mundo literário e filosófico. Este mundo foi seriamente abalados a tal ponto que ele estava começando a falar sobre o fim da filosofia. Alguns, incluindo Derrida - e para ele da maneira mais evidente e mais importante - já não pensou ou mais tempo sem psicanálise, enquanto pedindo-lhe constantemente direita. outros deve esforçar-se para esquecer este desafio perturbador tentando restaurar um pensamento que não leva em conta o progresso freudiana. A citação continua: O que aconteceu no tempo filosófico ar, se eu me aventuro a caracterização macroscópica da massa e como é que depois de um tempo ansiedade intimidados, alguns filósofos se reuniram. E hoje em sintonia com os tempos, começamos a agir como se nada tivesse acontecido, como se nada tivesse acontecido, como se a inclusão do evento na psicanálise, uma lógica do inconsciente, de "conceitos inconscientes" Da mesma forma, houve mais rigor, ainda não tinha lugar em alguns coisa como uma história da razão: como se se pudesse continuar silenciosamente o bom velho discurso iluminista, de volta para Kant, lembre-se a responsabilidade ética ou jurídica ou política do sujeito em restaurante a autoridade da consciência, o eu, o cogito reflexivo, um "eu penso" sem dor e paradoxo; como se, neste tempo de restauração filosofia é o espírito da época, porque o que está na ordem do dia no a moral da ordem agenda é um tipo de restauração vergonhoso e superficial, como se fosse, assim, para achatar os referidos requisitos razão em um discurso puramente comunicativa, informativa e rugas; como se ele voltou a ser legítimo, finalmente, a acusar de escuridão ou irracionalismo alguém complica as coisas um pouco para pensar a razão pela qual, na história do princípio da razão no caso, talvez traumática, que é algo como a psicanálise em relação a si mesmo o direito. A psicanálise é o que Derrida, ele nunca se esquece. Ele com como língua nativa com o seu link. Que não significa uma relação inequívoca. Um e outro resistir a ela, pois é resistente a um e outro. Quanto à linguagem, o relatório ao inconsciente, que usa a psicanálise me resta sempre estrangeiros e familiar. Não há relação com o inconsciente que é uma relação tensa, uma razão de resistência. mas resistência não é esquecido nem negação. As abordagens inconscientes em que a resistência, tanto à resistência que é psicanálise ar é pomba de Kant. Não há possibilidade de voo, sem resistência ar. Como Geoffrey Bennington salienta, as relações em curso Derrida com a psicanálise são originais para mais de uma título. Eles são originais no sentido de que eles estão aptos para ele. pessoa mais tem as mesmas proporções como ele para a psicanálise. Eles são também no sentido de que relata que seu trabalho tem com o pensamento Freud, ou com a de Lacan, tem uma singularidade possuem sob relata que o mesmo trabalho tem com outros pensadores. ATIVIDADE: A partir da leitura do texto apresentado faça as devidas correções na coesão e coerência do extenso de forma que aja um raciocinio lógico e racional nas idéias apresentadas no texto.

sábado, 27 de setembro de 2014

A atividade racional e suas modalidades

A filosofia distingue duas grandes modalidades da atividade racional, realizadas pela razão subjetiva ou pelo sujeito do conhecimento: a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva). A atividade racional discursiva passa por etapas sucessivas de aproximação para chegar ao conceito ou à definição do objeto. A razão intuitiva ou intuição, ao contrário, consiste num único ato do espírito que, de uma só vez, capta por inteiro e completamente o objeto. A intuição é uma visão direta e imediata do objeto do conhecimento, sem necessidade de provas ou demonstrações para saber o que conhece. Palavra derivada do verbo latino intuere, que significa “olhar atentamente, contemplar, ver claramente”. A intuição A intuição é uma visão global e completa de uma verdade, de um objeto, de um fato. Nela, de uma só vez, a razão capta todas as relações que constituem a realidade e a verdade da coisa intuída. É um ato intelectual de discernimento e compreensão, como, por exemplo: Quando um médico, graças ao conjunto de conhecimentos que possui, faz um diagnóstico em que apreende de uma só vez a doença, sua causa e o modo de tratá-la. Os psicólogos se referem à intuição usando o termo insight, que descrevem como o momento em que temos uma compreensão total, direta e imediata de alguma coisa, ou momento em que percebemos, num só lance, um caminho para a solução de um problema prático, científico, filosófico ou moral. Um exemplo de intuição pode ser encontrado no romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Riobaldo e Diadorim são dois jagunços ligados pela mais profunda amizade e lealdade, companheiros de lutas e cumpridores de uma vingança de sangue contra os assassinos da família de Diadorim. Riobaldo, porém, sente-se cheio de angústia e atormentado, pois seus sentimentos por Diadorim são confusos, como se entre eles houvesse muito mais do que amizade. Quando Diadorim é assassinado e o corpo é trazido para ser preparado para o funeral, Riobaldo descobre que Diadorim era mulher. De uma só vez, num só lance, Riobaldo compreende tudo o que havia sentido, todos pos fatos acontecidos entre eles e que lhe pareciam inexplicáveis, toda as conversas que haviam tido, todos os gestos estranhos de Diadorim (como, por exemplo, o de jamais banhar-se nos rios na companhia dos demais jagunços), e compreende, instantaneamente, a verdade: estivera apaixonado por Diadorim. O exemplo do médico e o de Riobaldo indicam que a intuição pode depender de conhecimentos anteriores e que ela ocorre no momento em que esses conhecimentos são percebidos de uma só vez, numa síntese em que aparecem articulados e organizados num todo (sua forma, seu conteúdo, suas causas, suas propriedades, seus efeitos, suas relações com outros, seu sentido). Isso significa que a intuição pode ser o momento final de um processo de conhecimento. Justamente por ser o momento de conclusão de um percurso, muitos filósofos consideram também que uma intuição pode ser o ponto inicial de um novo percurso de conhecimento em cujo ponto final haverá uma nova intuição. A intuição racional pode ser de dois tipos: intuição sensível ou empírica e intuição intelectual. A intuição sensível ou empírica é o conhecimento que temos a todo momento de nossa vida. Assim, com um só olhar ou num só ato de visão percebemos uma casa, um homem, uma mulher, uma flor, uma mesa. Num só ato, por exemplo: Capto que isto é uma flor: vejo sua cor e suas pétalas, sinto a maciez de sua textura, aspiro seu perfume, tenho-a por inteiro e de uma só vez diante de mim. A intuição sensível ou empírica é psicológica, isto é, refere-se aos estados do sujeito do conhecimento como ser corporal e psíquico individual – sensações, lembranças, imagens, sentimentos, desejos e percepções são exclusivamente pessoais, variando de pessoa para pessoa e numa mesma pessoa em decorrência de variações em seu corpo, em sua mente ou nas circunstâncias em que o conhecimento ocorre. Assim, a marca da intuição empírica é sua singularidade: por um lado, está ligada à singularidade do objeto intuído (ao “isto” oferecido à sensação e à percepção) e, por outro, está ligada à singularidade do objeto que intui (aos meus estados psíquicos não capta o objeto em sua universalidade, a a experiência intuitiva não é transferível para outro objeto. Riobaldo teve uma intuição empírica. A intuição intelectual difere da sensível justamente por sua universalidade e necessidade. Quando penso: “Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo”, sei, sem necessidade de provas e demonstrações, que isto é verdade e que é necessário que seja sempre assim, ou que é impossível que não seja sempre assim. Ou seja, tenho conhecimento intuitivo princípio da contradição. Exemplo: B1- Quando digo: “O amarelo é diferente do azul”, sei, sem necessidade de provas e demonstrações, que há diferenças entre, a cor amarela e a cor azul, mas vejo, na intuição intelectual, a diferença entre cores. B2- Quando afirmo: O todo é maior do que as partes”, sei, sem necessidade de provas e demonstrações, que isto é verdade porque intuo uma forma necessária de relação entre as coisas. A intuição intelectual é o conhecimento direto e imediato dos princípios da razão (identidade, contradição, terceiro excluído, razão suficiente), os quais, por serem princípios, não podem ser demonstrados (para demonstrá-los, precisaríamos de outros princípios e para demonstrar estes outros princípios precisaríamos de outros, num processo interminável, que nos impediria de saber com certeza a verdade de um princípio). Alguns filósofos afirmam também que conhecemos por intuição as ideias simples, isto é, aquelas que não são compostas de outras e não precisam de outras para ser conhecidas. Justamente porque não dependem de outros conhecimentos ou de outras ideias, as ideias simples são apreendidas num ato intuitivo. Por outro lado, como a intuição pode ser o ponto final de um processo de conhecimento, ela é também a apreensão intelectual das relações necessárias entre as ideias e entre os seres, e entre as ideias e as coisas de que são ideias. Mito da caverna A história da Filosofia, os dois exemplos mais célebres de intuição intelectual encontram-se em Platão (séculos IV a. C.) e em Descartes (século XVII). A narrativa do Mito da Caverna, Platão descreve o que se passa com o prisioneiro que vê a luz do Sol e as coisas e o compara ao filósofo que vê a luz do bem e as ideias verdadeiras. O prisioneiro tem uma intuição empírica (tudo o que conhece, conhece por sensação ou por percepção sensorial) e o filósofo tem uma intuição empírica (tudo o que conhece, conhece por sensação ou por percepção sensorial) e o filósofo tem uma intuição intelectual (é seu intelecto ou sua inteligência que conhece as ideias verdadeiras), mas ambos têm um conhecimento intuitivo porque direto, imediato, sem necessidade de demonstrações, argumentos e provas.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

SEMIÓTICA DO TEXTO

3.1texto 5 – SEMIÓTICA DO TEXTO Conceito A Semiótica do texto é o de compreender a os fundamentos teóricos e analíticos na produção de um texto. Conceito de percurso de sentido gerativo o texto verbal e texto não-verbal, no contexto das práticas sociais em que se desenvolvem. TÓPICO: Percurso Gerativo de Sentido Aspectos pertinentes: · nível fundamental: · sintaxe narrativa · semântica narrativa · sintaxe discursiva · semântica discursiva · enunciação · tematização · figurativização · coerência textual · semi-simbolismo · discurso · contexto sócio-histórico 3.1.1- Percurso gerativo de sentido e níveis de análise Princípio: o texto pode ser qualquer coisa que dê origem a significação. mais concreto e complexo. O níveis são: · nível profundo ou fundamental (simples e abstrato) · nível narrativo · nível discursivo (mais concreto e mais complexo) Fiorin (1997) nos apresenta o seguinte esquema do percurso gerativo de sentido: mais concreto e complexo. O níveis são: · nível profundo ou fundamental (simples e abstrato) · nível narrativo · nível discursivo (mais concreto e mais complexo) Fiorin (1997) nos apresenta o seguinte esquema do percurso gerativo de sentido: componentes do sentido das palavras, e a interpretação dos enunciados e de outros símbolos que servem a comunicação humana. 3.2NÍVEL FUNDAMENTAL ou NÍVEL DA ESTRUTURA FUNDAMENTAL Conceito: o nível fundamental é a primeira etapa do percurso gerativo de sentido e é onde estão localizadas as categorias semânticas que estão na base de construção do texto, e onde surge a significação como uma oposição semântica mínima. 3.2NÍVEL NARRATIVO ou das ESTRUTURAS NARRATIVAS. Conceitos: nível narrativo tem-se a organização da narrativa sob o ponto de vista de um sujeito que simula uma história, o fazer do homem que opera transformações no mundo, e caracteriza-se pelo significado que tem um objeto concreto para o sujeito. 3.3NÍVEL DISCURSIVO ou das ESTRUTURAS DISCURSIVAS Conceito: o discursivo ou das estruturas discursivas, é o mais superficial e mais próximo da organização textual. Nele, o sujeito da enunciação faz uma série de escolhas de pessoas, figuras, espaço e tempo e dá concretude a narrativa, transformando-a em discurso, criando uma ilusão de verdade, de realidade.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Racconti di Natale; Jean Paul Sartre

Siccome oggi è Natale, avete il diritto di esigere che vi si mostri il presepe. Eccolo. Ecco la Vergine ed ecco Giuseppe ed ecco il bambino Gesù. L’artista ha messo tutto il suo amore in questo disegno ma voi lo troverete forse un po’ naif. Guardate, i personaggi hanno ornamenti belli, ma sono rigidi: si direbbero delle marionette. Non erano certamente così. Se foste come me, che ho gli occhi chiusi. Ma ascoltate: non avete che da chiudere gli occhi per sentirmi e vi dirò come li vedo dentro di me. La Vergine è pallida e guarda il bambino. Ciò che bisognerebbe dipingere sul suo viso è uno stupore ansioso che non è apparso che una volta su un viso umano. Poiché il Cristo è il suo bambino, la carne della sua carne, e il frutto del suo ventre. L’ha portato nove mesi e gli darà il seno: e il suo latte diventerà il sangue di Dio. E in certi momenti, la tentazione è così forte che dimentica che è Dio. Lo stringe tra le sue braccia e dice: piccolo mio! Ma in altri momenti, rimane interdetta e pensa: Dio è là e si sente presa da un orrore religioso per questo Dio muto, per questo bambino terrificante. Poiché tutte le madri sono così attratte a momenti davanti a questo frammento ribelle della loro carne che è il loro bambino e si sentono in esilio davanti a questa nuova vita che è stata fatta con la loro vita e che popolano di pensieri estranei. Ma nessun bambino è stato più crudelmente e più rapidamente strappato a sua madre poiché egli è Dio ed è oltre tutto ciò che lei può immaginare. Ed è una dura prova per una madre aver vergogna di sé e della sua condizione umana davanti a suo figlio. Ma penso che ci sono anche altri momenti, rapidi e difficili, in cui sente nello stesso tempo che il Cristo è suo figlio, il suo piccolo, e che è Dio. Lo guarda e pensa: “Questo Dio è mio figlio. Questa carne divina è la mia carne. E’ fatta di me, ha i miei occhi e questa forma della sua bocca è la forma della mia. Mi rassomiglia. E’ Dio e mi assomiglia. E nessuna donna ha avuto dalla sorte il suo Dio per lei sola. Un Dio piccolo che si può prendere nelle braccia e coprire di baci, un Dio caldo che sorride e respira, un Dio che si può toccare e che vive”. Ed è in quei momenti che dipingerei Maria, se fossi pittore, e cercherei di rendere l’espressione di tenera audacia e di timidezza con cui protende il dito per toccare la dolce piccola pelle di questo bambino-Dio di cui sente sulle ginocchia il peso tiepido e che le sorride. Questo è tutto su Gesù e sulla Vergine Maria. E Giuseppe? Giuseppe, non lo dipingerei. Non mostrerei che un’ombra in fondo al pagliaio e due occhi brillanti. Poiché non so cosa dire di Giuseppe e Giuseppe non sa che dire di se stesso. Adora ed è felice di adorare e si sente un po’ in esilio. Credo che soffra senza confessarselo. Soffre perché vede quanto la donna che ama assomigli a Dio, quanto già sia vicino a Dio. Poiché Dio è scoppiato come una bomba nell’intimità di questa famiglia. Giuseppe e Maria sono separati per sempre da questo incendio di luce. E tutta la vita di Giuseppe, immagino, sarà per imparare ad accettare. Miei buoni signori, questa è la Sacra Famiglia. Ora apprenderemo la storia di Bariona poiché sapete che vuole strangolare quel bambino. Corre, si affretta ed eccolo arrivato. Ma prima di farvelo vedere, ecco una piccola canzone di Natale

terça-feira, 22 de julho de 2014

Nova divisão da Gramática Brasileira

A gramática da língua portuguesa é dividida em FONÉTICA , MORFOLOGIA, SINTAXE, MORFOSINTAXE E SEMÂNTICA A fonética é o estudo do som da língua. Sílaba tônica O estudo morfológico é o estudo das letras e das classes de palavras. Principais classes de palavras: Substantivo e Verbo A sintaxe e o estudo da frase e oração de formato simples. Termos essenciais: Sujeito e Predicado A morfossintaxe é o estudo do período e sua formação complexa. Período simples (constituído de uma frase) e Período composto (constituído de uma oração) A semântica é o estudo do sentido das palavras.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O BURACO

Pocha não me contenho em dizer que apreenderam meu carro semanas atrás Então fui lá retira-lo achei que era só mete a mão no buraco e tirá mas pensem que não encontrei nada enviei a mão cada vez mais já tinha entrado o braço e nada de encontrar contyinuei enfiando a mão e o braço e o tronco as pernas quando me deparei estava num posso sem fundo o misero buraquinho tinha me dragado Então compreendi que o buraco é mais embaixo ativi-me choroso

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Notícia Gramática pós-contemporânea: faça parte ...

Ao Linguista compete a tarefa de formular explicações sobre o mecanismo subjacente à linguagem. Tal tarefa, em última instância, consiste da formulação da gramática de uma determinada língua. Entendemos que uma gramática deve explicitar os princípios e as características da língua analisada. Tal proposta deve explicar todos os enunciados que podem ocorrer em uma determinada Língua e também exclui todos os enunciados que não sejam atestados. O termo gramática é tradicionalmente utilizado em referência às gramáticas prescritivas ou normativas. Temos também a gramática descritiva que tem por objetivo descrever as observações linguísticas atestadas entre os falantes de uma determinada Língua. Sem prescrever normas ou definir padrões em termos de julgamento de correto ou incorreto, busca-se documentar uma Língua tal como ela se manifesta no momento. Outra gramática que devemos destacar é a gerativa ou gramática-transformacional que contribui para a mudança de foco teórico e metodológico da Linguística do século XX. Tal proposta teórica assume que a Linguística interessa o estudo da competência. Assim sendo o uso que o falante faz de sua Língua e denominado desempenho que relaciona-se ao que Saussure denominou fala. Portanto, a grande diferença teórica entre língua – competência e fala – desempenho pauta-se no argumento de Chomsky de que o conhecimento Linguístico do falante transcende qualquer corpus. Então Chomsky argumenta que a Linguística pode contribuir para a compreensão da natureza da organização da mente humana. Diante disso propomo-nos o estudo da Linguística para a construção de uma gramática pós-contemporânea, pois entendamos que a gramática contemporânea, a exemplo de José de Nicolas, satisfez o anseio da geração do século passado. Devemos todo o respeito e admiração a esses intelectuais que com brilhantismo desenvolveram seus estudos. Todavia a pós-contemporaneidade chegada com a popularização midiática nos faz lançarmos ao estudo e a formulação de uma gramática que atenda aos interesses da nova geração, século XXI, que vive em intensa velocidade de comunicação. SAIBA MAIS: GIEL- Grupo Independente de Estudos Linguísticos Ao Linguista compete a tarefa de formular explicações sobre o mecanismo subjacente à linguagem. Tal tarefa, em última instância, consiste da formulação da gramática de uma determinada língua. Entendemos que uma gramática deve explicitar os princípios e as características da língua analisada. Tal proposta deve explicar todos os enunciados que podem ocorrer em uma determinada Língua e também exclui todos os enunciados que não sejam atestados. O termo gramática é tradicionalmente utilizado em referência às gramáticas prescritivas ou normativas. Temos também a gramática descritiva que tem por objetivo descrever as observações linguísticas atestadas entre os falantes de uma determinada Língua. Sem prescrever normas ou definir padrões em termos de julgamento de correto ou incorreto, busca-se documentar uma Língua tal como ela se manifesta no momento. Outra gramática que devemos destacar é a gerativa ou gramática-transformacional que contribui para a mudança de foco teórico e metodológico da Linguística do século XX. Tal proposta teórica assume que a Linguística interessa o estudo da competência. Assim sendo o uso que o falante faz de sua Língua e denominado desempenho que relaciona-se ao que Saussure denominou fala. Portanto, a grande diferença teórica entre língua – competência e fala – desempenho pauta-se no argumento de Chomsky de que o conhecimento Linguístico do falante transcende qualquer corpus. Então Chomsky argumenta que a Linguística pode contribuir para a compreensão da natureza da organização da mente humana. Diante disso propomo-nos o estudo da Linguística para a construção de uma gramática pós-contemporânea, pois entendamos que a gramática contemporânea, a exemplo de José de Nicolas, satisfez o anseio da geração do século passado. Devemos todo o respeito e admiração a esses intelectuais que com brilhantismo desenvolveram seus estudos. Todavia a pós-contemporaneidade chegada com a popularização midiática nos faz lançarmos ao estudo e a formulação de uma gramática que atenda aos interesses da nova geração, século XXI, que vive em intensa velocidade de comunicação. Compartilhe isso: Twitter Facebook Google Loading... Leave a Reply Enter your comment here... Search for: Search for:

sexta-feira, 18 de abril de 2014

SERVIÇO: INTERNET GRATÍS

O Brasil possui o melhor sistema de internet gratís do Mundo, pois basta ter um telefone que a conexão é possivel seja lá onde for. No entanto, para que seja possível faz se necessário à intalação do discador IG que pode ser obtido gratuitamente através do Baixaki ou por cd de instalação. É possível sim. Veja com:
http://www.baixaki.com.br/download/discador-ig.htm A conexão pelo discador iG é feita por ligação local na grande maioria das cidades brasileiras (veja números de telefone do iG) o que permite aos usuários navegarem na internet discada com pouco custo nos horários de tarifação reduzida.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

FICHAMENTO: KOCK, Ingedore Villaça. Lingüística Aplicada ao Português: Sintaxe, ed. Cortez, 11 edição, 2002

1 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA FRASE Conceito: costuma-se entender por frase a expressão verbal de um pensamento, ou seja, todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Por meio dela, podem-se espressar juízo, descrever ações, estados ou denômenos, transmitir apelos ou ordens, exteriorizar emoções. Toda frase consiste em uma organização, uma combinação de elementos lingüísticos agrupados segundo certos princípios, que a caracterizam como uma estrutura. Aos diversos “modos de dizer” é que se denomina tipos de frases (T). Assim sendo, a primeira regra de constituição de toda e qualquer frase de uma língua é: F = T + P F = frase T = tipo de frases P = proporção ou oração Todas as línguas podem ser descritas a partir de um conjunto de fórmulas semelhantes – denominadas de regras de reescritura, de estrutura frasal ou de base – cuja função consiste em indicar a estrutura subjacente, elementar e abstrata dos elementos que compõem a proposição, especificando e formalizando as relações de dominância e de precedência existentes entre esses elementos. 1.2 Princípios de Organização da Estrutura Frasal Determinação dos elementos do português: Classes Possibilidades combinatórias MÉTODO Verificar a possibilidade de decomposição da proposição em unidades menores e de detectar a equivalência entre essas unidades. PROCEDIMENTO Procedimento da comutação. Tarefas: a) Segmentação – determinar os subconjuntos em que pode ser decomposta a proposição; b) Substituição – verificar quais desses subconjuntos exercem a mesma função EXEMPLO: 1. Pedro está diante da vitrine de uma joalheria. 2. A polícia deteve vários suspeitos do furto. 3. A criancinha doente adormeceu. 4. Meu filho sonha ansiosamente com a noite de Natal. 5. Você levará a encomenda. Pedro está diante da vitrine de uma joalheiria. deteve vários suspeitos do furto adormeceu. sonha ansiosamente com o dia de Natal. levará a encomenda Pedro O policial está diante da vitrine de uma joalheoiria. A criancinha Meu filho Você Em cada subconjunto há elementos equivalentes, visto que, ao se fazer a permuta, a integridade da oração se mantêm. Cada um destes elementos constitui uma unidade sintático-semântica: o sintagma.

domingo, 9 de março de 2014

Grande Sertão: Veredas - Guimarães Rosa

Grande Sertão :Veredas - travessia que Riobaldo, narrador-personagem, faz em suas memórias a fim de narrar suas vivências a um "senhor" durante três dias. Travessia que Guimarães Rosa faz através do caráter insólito e ambíguo do homem, tornando uma experiência individual (Riobaldo ) em caráter universal - "o sertão é o mundo". A primeira parte do romance (até aproximadamente à página 80), Riobaldo faz um relato "caótico" e desconexo de vários fatos (aparentemente sem relações entre si ), sempre expondo suas inquietações filosóficas (reflexões sobre a vida, a origem de tudo, Deus, Diabo, ...) -Eu queria decifrar as coisas que são importantes. E estou contando não é uma vida de sertanejo, seja se fôr jagunço, mas a matéria vertente. "O discurso ambivalente de Riobaldo (...) se abre a partir de uma necessidade, verbalizada de maneira interrogativa". No entanto, há uma grande dificuldade em narrar e organizar seus pensamentos : Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que se já passaram. Mas pela astúcia que tem certas coisas passadas - de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. É o compadre Quelemém de Góis que lhe socorre em suas dúvidas, mas não de forma satisfatória, daí a sua necessidade de narrar. A partir da página 80, Riobaldo começa a organizar suas memórias. Fala da mãe Brigi, que o obrigava à esmolação para a paga de uma promessa. É nessa ocasião, à beira do "Velho Chico", que Riobaldo se encontra pela primeira vez com o garoto Reinaldo, fazendo juntos uma travessia pelo rio São Francisco. Riobaldo fica fascinado com a coragem de Reinaldo, pois como este afirma : "sou diferente (...) meu pai disse que eu careço de ser diferente (...). A mãe de Riobaldo vem a falecer, sendo ele levado à fazenda São Gregório, de seu padrinho Selorico Mendes. É lá que Riobaldo toma contato com o grande chefe Joca Ramiro, juntamente com os chefes Hermógenes e Ricardão. Selorico Mendes envia o seu afilhado ao Curralinho, a fim de que tivesse contato com os estudos. Posteriormente, assume a função de professor de Zé Bebelo (fazendeiro residente no Palhão com pretensões políticas. Zé Bebelo, querendo pôr fim aos jagunços que atuavam no sertão mineiro, convida Riobaldo a participar de seu bando. Riobaldo troca as letras pelas armas. É desse ponto que começa suas aventuras pelo norte de Minas, sul da Bahia e Goiás como jagunço e depois como chefe. O bando de Zé Bebelo faz combate com Hermógenes e seus jagunços, onde este acaba por fugir. Riobaldo deserta do bando de Zé Bebelo e acaba por encontrar Reinaldo ( jagunço do bando de Joca Ramiro), ingressando no bando do "grande chefe". A amizade entre Riobaldo e Reinaldo acaba por se tornar sólida , onde Reinaldo revela o seu nome - Diadorim - pedindo-lhe segredo. Juntamente com Hermógenes , Ricardão e outros jagunços , combate contra as tropas do governo e de Zé Bebelo . Depois de um conflito com o bando de Zé Bebelo, o bando liderado por Hermógenes fica acuado, acabando-se por se separar , reunindo-se posteriormente . O chefe Só Candelário acaba por integrar-se ao bando de Hermógenes , tornando-se líder do bando até o encontro com Joca Ramiro . Nessa ocasião , Joca Ramiro presenteia Riobaldo com um rifle , em reconhecimento à sua boa pontaria (a qual lhe faz valer apelidos como "Tatarana" e "Cerzidor") . O grupo de Joca Ramiro acaba por se dividir para enfrentar Zé Bebelo , conseguindo capturá-lo . Zé Bebelo é submetido a julgamento por Joca Ramiro e seus chefes - Hermógenes , Ricardão, Só Candeário , Titão Passos e João Goanhá - acabando a ser condenado ao exílio em Goiás . Depois do julgamento, o bando do grande chefe se dispersa, Riobaldo e Diadorim acabam por seguir o chefe Titão Passos. Posteriormente, o jagunço Gavião- Cujo vai ao encontro do grupo de Titão Passos para informar a morte de Joca Ramiro, que foi assassinado à traição por Hermógenes e Ricardão ("os judas"). Riobaldo fica impressionado com a reação de Diadorim diante da notícia. Os jagunços se reúnem para combaterem os judas . Por essa época , Riobaldo tem um caso com Nhorinhá (prostitutriz), filha de Ana Danúzia. Conhece Otacília na fazenda Santa Catarina, onde tem intenções verdadeiras de amor. Diadorim, em determinada ocasião, por ter raiva de Otacília, chega a ameaçar Riobaldo com um punhal. Medeiro Vaz junta-se ao bando para a vingança, assumindo a chefia. Inicia-se a travessia do Liso do Sussuarão. O bando não agüenta a travessia e acaba por retornar. Medeiro Vaz morre. Zé Bebelo retorna do exílio para ajudar na vingança contra os judas, tomando a chefia do bando. Por suas andanças, o bando de Zé Bebelo chega à fazenda dos Tucanos, onde são encurralados por Hermógenes. Momentos de grande tensão. Zé Bebelo envia dois homens para informarem a presença de jagunços naquele local. Riobaldo desconfia de uma possível traição com esse ato. O bando de Hermógenes fica acuado pelas tropas do governo e os dois lados se unem provisoriamente para escaparem dos soldados . Zé Bebelo e seus homens fogem à surdina da fazenda, deixando os hermógenes travando combate com os soldados. Riobaldo oferece a pedra de topázio a Diadorim, mas este recusa, até que a vingança tenha sido consumada . Os bebelos chegam às Veredas-Mortas. É um dos pontos altos do romance, onde Riobaldo faz o pacto com o Diabo para vencerem os judas. Riobaldo acaba assumindo a chefia do bando com o nome de "Urutu-Branco"; Zé Bebelo sai do bando. Riobaldo dá a incumbência a "seô Habão" para entregar a pedra de topázio a Otacília, firmando o compromisso de casamento. O chefe Urutu-Branco acaba por reunir mais homens ( inclusive o cego Borromeu e o menino pretinho Gurigó). À procura dos hermógenes, fazem a penosa travessia do Liso do Sussuarão, onde Riobaldo sofre atentado por Treciano, que é morto pelo próprio chefe. Atravessado o Liso, Riobaldo chega em terras baianas, atacando a fazenda de Hermógenes e aprisionando sua mulher . Retornam aos sertões de Minas, à procura dos judas. Encurralam o bando de Ricardão nos Campos do Tamanduá-tão, onde o Urutu-Branco mata o traidor. Encontro dos hermógenes no Paredão. Luta sangrenta. Diadorim enfrenta diretamente Hermógenes, ocasionando a morte de ambos. Riobaldo descobre então que Diadorim se chama Maria Deodorina da Fé Bittancourt Marins, filha de Joca Ramiro. Riobaldo acaba por adoecer (febre-tifo). Depois de se restabelecer, fica sabendo da morte de seu padrinho e herda duas fazendas suas. Vai ao encontro de Zé Bebelo, o qual o envia com um bilhete de apresentação a Quelemém de Góis : Compadre meu Quelemém me hospedou , deixou meu contar minha história inteira. Como vi que ele me olhava com aquela enorme paciência - calma de que minha dor passasse; e que podia esperar muito longo tempo. O que vendo, tive vergonha, assaz . Mas , por fim , eu tomei coragem , e tudo perguntei: -"O senhor acha que a minha alma eu vendi , pactário?! " Então ele sorriu, o pronto sincero, e me vale me respondeu : -"Tem cisma não. Pensa para diante. Comprar ou vender, às vezes, são as ações que são as quase iguais ..." (...) Cerro. O senhor vê. Contei tudo. Agora estou aqui, quase barranqueiro. (...) Amável senhor me ouviu, minha idéia confirmou: que o Diabo não existe. Pois não? O senhor é um homem soberano , circunspecto. Amigos somos. Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se fôr ... Existe é homem humano. Travessia.
cOMPRE O LIVRO: CLIQUE AQUI. 4 - Linguagem Em Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa faz uma recriação da linguagem , "recondicionando-a inventivamente, saindo do lugar-comum a fim de dar maior grandeza ao discurso. Nu da cintura para os queixos (ao invés de nu da cintura para cima) e ainda Não sabiam de nada coisíssima (no lugar de não sabiam de coisa nenhuma) constituem exemplos do apuramento da linguagem roseana. Toda a narrativa é marcada pela oralidade (Riobaldo conta seus casos a um interlocutor), portanto, sem possibilidades de ser reformulado, já que é emitido instantaneamente. Ainda tem-se as dúvidas do narrador e suas divagações, onde é percebido a intenção de Riobaldo em reafirmar o que diz utilizando a própria linguagem . O falar mineiro associado a arcaísmos, brasileirismos e neologismos faz com que o autor de Sagarana extrapole os limites geográficos de Minas. A linguagem ultrapassa os limites "prosaicos" para ganhar dimensão poético-filosófica (principalmente ao relatar os sentimentos para com Diadorim ou a tirar conclusões sobre o ocorrido através de seus aforismos). 4.1 - Aforismos 1. Viver é muito perigoso 2. Deus é paciência 3. Sertão. O senhor sabe : sertão 'onde manda quem é forte , com as astúcias . 4. ...sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar . 5. ...toda saudade é uma espécie de velhice 6. Jagunço é isso . Jagunço não se escabreia com perda nem derrota - quase tudo para ele é o igual. 7. Deus existe mesmo quando não há . Mas o demônio não precisa de existir para haver . 8. Viver é um descuido prosseguido . 9. sertão é do tamanho do mundo 10. Vingar , digo ao senhor : é lamber , frio , o que o outro cozinhou quente demais . 11. Quem desconfia , fica sábio . 12. Sertão é o sozinho . 13. Sertão : é dentro da gente . 14. ...sertão é sem lugar . 15. Para as coisas que há de pior , a gente não alcança fechar as portas . 16. Vivendo , se aprende ; mas o que se aprende , mais , é só a fazer outras maiores perguntas . 17. ...amor só mente para dizer maior verdade . 18. Paciência de velho tem muito valor . 19. Sossego traz desejos . 20. ... quem ama é sempre muito escravo , mas não obedece nunca de verdade . 5 - Estrutura de Narrativa I - TEMPO Psicológico . A narrativa é irregular ( enredo não linear), sendo acrescidos vários casos pequenos. II - FOCO NARRATIVO Primeira pessoa - narrador-personagem - utilizando-se do discurso direto e indireto livre. III - ESPAÇO A trama ocorre no sertão mineiro (norte) , sul da Bahia e Goiás . No entanto , por se tratar de uma narrativa densa , repleta de reflexões e divagações , ganha um caráter universal - "o sertão é o mundo". IV PERSONAGENS · PRINCIPAL: Riobaldo : personagem-narrador que conta sua estória a um doutor que nunca aparece. Riobaldo sente dificuldades em narrar, seja por sua precariedade em organizar os fatos , seja por sua dificuldade em entendê-los. Relata sua infância, a breve carreira de professor (de Zé Bebelo ), até sua entrada no cangaço (de jagunço Tatarana a chefe Urutu-Branco), estabelecendo-se às margens do São Francisco como um pacato fazendeiro. · SECUNDÁRIOS: Diadorim: é o jagunço Reinaldo, integrante do bando de Joca Ramiro. Esconde sua identidade real (Maria Deodorina) travestindo-se de homem. Sua identidade é descoberta ao final do romance, com sua morte. Zé Bebelo: personalidade com anseios políticos que acaba por formar bando de jagunços para combater Joca Ramiro. sai perdedor, sendo exilado para Goiás e acaba por retornar com a morte do grande chefe para vingar o seu assassinato. Joca Ramiro: é o maior chefe dos jagunços, mostrando um senso de justiça e ponderação no julgamento de Zé Bebelo, sendo bastante admirado . Medeiro Vaz : chefe de jagunços que se une aos homens de Joca Ramiro para combater contra Hermógenes e Ricardão por conta da morte do grande chefe . Hermógenes e Ricardão: são os traidores, sendo chamados de "judas", que acabam por matar Joca Ramiro. Muitos jagunços acreditavam que Hermógenes havia feito o pacto com o Diabo . Só Candelário: outro chefe que ajuda na vingança. Possuía grande temor de contrair lepra. Quelemém de Góis: compadre e confidente de Riobaldo, que o ajuda em suas dúvidas e inquietações sobre o Homem e o mundo.
· AS TRÊS FACES AMOROSSAS DE RIOBALDO: Nhorinhá : prostituta, representa o amor físico. O seu caráter profano e sensual atrai Riobaldo, mas somente no aspecto carnal. Otacília: contrária a Nhorinhá , Riobaldo destina a ela o seu amor verdadeiro (sentimental). É constantemente evocada pelo narrador quando este se encontrava desolado e saudoso durante sua vida de jagunço. Recebe a pedra de topázio de "seô Habão", simbolizando o noivado. Diadorim : representa o amor impossível, proibido. Ao mesmo tempo em que se mostra bastante sensível com uma bela paisagem, é capaz de matar a sangue frio. É ela que causa grande conflito em Riobaldo, sendo objeto de desejo e repulsa (por conta de sua pseudo identidade). 6- BIBLIOGRAFIA ROSA , João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro, Nova Fronteira , 1986 . BOSI , Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo, Cultrix , 1988. CASTRO, Nei Leandro de. Universo e Vocabulário do Grande Sertão, 20 ed. , Rio de Janeiro, Achiamé, 1982 . Jorge Alberto
Assista ao filme: clique aqui

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O PROFESSOR E A ESCOLA

1- DEBATE SOBRE A PROLETARIZAÇÃO DO PROFESSOR Defina o fenômeno que passou a ser chamado de processo de proletarização do professor? R: O fenômeno de proletarização do professor está inserido nos debates no seio da comunidade educativa, e consiste na deteriorização das condições de trabalho nas quais o professor esperava alcançar status. Essa tese básica da proletarização do professor, é sustentada por CONTRERAS, que define como “o trabalho docente sofreu uma subtração progressiva de uma série de qualidades que conduziram os professores à perda de controle e sentido sobre o próprio trabalho, ou seja, à perda de autonomia. Como tenta mostrar em seu livro, o que está em jogo na perda de autonomia dos professores é tanto o controle técnico ao qual possam estar submetidos como a desorientação ideológica à qual possam se ver mergulhados”. (pg. 33) CRÍTICA AO MODELO CAPITALISTA JIMÉNEZ JAÉN (1988) “tem como base teórica a análise marxista das condições de trabalho do modo de produção capitalista e o desenvolvimento e aplicação dessas propostas realizadas por BRAVERMAN (1974). A partir sobretudo do trabalho deste autor, foi analisada a lógica racionalizadora das empresas e da produção em geral. Com o objetivo de garantir o controle sobre o processo produtivo, este era subdividido em processos cada vez mais simples, de maneira que os operários eram especializados em aspectos cada vez mais reduzidos da cadeia produtiva, perdendo deste modo a perspectiva de conjunto, bem como a destrezas que anteriormente necessitavam para o trabalho”. (pg. 34) O TAYLORISMO O taylorismo toma seu nome da obra de Taylor (1911), The principles and methods of scientific management, A “gestão científica do trabalho” consiste na decomposição do mesmo em tarefas e rotinas mínimas, com a especificação de ações e medidas de tempo de execução para cada uma delas e com a atribuição da organização “científica” no trabalho supõe o surgimento de novas figuras na hierarquia da organização, em especial a dos gestores científicos, que planejam o trabalho, e o dos inspetores ou supervisores, que verificam o enquadre dos funcionários às especificações de tarefas e tempo de execução. O taylorismo supunha a aplicação à empresa dos valores e práticas reinantes na ciência daquela época: a fragmentação e a atomização (a decomposição de qualquer processo ou fenômeno em suas partes mais elementares), a medição e controle sobre os fenômenos (neste caso, um fenômeno social como é a organização do trabalho). Uma análise recente do fenômeno do taylorismo pode ser encontrada em Allen et al (1992); Salaman (1992). Para sua incidência na educação, ver Ângulo (1989); Varela (1982) (pg. 34) Como explicou GIMENO (1990), a atuação docente não é um assunto de decisão unilateral do professor ou professora, tão-somente, não se pode entender o ensino atendendo apenas os fatores visíveis em sala de aula. O ensino é um jogo de “práticas aninhadas”, onde fatores históricos, culturais, sociais, institucionais e trabalhistas tomam parte, junto com os individuais. Deste ponto de vista, os docentes são simultaneamente veículo através dos quais se concretizam os influxos que geram todos estes fatores, e criadores de respostas mais ou menos adaptativas ou críticas a esses mesmos fatores. (pg. 75) Três dimensões da profissionalidade: a) a obrigação moral b) o comportamento com a comunidade c) a competência profissional A) a obrigação moral O PROFESSOR esta comprometido com todos os seus alunos e alunas em seu desenvolvimento como pessoas, mesmo sabendo que isso costuma causar tensões e dilemas: é preciso atender o avanço na aprendizagem de seus alunos, enquanto que não se pode esquecer das necessidades e do reconhecimento do valor que, como pessoas, lhe merece todo o alunado. (pg. 76) TOM (1984) Justificou também o ensino como um trabalho moral, baseando-se em dois motivos: A) Atua-se em relação de desigualdade com os alunos, a qual apenas se sustenta porque se confia em que essa desigualdade não será usada contra a parte mais fraca da relação, mas, ao contrário, para que possam desenvolver recursos e capacidades que os tornem independentes. B) Pretendem-se coisas que só adquirem sentido a partir de uma perspectiva moral: exerce-se influência sobre outros, pretende-se ensinar coisas que só podem ser justificadas por seu desejo, por seu valor. (pg. 77) A ESCOLA Os alunos são os entes principais do processo de aprendizagem a esses que todos os outros entes devem centrar seus objetivos e metas a cerem alcançadas de forma a possibilitar que o alunado desenvolva o conhecimento racional e lógico. O ambiente de ensino deve ser adequado e salubre, a limpeza do ambiente, a organização da estrutura física deve ser adequada para a faixa etária deve-se ter um bom ambiente de recreação, e lazer e para a pratica esportiva. No livro “Bases para a construção de uma Nova Organização Escolar”, o escritor Alexandre Thomaz Vieira, disserta sobre “A Aprendizagem dos alunos sob a influência da Concepção de Organização. Nesse texto o escritor disserta sobre a nova ótica mundial do avanço crescente das tecnologias de informação e comunicação e que estão presente em nosso ambiente, possibilitando “um aprimoramento dos meios de comunicação e disseminação de novos conhecimentos” e nesse contexto social os alunos então em meio de um turbilhão constante de formas de informação que evidenciam a eficiência a nível de realidade centrada no conhecimento. Portanto faz-se necessário a conscientização sobre essa nova dinâmica, o que tornaria possível o domínio do individuo das capacidades de manter-se atualizado e de convívio harmônico em sociedade. Um grande exemplo pode ser visto no filme “Escritores da Liberdade” em que trata da inclusão de pós-adolescentes de uma escola pública no subúrbio de Nova York. A marginalização é a condição propicia para o desenvolvimento de uma psicologia social agressiva, preconceituosa e autodestrutível. A professora recém-chegada a Instituição dissemina um novo conhecimento. A partir da autoanálise pós-adolescentes são levados a escreverem seu próprio diário, com isso construíram uma nova visão de mundo, possibilitando uma mudança nas características psicológicas deles que conseguem ser reinseridos no meio social de forma a concluírem o ginásio e ingressarem em uma universidade. Agora nos corpos da Lei de Diretrizes e Base da Educação Brasileira (1996) na seção III, por exemplo, que aborda o Ensino Fundamental, impõe regras ou mesmo legitima normas mínimas para que o professor desenvolva um trabalho ético. Como o professor do ensino fundamental de português deve desenvolver em seus alunos o pleno domínio da leitura e da escrita. Assim, como na mesma lei na seção II, que rege o Ensino Infantil não e discriminado um objetivo o ensino infantil, ou seja, uma base mínima para que possam ter o desenvolvimento nas series seguintes do ensino fundamental mais proveitoso, pois ler-se no artigo que o professor só deve fazer um acompanhamento dos alunos. Esse artigo permite que muitos desses profissionais sirvam de domadores de alunos em sala de aula. Assim, ficam especializados em domarem ou mesmo em só cuidar dos alunos em sala de aula, ficando a critério dos profissionais do ensino fundamental o desenvolvimento da leitura e da escrita. Essa lacuna torna o trabalho do professor de português do ensino fundamental, por exemplo, mais desafiador e dificultoso em que a superação de dificuldades de linguagem e de aprendizado leva muitos educadores a um desafio maior. Portanto, muitas escolas Públicas alfabetizam seus alunos apenas a partir do ensino fundamental, isso se ocorrer de um bom professor dedicado tornar a maioria leitores e escritores críticos. Essa dificuldade não é só do professor de língua, mas abrange-se o matemática, história, geografia, ciências que encontram dificuldade em desenvolver o raciocinam de alunos que não estão acostumados a raciocinar em pensar de forma lógica nas series iniciais, pois apenas são mantidos em sala e distraídos com brincadeiras. Cito um trecho do artigo Gestão e Tecnologia, que justifica a influencia do profissional da educação: A maneira como as organizações operam, sendo mais ou menos sensíveis e interativas às mudanças no ambiente, acabam por influenciar o processo de formação do indivíduo e de como ele percebe a realidade ao seu redor. Quando transferimos esses pressupostos para o ambiente escolar, relacionando a forma de a escola organizar-se a e a sua influência sobre o aluno, para que este possa melhor perceber a realidade ao seu redor e saber operá-la mais eficientemente, tomamos consciência da importância de as escolas operarem organizacionalmente de maneira mais permeável ao conhecimento, que está em constante evolução. (VIEIRA, pg. 62) O bom profissional professor do ensino fundamental deve ter conhecimentos desse obstáculo que permeia o Ensino em Instituições Públicas do Brasil, para assim poder encontrar mecanismos que façam seus alunos superarem suas próprias dificuldades enquanto estudantes. E educadores que operam suas atividades educacionais visando à transmissão de conhecimento numa perspectiva de torna seus educandos conscientes das constantes evoluções tecnológicas e sociais locais e mundiais. Assim com o domínio desse conhecimento possam perceber a sociedade ao seu redor e contribuir para a melhoria sustentável, sendo esses futuramente bons profissionais, ou mesmo, bons resolvedores de soluções para as circunstâncias que a vida pode lhe apresentar, da qualidade de suas vidas, de sua família e da comunidade em geral organizando a reforma moral e intelectual, isto é, adequando a cultura à função prática. Um dos fatores mais importante para que a relação entre os alunos é o corpo de funcionários se estabeleça em um padrão ético e tornar os alunos consciente de seus direitos, mas para que não acarrete um descontrole pela excessiva proteção estabelecida na Lei da Criança e do Adolescentes muitos alunos acreditam serem detentores de poder sobre os outros, o que não é de todo correto visto que eles devem também compreender seus deveres como menores. Acreditamos que o principal dentre esses deveres é o respeito às hierarquias familiares, escolares e sociais que possibilitarão o entendimento não só de seu papel social mas também moldarão seu comportamento para o trabalho e para uma relação mais saudável no seu dia-a-dia. Ler-se-á agora casa um caso dos entes que compõem a Instituição de ensino e suas respectivas funções: 1. Diretor: cargo maior dentro da Instituição é dele a responsabilidade do gerenciamento administrativo. 2. Coordenador pedagógico: cargo destinado ao controle e orientação entre os professores, podendo ser um para cada ciclo (infantil, fundamental I, fundamental II), ou mesmo coordenadora nutricional. 3. Supervisor: cargo que é responsável pelo controle dos alunos, sua organização desde a entrada, merenda e saída, responsável manter o fluxo de alunos no ambiente Institucional. 4. Professor: cargo responsável pela aprendizagem em sala dos alunos. 5. Alunos: 6. Manutenção: dependendo da Instituição esse cargo é de fundamental importância para o controle de equipamento sendo um suporte do coordenador e professores, deve ter um setor exclusivo para o controle de entrada e saída de equipamentos, responsáveis na montagem de equipamentos eletrônicos. 7. Serviços gerais: responsáveis pela limpeza e higienização da Instituição. 8. Merendeira: responsáveis pela produção alimentar de acordo com as instruções nutricionais. 9. Segurança: responsáveis em manter a segurança do patrimônio público. O diretor é o ente responsável pelo gerenciamento da Instituição de Ensino. Seu papel como gestor deve satisfazer as funções administrativas de forma a possibilitar uma qualidade na aprendizagem dos alunos gerenciando a Instituição, o fluxo de caixa, e o aparelhamento da Instituição. Tendo como referencia o Regimento das Escolas do Estado do Pará (2005), em que especifica três possíveis tipos de gestores, cito o artigos referentes ao capitulo que versa a cerca da Estrutura Administrativa em sua seção II do Núcleo Administrativo; art. 28 e art. 29: Art.28- As funções de diretor e vice-diretor de unidade escolar serão exercidas por servidores graduados em Pedagogia, em administração escolar, ou pós-graduados, conforme a normas em vigor. Parágrafo único - No interior do Estado, na falta de administradores escolares para exercerem as funções de diretor e vice-diretor, poderão exercê-las, a título precário, os profissionais que tiverem outra titulação, conforme a legislação em vigor. (Regimento Escolar; pg. 17) Portanto, definir-se-á de forma didática de acordo com o grau de conhecimento cada tipo de gestor como: diretor “dirigente”, diretor “pedagogo” e diretor “pós-graduado”. O primeiro desses dirige a instituição a título precário, mas é um “homem, isto é, o cidadão, um homem que conhece todo o processo de constituição da vida material, participativo, criativo e capaz de adaptar-se constantemente” (MARTINS, PÁG. 106). Nesse tipo de gestão possui apenas os entes essenciais e acessórios. A função administrativa limita-se a dar entrada e saída de materiais disponibilizados pela hierarquia superior Secretária de Educação ou Conselho de Educação, seu papel e manter aberta e funcionando a Instituição e executar ações vinda da hierarquia superior, controlando a presença dos professores e alunos em sala de aula, fazendo com que a merenda escolar estegê pronta e a limpeza da Instituição devidamente realizada, os equipamentos fiquem devidamente protegidos na Instituição, assim como, o patrimônio público protegido e seguro. Os recursos vindos são definidos os gastos junto com o Conselho Escolar que equilibram poderes. Na maioria esses diretores tendem a assumir uma postura autoritária e corrupta, isso porque, por desconhecimento da ética do cargo assumem uma política do “é meu”, sendo a Instituição uma fonte de recursos para si, os equipamentos eletrônicos e os recursos de sua propriedade e toma o controle impondo o medo e a ameaça como forma de manter-se no poder. O segundo tipo de gestor tem formação superior em pedagogia assume uma postura bem individual não tem como generalizar características, pois depende muito de cada um. Esses são detentores do conhecimento do “saber e o fazer” dentro da Instituição, dividir-se-á neste texto em “soberbo” e “humilde”. Os que são soberbos tem o controle total de tados os entes essenciais como dos acessórios, engaja-se nos projetos federais, estaduais e municipais, mas sobrecarrega-se de funções acarretando um descontrole Institucional pela centralização das decisões. Outro tipo de diretor “pedagogo “ é o humilde, ou seja, aquele diretor que equilibra e dividi seu poder com os outros entes possibilitam um gerenciar de forma mais adequada e de qualidade, pois pode exercer com mais eficiência a gestão do núcleo administrativo, sendo acionado pela coordenação pedagógica da escola apenas em casos muito conflitantes. A Instituição com esses tipos de gestores desenvolvem uma administração de muito boa qualidade, em que o recurso financeiro é maiores e constante por serem devidamente prestadas as contas financeiras e de material. A Instituição ganha característica de expansão de qualidade e desenvolvimento educacional. Nota-se que o gestor humilde equilibra sua autoridade e é aquele que se pode confiar. O diretor de “pós-graduação é um profissional de careira tem a qualidade dos diretores humildes com a diferença de desenvolver soluções de projetos no ambiente Institucional transformando-o em um sistema educacional capaz de ser autônomo, mas gerida. A administração segue o modelo de estrutura de documentação emitindo documentos, arquivando a documentação dos alunos e com escrituração escolar. A captação de recurso é ilimitada e sua gestão é de forma tranquila por compreender as consequências que uma má gestão pode acarretar, não só em sua carreira como em sua vida. A divisão do poder é feita de forma a privilegiar a qualidade e corrigir defeitos. Como exemplo o Ensino Infantil não ter responsabilidades educacionais, o projeto pedagógico e gerido por um coordenador pedagógico que fica responsável em encontrar soluções para os professores da educação infantil evidenciando uma lista de materiais e equipamentos necessários para o efetivo trabalho destes profissionais do ensino infantil que são cobrados pelos rendimentos de seus alunos dentro da proposta de continuidade nas séries posteriores do ensino fundamental. Esse ente integrante e de fundamental importância, pois ele faz o elo de ligação da política pedagógica do ensino infantil para o fundamental, o diretor fica responsável é e suas atribuição conseguir recursos sejam da hierarquia Educacional seja ela Municipal ou a partir de ONGs (Organizações não Governamentais sem fins lucrativos que captam recursos materiais ou financeiros de empresas particulares em troca de subsídios fiscais). A merenda Escolar e supervisionada por um ente acessório, chamado de supervisor que além das atribuições de levar ao diretor a lista de materiais para a merenda preocupa-se com o valor nutricional das refeições, atendendo os padrões nutricionais que as crianças necessitam, além de supervisionar os alunos que encontram-se fora das salas de aula, manter a equipe de limpeza em constante ação e trabalho efetivo. Esse profissional de gestão controla seus gastos e tem uma relação harmônica com o Conselho Escolar que passa a cumprir seu papel dentro da Instituição aconselhar, fiscalizar e avaliar o sistema de ensino, no âmbito qualitativo do ensino da escola. A gestão participativa como também pode ser definida a Gestão Democrática, modelo instituído pelo artigo primeiro da Lei De Diretrizes e Base da Educação. A participação significa a intervenções dos profissionais da educação e dos usuários (alunos e pais) na gestão da Escola. A participação de todos os entes pertencentes a Instituição é centralizada no Conselho Escolar, que conforme o Regimento Escolar do Estado do Pará (2005), tem como finalidade consolidar uma educação dialógica e participar da construção, fixar diretrizes, encaminhar o resultado eleitoral dos gestores à Secretária Executiva de Educação, e dentre todos o mais importante para a estrutura da Instituição é a deliberação do recurso financeiro, através de plano de aplicação, de acordo com as necessidades levantadas pela comunidade escolar e posterior prestações de contas, propor programas especiais para a escola, sugerindo atendimento psicopedagógico e aquisição materiais aos alunos, quando comprovadamente necessários. Cito um trecho do livro Organização e Gestão Escolar (pg. 334), que é o resultado do que acontecem muitas das vezes nas Instituições de Ensino: Essa articulação nem sempre se dá sem problemas. O sistema de ensino pode estar desprovido de uma política global, estar mal organizado e mal administrado. As autoridades podem atribuir autonomia às escolas para, com isso, desobrigar o poder público de suas responsabilidades. Se, por sua vez, as instituições escolares se organizam segundo critérios e diretrizes restritas aos limites estreitos de cada uma, perdem de vista as diretrizes gerais do sistema e sua articulação com a sociedade. Ou ainda, subordinando-se às diretrizes dos órgãos superiores pode acontecer que as escolas as aplique mecanicamente, sem levar em considerações reais de seu funcionamento. (pg. 334) Assim nota-se que esse discurso da participação em sua maioria não satisfazem o anseio da qualidade dos processos e aprendizagem. Um autoritarismo e a anarquia acabam por delimitar as decisões. Analisar os itens de acordo com a Lei N°18.392/201 considerando as competências das pessoas que atuam nas escolas do Município de Santarém. Compete à equipe gestora (diretor, vice e coordenação pedagógica, secretário/a) e o conselho escolar colocar a disposição da secretaria municipal de educação professores que não possuem habilidades mínimas adequada para o desempenho de suas funções desde que esgotada todas as possibilidades de intervenção pedagógica e administrativa. E também, os entes essenciais conforme o Art. 11 da Lei N° 18.392/2010 do Município de Santarém. Entre outras, são competências do gestor escolar, além das constantes no regimento escolar: conhecer, interpretar, analisar e difundir junto à comunidade escolar as principais leis e normas que regem a educação no âmbito Nacional, Estadual e Municipal; Ocorrendo sim uma manipulação dos entes e das pessoas da comunidade que passa a ser induzida a pensar que estão participando, sendo em sua maioria das vezes manipuladas por movimentos, partidos e lideranças políticas. Então, acaba o Conselho Escolar descentralizando as decisões do diretor, desorientando a culpa das situações problemas que possam surgir dentro da Unidade Institucional dos maus resultados do desempenho e da prática de ensino e aprendizagem da Instituição sem com isso buscarem soluções. O Conselho Escolar quando responsável pela eleição do diretor da Instituição de Ensino sendo os candidatos a diretor e a vice-diretor, de acordo com as normas e prazos fixados pela Comissão Eleitoral local, ou através de instrumentos legais do poder executivo. Podem–se candidatar os professores e especialistas em educação desde que, na data da convocação da eleição, preencham os critérios de elegibilidade acordados. Durante o processo eleitoral cada ente da Instituição tem um representante e direito a um voto. No final e feito um documento e encaminhado para os órgão Legislativo e Secretária de Educação para o efetivo cumprimento do mandato de diretor. Mas como não há mecanismos que coíbam a manipulação em sua maioria o representante diretor é da própria localidade sem um preparo e sem conhecimentos das possibilidades de desenvolvimento da Instituição de Ensino ficando os alunos é professores ao julgo de uma administração precária. As Secretárias de Educação e o Ministério da Educação enviam os materiais necessários cumprindo o seu papel de fornecedores de equipamento e recursos salutar, a merenda escolar chega e tudo e alvo da divisão particular entre os entes que acabam por serem corrompidos pela própria direção. Uma das saídas realizadas pelo Governo Federal em coibir essas mais administrações devidas seu grande número e através da política de Concurso Públicos que impõe um modelo ético de servidor que têm direitos e deveres frente ao cargo que assume. Cito um trecho do livro Gestão Escolar O concurso, por sua vez, é realizado através de provas ou de provas e títulos. As provas são geralmente objetivas e provas de títulos se refere a comprovação da formação específica que habilita o candidato ao cargo. Um argumento favorável e esse tipo de escolha é o de que ele defende a moralidade pública e evita o apadrinhamento político. (FERREIRA, 93) Historicamente foi a maneira de tirar o poder dos coronéis que tinham no Brasil Império o poder de polícia. Assim o concurso atraiu os advogados e concedeu com cargos como de juízes, promotores e delegados formando uma estrutura Jurídica e ética nas áreas mais afastadas dos centros urbanos onde a ocorrência das praticas da política do medo era imposta a “bala” pelos coronéis e seus exércitos de “jagunços”. Não longe percebemos que até os dias atuais essas práticas ainda existem no Brasil e são combatidas intensamente pelo governo. Por fim, a administração participativa mal gerida torna-se um empecilho e um encalço para os entes preocupados com a qualidade da educação, pois acaba gerando uma situação política dentro da Instituição e a barganha e os interesses particulares tomam um caráter de gestão sem ética. O que deveria beneficiar torna-se um entrave na administração. Os recursos destinados à escola são sordidamente desviados e vão direto para o bolso dos gestores. A ameaça e o jogo de interesse passam a ser fruto de uma educação que despolitiza e aliena os alunos e a comunidade em geral. E uma política dentro da Instituição que prejudica quando os interesses das coletividades são descartados e os interesses particulares assumem um controle e o vício do ócio e da facilidade do desvio do recurso bloqueia a equipe escolar a encontrar soluções inovadoras e criativas.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

95 Teses: MARTINHO LUTERO

No dia 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano, Martinho Lutero, pregou na porta do castelo de Wittenberg, as suas 95 teses contra o sistema de indulgências da Igreja de Roma. Lutero protestava contra as injustiças da Igreja da época e gritava por uma reforma dentro da mesma. Hoje, comemoramos 496 anos de Reforma Protestante. Para entendermos as motivações que levaram Lutero dentre outros reformadores, a colocarem suas vidas em risco, enfrentando o Papa e a Igreja da época, é necessário ter uma compreensão, ainda que básica das reivindicações daqueles homens. Abaixo, na integra, as 95 teses de Martinho Lutero: 1 Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência. 2 Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes). 3 No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne. 4 Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus. 5 O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones. 6 O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro. 7 Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário. 8 Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos. 9 Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade. 10 Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório. 11 Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam. 12 Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição. 13 Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas. 14 Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor. 15 Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero. 16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança. 17 Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor. 18 Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor. 19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza. 20 Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs. 21 Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa. 22 Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida. 23 Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos. 24 Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena. 25 O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular. 26 O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão. 27 Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. 28 Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus. 29 E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal. 30 Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão. 31 Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo. 32 Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência. 33 Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus. 34 Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos. 35 Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais. 36 Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência. 37 Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência. 38 Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino. 39 Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição. 40 A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto. 41 Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor. 42 Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia. 43 Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências. 44 Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena. 45 Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus. 46 Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência. 47 Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação. 48 Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar. 49 Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas. 50 Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. 51 Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro. 52 Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas. 53 São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas. 54 Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela. 55 A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias. 56 Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo. 57 É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam. 58 Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior. 59 S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época. 60 É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro. 61 Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente. 62 O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. 63 Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos. 64 Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros. 65 Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas. 66 Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens. 67 As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda. 68 Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz. 69 Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas. 70 Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa. 71 Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas. 72 Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências. 73 Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências, 74 muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade. 75 A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura. 76 Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa. 77 A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa. 78 Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12. 79 É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo. 80 Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo. 81 Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos. 82 Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante? 83 Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos? 84 Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito? 85 Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor? 86 Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis? 87 Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária? 88 Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis? 89 Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes? 90 Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos. 91 Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido. 92 Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz! 93 Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz! 94 Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno; 95 e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz. 1517 A.D. FONTE: Rodolfocapler

FICHAMENTO: A CONQUISTA DA FELICIDADE, RUSSELL Bertrand, tradução Breno Silveira, companhia editora nacional, São Paulo, 1966.

Bertrand Arthur William Russell, 3º Conde Russell OM FRS1 (Ravenscroft, País de Gales, 18 de Maio de 1872 — Penrhyndeudraeth, País de Gales, 2 de Fevereiro de 1970) foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX. Político liberal, activista e um popularizador da filosofia, Russell foi respeitado por inúmeras pessoas como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa.2 Russell nasceu em 1872, no auge do poderio económico e político do Reino Unido, e morreu em 1970, vítima de uma gripe, quando o império se tinha desmoronado e o seu poder drenado em duas guerras vitoriosas mas debilitantes. Até à sua morte, a sua voz deteve sempre autoridade moral, uma vez que ele foi um crítico influente das armas nucleares e da guerra estadunidense no Vietnã. Era inquieto.3 Recebeu o Nobel de Literatura de 1950, "em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento".4 fonte: Wikipedia
CAUSAS DA INFELICIDADE CAPÍTULO III – Competição, pg . 40 a 48 Se se perguntar a qualquer homem nos Estados Unidos, ou a qualquer homem de negócios na Inglaterra, o que é que mais interfere com o gozo de sua existência, ele responderá: “A luta pela vida”. Dirá isso com toda a sinceridade; acreditará nisso. Em certo sentido muito importante – é profundamente falso. A luta pela vida é uma coisa que, de fato, ocorre. Poderá acontecer a qualquer um de nós, se formos infortunados. Ocorreu, por exemplo, a Falk, herói de Conrad, que se encontrou num navio abandonado em alto-mar, sendo ele um dos dois homens, entre a tripulação, que possuíam armas de fogo, sem nada para comer senão os outros homens. Quando os dois homens acabaram de comer as refeições a respeito das quais puderam chagar a um acordo, começou uma verdadeira luta pela vida. Falk venceu, mas, desde então, se tornou para sempre vegetariano. Mas não é a isso que o homem de negocio se refere, quando fala de “luta pela vida”. É uma frase inexata de que ele se vale a fim de dar certo ar de dignidade a uma coisa essencialmente trivial. Perguntem-lhe quantos homens ele conheceu, pertencentes à sua classe, que morreram de fome. Perguntem-lhe o que aconteceu a seus amigos após terem ficado arruinados. Toda a gente sabe que um homem de negócios que se acha em situação muito melhor, quanto ao que se arruinou se acha em situação muito melhor, quanto ao que diz respeito a conforrtos materiais, do que o homem que nunca foi suficientemente rico para ter a oportunidade de ficar arruinado. O que as pessoas querem dizer, pois se referem à luta pela vida, é, na realidade, “luta pelo sucesso”. O que as pessoas temem, quando se empenham em tal luta, não é deixar de brilhar mais do que os seus vizinhos “A vida do homem de trabalho... Jamais lhes ocorre que ele é uma vítima da ambição da família; mas isto, também, não é inteiramente verdadeiro, como aos olhos do observador europeu parecia ser o caso da viúva hindu que era cremada na pira do marido. Provavelmente, em nove dentre dez casos, a viúva era uma vítima voluntária, preparada para ser queimada para glória da religião que assim o ordenava. A religião e a glória do homem de negócios exigem que ele ganhe dinheiro”. “De minha parte, o que gostaria de obter com dinheiro , seria lazer, a apar da segurança. Mas o que o homem moderno típico deseja com ele é obter mais dinheiro, tendo em vista a ostentação, o esplendor, bem como superar aquêles que até então foram seus iguais.” “O dinheiro é aceito como uma medida de inteligência. O homem que conseguiu ganhar uma porção de dinheiro é tido como um indivíduo esperto; o homem que não o conseguiu não goza desse mesmo conceito”. “Também não nego que o dinheiro, até certo ponto, seja capaz de aumentar a felicidade.; além disso desse ponto, não creio que o consiga. O que afirmo é que o êxito pode ser apenas um ingrediente da felicidade, e que é comprado por preço excessivamente caro se, para obtê-lo, a gente tiver sacrificado todos os outros ingredientes.” “Ora, embora seja certa a existência no êxito, de um elemento competitivo, qualquer que seja a profissão a que um homem se dedique, a espécie de coisa que é respeitada não é apenas o êxito, mas a excelência, qualquer que seja ela, a que o êxito foi devido. Um cientista pode ou não ganhar dinheiro; mas, certamente, não é mais respeitado se o fizer do que se o não fizer”. “Quanto as profissões liberais os professores, são servos alugados de homens de negócios e, como tais, gozam de menor respeito do que o que se lhes confere aos países mais velhos”. “os meninos americanos. Costumava-se conceber a educação como sendo, em grande parte, um adestramento para fruição de certos prazeres.” No século dezoito, era uma das características do gentleman sentir, discriminadamente, prazer pela literatura, pela arte e pela pintura e pela música. Hoje e dia, podemos não concordar com tal gosto – mas, ao menos era um gosto verdadeiro. O rico de hoje costuma ser de um tipo inteiramente diferente. Não lê nunca. Se está formando uma galeria de arte, tendo em vista realçar sua fama, confia em especialistas, para que lhe escolham os quadros. O prazer que experimenta diante de suas telas, não deriva do prazer de olha-las, mas do prazer impedir que outro milionário as possua”. “O hábito da competição invade fàcilmente regiões a que não pertence. Tomemos, por exemplo, a questão da leitura. Há dois motivos para que se leia um livro: 1. que nos propicie prazer 2. que possamos vangloriar-nos de o ter lido” “A competição, considerada como a principal finalidade da vida, é demasiadamente feroz, demasiadamente tenaz, uma coisa de músculos demasiadamente retesos e de vontade demasiadamente tensa, para que constitua uma base possível para a vida durante mais de uma ou duas gerações, quando muito. Depois disso, deverá produzir fadiga nervosa, vários fenômenos de fuga, uma busca de prazeres tão tensa e difícil como o trabalho (já que o repouso se tornou impossível) e, no fim, o desaparecimento de tal raça, devido à esterilidade. Não somente o trabalho é envenenado pela filosofia da competição; também o lazer é igualmente envenenado. Qualquer espécie de prazer tranqüilo e restaurador dos nervos passou a ser considerado fastidiosa. Deverá haver uma aceleração contínua do ritmo da vida, cujo fim natural será o uso de drogas e o colapso. A cura está em admitir-se a parte de prazeres são e tranqüilos, num ideal de vida equilibrada. CAUSAS DA FELICIDADE (estudo descritivo, Capítulo X- É A FELICIDADE AINDA POSSÍVEL(PERGUNTA) pág 115 a126 Há duas espécie de felicidade, embora, naturalmente, haja graus intermediários. 1. Felicidade Natural (animal, coração): está ao alcance de todas as criaturas humanas. 2. Felicidade concebida (espiritual, intelecto): é encontrada apenas ao alcance daqueles que sabem ler e escrever. “Quando se considera a natureza humana à parte das circunstancias atuais, torna-se claro, que a condição dos pais é psicologicamente capaz de proporcionar a maior e a mais duradoura felicidade que a vida tem a ofereacer.”(pg. 157) “A psicologia dos religiosos e dos patriotas acha-se em situação dificíl”. “Tudo que resta ao estado fazer, portanto, é, procurar manter os pobres na ignorância, esfôrço êsse que, conforme mostram as estatísticas, tem sido singularmente mal sucedido, exceto nas regiões mais atrasadas dos países ocidentais”.(pg156) “Os obstáculos psiclógicos e sociais ao florecimento da afeição recíproca, constituem grave mal, do qual o mundo sempre sofreu e ainda sofre,. As criaturas humanas custam a conceder admiração, receosas de que ela mal aplicada; custam a conceder afeto, temerosos de que isso possa fazê-las sofrer, quer devido à pessoa a quem concedem, quer devido à opinião de um mundo que as censure”.(pg. 147) “A cautela é inculcada tanto em nome da moralidade como em nome de um conhecimento do mundo, resultando daí que não só a generosidade como o espírito aventuroso são só a generosidade como espírito aventuroso são desencorajados, quanto ao que diz respeito aos afetos. Tudo isso tende a produzir timidez e raiva contra a humanidade, pois muitas pessoas perdem, durante tôda a vida, uma coisa que constitui, realmente, uma necessidade fundamental e, em nove dentre cada dez casos, uma condição indispensável para uma atitude expansiva e feliz para com o mundo”. ”(idem) “Mas digo que as únicas relações sexuais que têm verdadeiro valor são aquelas em que não há reticências, e em que tôda a personalidade de duas criaturas se funde numa única personalidade. Dentre tôdas as formas de cautela no amor talvez seja a mais fatal à verdadeira felicidade”. (pg. 148) TRABALHO As espécies de trabalho podem ser classificados de acordo com uma HIERARUIA. Elementos que tornam um trabalho interessante: 1. O exercício da habilidade 2. O aeu caráter construtivo Todo homem que adquiriu certa habilidade incomum, gosta de exercitá-la até se transforme, para êle, numa coisa corriqueira, ou até o ponto em que não mais possa aperfeiçoá-la. INTERÊSSES PESSOAIS “Um cientista, por exemplo, tem de estar a par das pesquisas que se realizam em seu campo de atividades. Com respeito a tais pesquisas, seus sentimentos têm o calor e a animação causados por algo íntimamente ligado à sua carreira, mas se lê alguma coisa sôbre pesquisas relativas a uma outra ciência inteiramente diversa daquela a que se dedica, e pela qual não está profundamente interessado, êle as lê com espírito inteiramente diferente – com espírito não profissional, menos crítico, menos interessando. Mesmo que tenha de usar o cérebro a fim de seguir o que é dito, sua leitum repouso, pois não está ligada às suas responsabilidades. Se o livro o interessa, seu interêsse é impessoal, o que não se dá com os livros que tratam de assuntos de sua especilidade. Dos assuntos que ficam fora das atividades principais do homem é que desejo falar neste capitulo”.(pg. 175) INTERÊSSE IMPESSOAIS “Um dos defeitos da educação superior moderna é dedicar demasiada atenção à aquisição ao desenvolvimento do espírito e do coração mediante uma análise imparcial do mundo. Se eu tivesse o poder de organizar a educação superior como desejaria que ela fôsse, procuraria substituir as velhas religiões ortodoxas – as quais atraem uns poucos jovens e, dentre êstes, em geral, os menos inteligentes e mais obscurantistas – por algo que, talvez, dificilmente se pudesse chamar religião, pois que não passa de uma focalização da atenção sôbre fatos claramente constantados. Eu procuraria fazer com que os jovens tivessem uma percepção viva do passado, compreendendo, lúcidamente, que o futuro do homem, com toda probabilidade, será incomensuràvelmente mais logo do que o seu passado, profundamente consciente das minudências do planêta em que vivemos e do fato de que a vida, nese planêta, constitui apenas um incidente temporário; e, ao mesmo tempo, mediante tais fatos, que tendem a ressaltar a insignificânciando indivíduo, eu apresentaria um outro conjunto de fatos destinados a imprimir no espírito dos jovens a grandeza de que o indivíduo é capaz, bem como o reconhecimento de que coisa alguma, nas prfundidades dos espaços estelares”. Assim, terá de si próprio da vida e do mundo, uma visão tão verdadeira quanto o permitim as limitações humanas; percebendo a brevidade e a insignificância da vida humanas, compreenderá, ainda, que no espírito do homem, se concentra tudo o que de valor contém o universo que se conhece. “Entre as coisas que cosideram prejudiciais e degradantes, incluo o álcool e as drogas, que têm por objetivo destruir o pensamento, pelo menos durante algum tempo. O caminho certo não é procurar-se destruir o pensamento, mas encaminhar-lo para novos canais, ou menos, canais que se achem distante do infortúnio que nos assalta no momento”. ESFORÇO E RESIGNAÇÃO “Todo homem civilizado, ou mulher, tem, creio eu, uma idéia de si próprio, e aborrece-se quando acontece algo que parece estragar essa representação mental. A melhor cura para isso é ter-se não um único quadro mental de nossa pessoa, mas tôda uma galeria dêles, escolhendo-se aquêle que fôr apropriado para o incedente em questão... Não quero com isso disser que nos devêssemos ver sempre como palhaços numa comédia, pois aquêles que o fazem são ainda ainda mais irritadiços”.(pg. 190) Agora se esquecessemos de si mesmo e não representar papel algum isso é admiravel. O HOMEM FELIZ Escrevi neste livro como um hedonista, isto é, como uma criatura que considera a felicidade como sendo o único bem, mas os atos que se recomendam, do ponto de vista do hedonista, são, de modo geral, os mesmos recomendados pelo moralista sensato. O moralista, porém, tem demasiada tendência – embora isto não constitua, por certo , uma verdade geral – para dar mais importância ao ato do que ao estado de espírito. Os efeitos de um ato sobre o agente serão os mais diversos possíveis, segundo o seu estado de espírito no momento. O homem feliz é o homem que não sofre de nenhuma dessas falhas quanto à unidade – mesmo, nem voltada contra o mundo. Tal homem se sente cidadão do universo, desfrutando livremente do espetáculo que o mundo oferece e das alegrias que êste proporciona, indiferente à idéia da morte, pois que não se sente, realmente, separado daqueles que virão dêle. É nessa união profunda e instintiva com o fluxo da vida que se pode encontrar a maior alegria. (pg. 197) “A FELICIDADE E O PRIMEIRO BEM A CONQUISTAR; A BOA FAMA VEM EM SEGUNDO LUGAR” (BEVENISTE I, pg. 174)

Formulário para passaporte

Formulário para passaporte
Governo federal

Pesquisar este blog

Hospital Ophir Loyola

Hospital Ophir Loyola
Belém/ Pará / Brasil

Civil e penal

Polícia federal

Polícia federal
Retirada de passaporte

Cadastro único

Cadastro único
Clique na agem

Translate

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Faça sua poupança da Caixa e deposite 10 reais por dia, se não puder no outro dia só 10 reais, sempre!

Novidade no mercado brasileiro.

Novidade no mercado brasileiro.
Construção à seco

CONJUGADOR DE VERBOS

CONJUGADOR DE VERBOS
clique com o botão direito e abra uma nova aba ou janela.

Livro publicado

Livro publicado
Livro infantil.

Polícia civil do Pará

Polícia civil do Pará
Agendamento identidade ,- RG

Calculo de correção monetária - Brasil

Calculo de correção monetária - Brasil
Calculo trabalhista

OAB /PA

OAB /PA
Ética e regulamento norteiam

XI congresso de direito covil

XI congresso de direito covil
17 e 18 novembro 2023

Solicite sua Carteira de Estudante: UNE

Solicite sua Carteira de Estudante: UNE
acesse

Teste sua inteligência em Literatura...

Teste sua inteligência em Literatura...
Graudez

Dicionário On-Line

Dicionário On-Line
UOL

BIBLIOTECA DE PERIÓDICOS

BIBLIOTECA DE PERIÓDICOS
clique na imagem

Universidade da Amazônia

Universidade da Amazônia
Sua opição de ensino superior de qualidade na Amazônia - Brasil

Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting

Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting
Bem-vindo

Livros e diversos gratís

encontro

Caminhando pensei em minha esposa que mesmo tendo lhe agraciado com tudo do mundo. Ela me responderia: - Tem mais alguma coisa, além disso.

LUZ: planilhas empresariais

LUZ: planilhas empresariais
Obtenha sua planilha.

Providence

Providence
Providence Alaska Medical Center

PROJETO NITRO DE LUZ

PROJETO NITRO DE LUZ
Saia do escuro. Saiba mais. Clique na imagem

Universidade do Estado do Pará - UEPA

Universidade do Estado do Pará - UEPA
Rua do Una, nº 156 - Belém - Pará - Brasil - 66.050-540 - Telégrafo

SOS PLANETA

SOS PLANETA
Doe e contribua com o preservar do planeta

Lin Trab eventos

Lin Trab eventos
Programação 2018; Linguística; confira clique na imagem

Leia um Livro é bom!!!!

Leia um Livro é bom!!!!
Livro do Dr. e Escritor Raul Luiz Ferraz Filho, Belém, Pará, Brasil

Surfando Fortaleza

Surfando Fortaleza
Divulgação: Conjunto habitacional temático: lotes a venda

Lei da Arbitragem comentada

Lei da Arbitragem comentada
saiba mais como resolver seu litígio de forma simples e segura

RADAR DA OFICIAL

RADAR DA OFICIAL
DIÁRIO OFICIAL DO BRASIL, clique na imagem

Exposição Leonardo da Vinci

Exposição Leonardo da Vinci
Pelo estado de São Paulo, Brasil

Mei

Mei
Cadastro de CNPJ individual

Parabéns Academia Brasileira de Letras

Parabéns Academia Brasileira de Letras
Pelos 125 anos de muita sabiência.

Cruz vermelha

Cruz vermelha
Cruz vermelha da Pará

Ulbra -

Ulbra -
Parabéns pelos seus 40. Anos. Votos de continuidade na formação jurídica do Brasil..

Índia

Índia
Raquel Quaresma

Alska Nativa Medical Center

Alska Nativa Medical Center
Referência no tratamento de hemangioma