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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Cinto: CAIPORA

Certo dia, estava numa comunidade a margem da estrada, localizada a alto da Serra onde tinha uma árvore, na foz do rio Curuá-una, muito especial que dava um fruto de bastante vigor energético o guaraná. Nesse dia, lia um dos mil contos das mil e uma noite. Quando na terna chegada do anoitecer dei-me de sobre salto ao ouvir um assovio vindo da mata. Era um assubiu constante pensei ser o pia da onda ou algo parecido, subiu-me um calafrio, fiquei ouvindo o assubiu que me lembrou da Matita-pereira. Seria ela que estava a encontrar. Logo depois de alguns minutos desse som caiu uma nevoa e o frio me ateve. Que assombramento tive, o som o assobio não cessou apenas de distancio. Meu deus disse a mim mesmo é ela que veio me atormentar, conseguirei vencer esse medo e encontrar essa temível aparição.
No outro dia, dei a consultar os informantes que aqui já havia feito amizade. Perguntei para uma jovem menina de nome Jessika que fiquei com medo naquela noite, pois acreditava ter ouvido a onça piar no meio da mata. Ela me perguntou porque achava ser a onça, disse-lhe que ouvir um sumido endurecedor na noite, então ela me disse se tratar do Caipora, uma entidade mística da floresta, logo lhe perguntei se alguém já o tinha visto, Jessika me respondeu que não todos aqui respeitam a mata e preferem nem imaginar como é ele.
– O Caipora quem seria o Caipora, meu Deus o Caipora, falava com meus botões.
Assim, fui para a cidade conversando com um rapaz na orla da cidade coloquei-lhe o caso de ter ouvido uma onça piar, mas que depois vim a saber se tratar do Caipora. E indaguei se sabia algo sobre o dito Caipora se era do bem ou do mal. Ele me respondeu apenas que tinha ouvido falar e disseram-lhe ser um índio velho. Interessante, seria esse Caipora a representação do Tamá-Tajá e a Matita a Tucuji que viveram um amor em vida tão sublime que não há metáfora para comparar e nem antítese para se opor.
Quando voutei para a comunidade. Dei-me a reflexão dos fatos é talvez tivesse que entrar na mata, me “abicorá” dentro dela para encontrar esse entidade mística da Floreta Amazônica. Para isso, preferi não ir só, convidei um senhor antigo caçador que vivia na taberna da esquina, chamavam o de pé-inchado, o que queria dizer que era um pião-cachaceiro, não era um cabloco da região era um imigrante que veio em busca de viver tranquilo na Floretsa Amazônica, e veio criança para cá trazido por seus pais, quando da abertura da Transamazônica.
No dia seguinte, adentramos na mata e começamos a entrar, adentrar, entrar, quando chegou a noitinha, acampamos próximo a um igarapé de águas imensamente geladas e que se poderia ouvir do som da cobra grande, o que me fazia ficar poucos minutos dentro d’água, cristalina e escura. Dormimos bem a noite. Na manhã continuamos a adentrar na mata fechada. Depois, de três dia de mesma rotina saímos subitamente para meu espanto no meio de um enorme clarão, as máquinas estavam paradas, o trator, as motosserras, e os homens faziam sua cesta depois da boia.
Que coisa, o mateiro tinha me feito andar tanto para me mostrar o motivo do Caipora está aparecendo por lá. Essa entidade concluir é o assobio do aviso da mata. O guerreiro Tambá se manifestando avisando que algo de ruim estava acontecendo naquela região. Opá disse ao pião, voltamos sem sermos vistos e durante a caminhada de volta acampamos na margem do igarapésmo, fizemos uma foguira para são Pedro que era seu dia. Estava sentado olhando a fogueira e fumando um maratá, o pé inchado já havia saído da água com a janta um surubim de uns 12K que colocamos para assar em folha de bananeira.
Já contava tarde da noite pé inchado estava dormindo quando comecei a ouvir um assobio que me fez congelar, petrifiquei não conseguia nem me mover, nem emitir nem um som, era muito próximo, aí veio vi uma árvore se materializar em espectro de um índio, que veio em minha direção e sentou-se na minha frente, estava completamente nu e todo pintado como para a guerra, olhou-me avidamente e ergueu um copo cheio de grafias tapajônicas, erguendo em minha direção, não pude recusar. Apanhei o copo como em reflexo e olhei dentro era uma bebida marrom, olhei nos olhos ternos do índio que me fez beber aquele liquido e devolvi o copo em forma de cuia. Num pescar de olhos ele tinha sumido de minha frente e a árvore voltou a aparecer, caio a nevoa sobre nos e a fogueira se apagou, comecei a sonhar acordado com o futuro e nesse sonho vi a destruição, a ganancia, o fim de um universo de riquezas mil, em virtude da cobiça do que os madeireiro chamam de ouro da Amazônia, a madeira. Cai no sono nooutro dia, ao lado das cinzas da madeira estava a cuia com a gráfia tapajônica peguei-a é guardei, pois estava certo de possui um significado, uma mensagem encoberta naqueles símbolos.
Na manhã seguinte falei a pé inchado que havia tido um terrível pesadelo e que gostaria de que ele me levasse em algum lugar tranqüilo. Ele me respondeu apenas “simbora, e seguiu a ternos passos, fui seguindo-o logo atrás, depois de uma longa caminhada chegamos a margem de um rio e do outro lado estava aquela linda belezura, a ILHA DO aMOR, lugar paradisíaco, desabitado com uma linda praia.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Aula Redação: Desenvolvimento dissertativo

O Desenvolvimento dissertativo é construído pela exposição dos argumentos que seguem a linha da dualidade oposicional, ou seja, para todo bem a um mal, para todo certo a um errado, para todo negativo a um positivo… No entanto, para que o escritor não seja contraditória, ou seja incoerente, sugere-se a sustentação de uma forma de argumento positivo ou negativo em exclusividade do fato com exemplos reais, verossimeis e de cunho oficial, sem que aja pessoalidade de causa.
Conforme, documento oficial e padrão de correção nacional para textos dissertativo em concurso: o Manual de Redação 2013-MEC, delineia o padrão a ser seguido,  constando que argumentação deve ser realizada com dois a três parágrafos, de no maximo sete linhas, contendo regulamente a estrutura tópico frasal, desenvolvimento do tópico, e conclusão do tópico.

sábado, 26 de setembro de 2015

Conto: Madame Zoraide

Marcus Demóstenes tomou a mais nobre decisão de sua vida. Depois de ter lido a maioria dos cânones da Literatura Brasileira, do “boca do inferno”, passando pela leitura de Marília de Dirceu, deleitando-se com o romantismo de Gonçalves Dias, até chegar na leitura de Machado de Assis escritor que o encantou. Estava na idade da razão, quando leu “A Ressurreição”, obra que iria marcar sua vida.
       Na faculdade de psicologia leu “para viver um grande amor”, texto de Vinícios de Moraes, responsável em colocar o ponto final em seu princípio que consistia em ser um homem de uma só mulher. Respondia a todos que o indagavam:- Por que não tinha namorada? – Ser de muitas mulheres não tinha nem um valor. E para os que o chamavam de homossexual, respondia:- Conheça-me primeiro fará juízo seguro.
       Sempre lembrava-se do livro de Machado, as jovens mandavam-lhe correspondência amorosas, declarações como as cantigas de amor medieval, ele compreendia que elas confundiam sua nobreza, sua doçura e suas boas intenções com seu libido sexual. Seu encanto para com elas era tamanho que poderia assumir uma postura de Dom Juan. Mas não, o vez, o personagem de Machado tinha lhe ensinado: “não adiantava ter todas e nem uma”, teria uma vida vazia. Preferia acreditar existir dentre todas uma que seria sua senhora por todo sempre.
       Sua vida a partir dessa decisão de ser um homem de uma só mulher passou a ser dividida pelas mulheres que o tentavam provocando mesmo o seu ego e seus colegas que zombavam de seu princípio, mesmo assim procurava e apesar de jamais encontrar. Seus amigos não compreendiam sua postura, mas Marcus sabia que ela estava em algum lugar. Certo dia veio a sua memória as indagações: O que fazer? Como deveria fazer? Onde a encontraria? 
       Esse questionar para si começou a ser freqüente chegando a perturbar sua consciência. Toda a psicologia que estudara na faculdade não estava adiantando. Tomou a decisão de contar para uma amiga sua sina, seu princípio e as perguntas que passaram a perturbar sua consciência. Ela o orientou que não se tratava de um princípio, mas sim de uma premissa de seu eu para si mesmo e que deveria ir a uma cartomante. Um oráculo cabalístico para poder ser orientado melhor e assim garantir uma luz em seu caminho. Ela o explicou como via sua situação:- Estais caminhando meu amigo no escuro e precisa dessa orientação, pois, assim saíras das trevas onde te encontras agora perdido sem horizonte de expectativa. Ele não ficou convencido acreditava ser sua ciência maior que qualquer misticismo mais mesmo assim anotou o número telefônico, prometendo ligar.
       Depois de uns dias, buscando sem encontrar, olhando sua agenda telefônica os números das moças que havia conhecido durante esses tempos, apareceu o telefone de Madame Zoraide como era chamada à senhora mística que viria a iluminar seu caminho. Pensou vou ligar agora mesmo.
       -Olá, boa tarde gostaria de falar com Madame Zoraide.
       -É ela, sobre o que se trata.
       -Fui orientado a ir com a senhora, pois teria respostas para minhas dúvidas.
       -Sim, posso ajudar. Meu endereço é Rua dos Tamoios, Vila Cinco irmãos casa 03.
       Anotou o endereço, o dia e a hora de sua consulta. O enamorado que até então era de todas e de nem uma, apresentou-se na hora e no local marcado. Foi confiante, e nem pensava em duvidar de uma palavra se quer do oráculo. Já havia sido orientado por uma pessoa de confiança, isso bastava.


       A consulta durou cerca de uma hora. A análise do “livro de páginas soltas”, como Madame Zoraide chamava sua ferramenta de trabalho, deu-lhe uma orientação para o futuro a suas perguntas: O que fazer? Como deveria fazer? Onde a encontraria?
       Esses questionamentos levou a uma leitura do tarô por Madame Zoraide de seu futuro, assim, disse ela: -Segue um caminho até encontrar-te numa encruzilhada, perguntar-te-á qual caminho seguir, o da direito ou o da esquerda, perguntarás para um velho e ele te dirá o melhor caminho a seguir. Dizendo mais: – Quando ofereceres teu dinheiro achará que está duvidando de sua palavra e de sua boa fé, esse senhor recusará teu dinheiro e acrescentará, quando voltares eu estarei aqui, lembre de mim. 

       Saiu da consulta e seguiu seu caminho a procurar sem nunca encontrar. Passaram-se dias, meses e anos e nada. Foi quando num repente tudo se revelou, estava andando quando uma moça jovem e bonita luziu em sua frente. Parada olho-o de ponta a cabeça e perguntou qual caminho deveria tomar para chegar até Em Almeirim. Então viu-se numa encruzilhada, olhou para a direita olhou para e a esquerda. Ficou embaraçado, entretanto conseguiu em sobressaltos falar:
       – Por que está indo para lá?
       A moça com emoção respondeu estar indo visitar sua mãe que estava muito doente e precisava de sua companhia. Marcus disse-lhe que deveria tomar o caminho da direita. A moça estendeu um dinheiro para lhe retribuir a ajuda. Ele não aceitou, mas deu-lhe seu telefone para que ligasse. No outro dia a morena de olhos d’água, que tinha luzido em sua frente, ligou e marcaram um encontro. Assim deu-se o princípio de uma relação amorosa que duraria por toda a vida.

domingo, 6 de setembro de 2015

Divulga: Hipertexto de Machado de Assis, por Marta de Senna

O Instituto de Língua Viva tem o prazer de divulgar que está disponível a fase 10 dos contos avulsos de Machado de Assis. Com isso, conclui-se o projeto sobre o patrocínio do Ministério da Cultura "Edição dos contos de Machado de Assis como hipertexto", da pesquisadora Marta de Senna. Toda a ficção de Machado de Assis (seus romances e contos) se encontra nesse portal, com links explicativos das referências literárias e histórico-culturais, bem como anotações sobre lugares do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo: desde cidades até lojas comerciais, cafés, teatros etc. Trata-se de uma grande realização, uma vez que é a primeira edição anotada da ficção completa de nosso maior escritor.


Clique aqui para acessar e ler nosso Ilustríssimo Machado de Assis.

domingo, 30 de agosto de 2015

Atividade: Leitura e compreensão de texto.

Leia o conto abaixo de Sophia de Mello e depois responda a atividade, Clicando na palavra QUESTÕES.



Conto: RETRATO DE M�NICA  

M�nica � uma pessoa t�o extraordin�ria que consegue simultaneamente: ser boa m�e de fam�lia, ser chiqu�ssima, ser dirigente da �Liga Internacional das Mulheres In�teis�, ajudar o marido nos neg�cios, fazer gin�stica todas as manh�s, ser pontual, ter imensos amigos, dar muitos jantares, ir a muitos jantares, n�o fumar, n�o envelhecer, gostar de toda a gente, gostar dela, dizer bem de toda a gente, toda a gente dizer bem dela, coleccionar colheres do s�c. XVII, jogar golfe, deitar-se tarde, levantar-se cedo, comer iogurte, fazer ioga, gostar de pintura abstracta, ser s�cia de todas as sociedades musicais, estar sempre divertida, ser um belo exemplo de virtudes, ter muito sucesso e ser muito s�ria.
Tenho conhecido na vida muitas pessoas parecidas com a M�nica. Mas s�o s� a sua caricatura. Esquecem-se sempre ou do ioga ou da pintura abstracta.
Por tr�s de tudo isto h� um trabalho severo e sem tr�guas e uma disciplina rigorosa e constante. Pode-se dizer que M�nica trabalha de sol a sol.
De facto, para conquistar todo o sucesso e todos os gloriosos bens que possui, M�nica teve que renunciar a tr�s coisas: � poesia, ao amor e � santidade.
A poesia � oferecida a cada pessoa s� uma vez e o efeito da nega��o �irrevers�vel. O amor � oferecido raramente e aquele que o nega algumas vezes depois n�o o encontra mais. Mas a santidade � oferecida a cada pessoa de novo cada dia, e por isso aqueles que renunciam � santidade s�o obrigados a repetir a nega��o todos os dias.
Isto obriga M�nica a observar uma disciplina severa. Como se diz no circo, �qualquer distrac��o pode causar a morte do artista�. M�nica nunca tem umadistrac��o. Todos os seus vestidos s�o bem escolhidos e todos os seus amigos s�o �teis. Como um instrumento de precis�o, ela mede o grau de utilidade de todas as situa��es e de todas as pessoas. E como um cavalo bem ensinado, ela salta sem tocar os obst�culos e limpa todos os percursos. Por isso tudo lhe corre bem, at� os desgostos.
Os jantares de M�nica tamb�m correm sempre muito bem. Cada lugar � um emprego de capital. A comida � �ptima e na conversa toda a gente est� sempre de acordo, porque M�nica nunca convida pessoas que possam ter opini�esinoportunas. Ela p�e a sua intelig�ncia ao servi�o da estupidez. Ou, mais exactamente: a sua intelig�ncia � feita da estupidez dos outros. Esta � a forma de intelig�ncia que garante o dom�nio. Por isso o reino de M�nica � s�lido e grande.
Ela � �ntima de mandarins e de banqueiros e � tamb�m �ntima de manicuras,caixeiros e cabeleireiros. Quando ela chega a um cabeleireiro ou a uma loja, fala sempre com a voz num tom mais elevado para que todos compreendam que ela chegou. E precipitam-se manicuras e caixeiros. A chegada de M�nica �, em toda a parte, sempre um sucesso. Quando ela est� na praia, o pr�prio Sol se enerva.
O marido de M�nica � um pobre diabo que M�nica transformou num homem important�ssimo. Deste marido ma�ador M�nica tem tirado o m�ximo rendimento. Ela ajuda-o, aconselha-o, governa-o. Quando ele � nomeado administrador de mais alguma coisa, � M�nica que � nomeada. Eles n�o s�o o homem e a mulher. N�o s�o o casamento. S�o, antes, dois s�cios trabalhando para o triunfo da mesma firma. O contrato que os une � indissol�vel, pois o div�rcio arru�na as situa��es mundanas. O mundo dos neg�cios � bem-pensante.
� por isso que M�nica, tendo renunciado � santidade, se dedica com grande dinamismo a obras de caridade. Ela faz casacos de tricot para as crian�as que os seus amigos condenam � fome. �s vezes, quando os casacos est�o prontos, as crian�as j� morreram de fome. Mas a vida continua. E o sucesso de M�nica tamb�m. Ela todos os anos parece mais nova. A mis�ria, a humilha��o, a ru�na n�o ro�am sequer a f�mbria dos seus vestidos. Entre ela e os humilhados e ofendidos n�o h� nada de comum.
E por isso M�nica est� nas melhores rela��es com o Pr�ncipe deste Mundo. Ela � sua partid�ria fiel, cantora das suas virtudes, admiradora de seus sil�ncios e de seus discursos. Admiradora da sua obra, que est� ao servi�o dela, admiradora do seu esp�rito, que ela serve.
Pode-se dizer que em cada edif�cio constru�do neste tempo houve sempre uma pedra trazida por M�nica.
H� v�rios meses que n�o vejo M�nica. Ultimamente contaram-me que em certa festa ela estivera muito tempo conversando com o Pr�ncipe deste Mundo. Falavam os dois com grande intimidade. Nisto n�o h� evidentemente, nenhum mal. Toda a gente sabe que M�nica � seri�ssima toda a gente sabe que o Pr�ncipe deste Mundo � um homem austero e casto.
N�o � o desejo do amor que os une. O que os une e justamente uma vontade sem amor.
E � natural que ele mostre publicamente a sua gratid�o por M�nica. Todos sabemos que ela � o seu maior apoio; mais firme fundamento do seu poder.

Sophia de Mello Breyner Andresen 
Contos Exemplares

Porto, Figueirinhas, 1996 (
29� ed.).


ATIVIDADE:

Clique aqui; QUESTÕES


(Fonte: Instituto Camões)


sábado, 22 de agosto de 2015

Conto: EXAME; de Frank Kafka

Sou um criado, mas não há trabalho para mim. Sou medroso e não me ponho em evidência; nem sequer me coloco em fila com os outros, mas isto é apenas uma das causas de minha falta de ocupação; também é possível que minha falta de ocupação nada tenha a ver com isso; o mais importante é, em todo caso, que não sou chamado a prestar serviço; outros foram chamados e não fizeram mais gestões que eu; e talvez nem mesmo tenham tido alguma vez o desejo de serem chamados, enquanto que eu o senti, às vêzes, muito intensamente. Assim permaneço, pois, no catre, no quarto de criados, o olhar fixo nas vigas do teto, durmo, desperto e, em seguida, torno a adormecer. Às vêzes cruzo até a taverna onde servem cerveja azêda; algumas vêzes por desfastio emborquei um copo, mas depois volto a beber. Gosto de sentar-me ali por que, atrás da pequena janela fechada e sem que ninguém me descubra, posso olhar as janelas de nossa casa. Não se vê grande coisa; sôbre a rua, dão, segundo creio, apenas as janelas dos corredores, e além do mais, não daqueles que conduzem aos aposentos dos senhores; é
possível também que eu me engane; alguém o sustentou certa vez, sem que eu lho perguntasse, e a impressão geral da fachada o confirma. Apenas de vez em quando são abertas as janelas, e quando isso acontece, o faz um criado, o qual, então, se inclina também sôbre o parapeito para olhar para baixo um instantinho. São, pois, corredores onde não se pode ser surpreendido. Além do
mais não conheço esses criados; os que são ocupados permanentemente na parte de cima, dormem em outro lugar; não em meu quarto.
Uma vez, ao chegar à hospedaria, um hóspede ocupava já o meu posto de observação; não me atrevi a olhar diretamente para onde estava e quis voltarme na porta para sair em seguida. Mas o hóspede me chamou e, assim, então, percebi que era também um criado ao qual eu tinha visto alguma vez e em alguma parte, embora sem ter falado nunca com ele até aquele dia. — Por que
queres fugir? Senta-te aqui e bebe. Eu pago. Sentei-me, pois. perguntou-me algo, mas não pude responder-lhe; não compreendia sequer as perguntas. Pelo menos eu disse: — Talvez agora te aborreça o fato de ter-me convidado. Voume, pois. E quis erguer-me. Mas ele estendeu a mão por cima da mesa e me manteve em meu lugar. — Fica-te!, disse. Isto era somente um exame. Aquele
que não respondesse às perguntas está aprovado no exame.
 
 
 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Exposicao: Mulher

Obras da Artista plástica, professora da UFPA, Arquiteta, Rosangela Britto, moradora da cidade de Belém, do Pará, Amazônia, Brasil. 




Acervo particular: de Rosangela Britto

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Resplendor



O pesquisador, como todo homem de ciência descrente de Deus e obstinado na razão, duvidava meu Senhor de sua existência. Até o momento de se encontrar lecionando em uma comunidade no interior da Amazônia, na comunidade de Vista Alegre, entre um assentamento e uma colônia, próximo a uma vila mas distante da cidade. Quando caminhava pela rua de pisara cor de ouro que luzia ao Sol, escutou do silêncio da tarde de uma comunidade sem luz apesar de estar tão próxima da Usina de energia elétrica que levou a vida de seus habitantes marinhos. Então do inesperado essa música "Como ZAQUEU", vinda, trazida pelo vento na tarde ensolarada e foi que sentiu a Presença de algo sublime que preencheu o silêncio da tarde e de seu corpo e de seu espírito, arrebatando lhe de Espírito Santo viu e compreendiu sua existência, passando a acreditar, crer em Deus todo poderoso criador do céu e da terra e em seu filho nosso senhor Jesus Cristo.

O pesquisador ateve-se em estudar que sensação de paz era aquela que passará a sentir, um alívio, leveza e vontade de viver que o arrebatou de amor, esperança e prosperidade. Foi que depois de muito estudar deparou-se com um símbolo de Yang e Yin que resumia toda a filosofia oriental e a cristã em uma máxima em que todo o homem ou mulher possui em seu corpo o espírito do bem e do mal, da escuridão e da luz e em todo bem a um ponto de mal e todo o mal a um ponto de bem. Mas data venha aquela sensação não se tratava de nenhum, nem outro, mas estava além do bem e do mal é a paz de Cristo. 


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Indicado: Marta, do Dr. Raul Ferraz

Clique na imagem para ver o vídeo.

Prefácio

A personagem principal, Marta, é uma mulher interiorana, criada pelo pai, Gumercindo, um viúvo que se dedicou proficuamente à família, à igreja e ao trabalho. Ao desencarnar, Gumercindo é socorrido e depara-se com uma realidade espiritual completamente nova e inesperada. Custa-lhe crer que está “morto”, e, para convencê-lo, seu mentor espiritual o leva a um culto na igreja evangélica que ele frequentava quando vivia no corpo. A partir daí, ele experimenta uma realidade bem diferente daquela que acreditava existir após a morte. Presencia a atuação da espiritualidade na igreja, e principalmente do Espírito Santo, pelo ângulo de quem enxerga do além-túmulo e não mais com a visão míope dos olhos da carne. Passa a conhecer a espiritualidade em suas diversas formas de manifestação, estuda e faz brilhante progresso. Também participa de equipes espirituais que resgatam desencarnados nas igrejas evangélicas, esclarecendo-lhes sobre a vida após a morte, uma realidade que esses espíritos geralmente relutam em aceitar. Após o desencarne do pai, Gumercindo, Marta segue sua jornada no corpo carnal e passa por dolorosos resgates cármicos. A igreja evangélica que Marta frequentava era o instrumento de renovação de sua fé e o conforto espiritual onde ela encontrava forças para cumprir seu pesado fardo terreno

Compra: Nelpa
 

quinta-feira, 26 de março de 2015

CONDUZIR O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO NAS PERTUBAÇÕES DA LINGUAGEM

PESQUISADOR como TERAPEUTA
“E diante de um todo complexo e, de certa forma hermético, que se encontra o
pesquisador, quando sonda, em busca de causas, de motivação mais profunda; que a
conduta humana não se explica só pelas razões, isto é, pelas fórmulas lógicas; antes por
aquelas que escapam ao senso comum, já que são subjetivas”.(pg. 173)
Apresentação de problemas
– Análise pelos ângulos possíveis
– Expor os resultados a que chegou de acôrdo com as técnicas utilizadas
– Comentar os recursos que usou no tratamento, enumerando, com objetividade.
– Resultados
“Ninguém em tecnico de todas as tecnicas”.

CONSIDERAÇÃO
“o indivíduo pertubado ou deficiente da linguagem deve ser entendido em têrmos de unidade funcional, compreendido como um todo, como uma personalidade
integrada”. (pg. 171)



MEIOS DE RECUPERAÇÃO
1. Exercício mecânico
2. Articulatórios
3. Respiratorios e mistos
4. O paciente adquire a capacidade de articular corretamente
· a) comentário: usar a articulação certa é outro probelma; êle já foi censurado,
criticado, castigado; já se sentiu inferior perante irmãos e colegas; talvez se tenha
instalado um complexo, inibindo-o ou rebelando-o. Emocionalmente, êsses
indivíduos se apresentam, via de regra, pertubados.(pg172)
· b) a necessidade de entendê-los, não só quanto ao mecanismo verbal, mas também
quanto à afetividade, ao temperamento neuroglandular e sensorial; e até a
componente físicossomática geral requer pesquisa;
EX: no caso de Gagues, necessita-se, normalmente, de exames clínicos gerais; de
exames especializados:
eletroencefalograma
dosagem de ferro
cálcio
exame de órgãos que interessama à fonação
exames psicotécnicos
levantamento histórico individual (biograma objetivo)

audiometria fonal

EQUIPE

Clínico
Laboratorista
Neurologista
Otorrino
Assistente social
Psicotécnico

ANALISE DO MATERIAL
Na fase de pesquisa, portanto, para maior eficiência na atividade de coligir dados,
organiza-se a equipe. E mais, em muitos casos,torna-se preciso discutir êsses dados,
interrelacioná-los, para que êles assumam espressão no cômputo geral.

DIAGNÓSTICO
É etapa importantíssima no processo de recuperação, nêle se devem distinguir causas
prováveis. Não importa dar um nome à dificuldade verbal; nunca na prática; o que tem
valor é localizar o maior número de fatôres interferente e, se possível, sua origem; só
assim se pode combatê-los.

CONSIDERAÇÃO
“A conduta humana se dirige no sentido de satisfazer as próprias necessiadades; se o
que as satisfaz não se encontra no ambiente, é inútil tentar a recuperação”.

SINTOMA COMO DEFESA
“Temos visto pessoas com graves dificuldades na palavra; algumas sofrendo
intensamente, porque se sentem inferiorizadas e ridículas; para doxalmente, porém, elas
não querem liberta-se da pertubação, porque esta funciona não como instrumento
punitivo, mas também como garantia de vantagens e atenções especiais que, de outra
forma, não seriam; além disso, defendem-nas de assumir certas resposnabilidades, de
enfrentar determinados obstáculos”.

PAPEL DO EDUCADOR
Se o educador lhes acena com a libertação do ridículo e da inferioridade, não atende à
necessidade real, mas à aparente; e nada consegue; se, no entanto, atende à necessidade
de segurança, de auto-confiança e amadurecimento, o problema se soluciona, porque se
processa a socialização e o indivíduo adquire autonomia; já, então, não o apavoram as
dificuldades, nem carece de proteção; sente-se naturalmente protegido e protege, através
da força de coesão que o relaciona, como ser consciente, aos outros sêres; e a
participação, no grupo, valorizando-o, elimina a angústia e o sentimento insuportável de
solidão. (pg.174)

TECNICA
1. Tecnica de SLAVSON
2. Psicoterapia anlitica de grupo
3. Psicodrama


OPINIÃO
Em matéria de recuperação de deficientes ou pertubados da palavra, a psicanálise
ortodoxa, tal como a preconizou Freud e a aceitam seus seguidores incondicionalmente,
não nos parece funcionar satisfatòriamente.

PROPOSTA
Trabalhar com pequenos grupos, quer utilizando a ludoterapia (criança), o psicodrama
(criança e adolecente) ou a laborterapia. Essas técnicas funcionam mais como “centro de
interêsse” ou núcleos, em tôrno dos quais se desenvolveu o processo psicoterápico.
ROGERS: por meio do grupo se consegue associar os elementos num “campo
fenomenológico” comum, o que facilita diminuir a tensão emocional e o
estabelecimento do intercâmbio, por meio da palavra.

DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
CRIANÇA
Deve-se fazer:
· Atendê-lo com pariência
· mostrando interêsse no que diz
· encorajando-o
· compreensão e serenidade
Sistema de atos: não funcionam muito bem, é precisam que os pais associem os
exercícios a algo agradável, para que ela tenha prazer em executá-los. Em contrapartida,
feito sob pressão, com ameaças e ralhos constantes, associam-se antes ao que é
desagradável e ela tende a evitá-lo.
Objetivo: a vencer os obstáculos que lhe entravam a palavra.
O papel da respiração e da nutrição no ato de fala: Em 1945, realizamos uma pesquisa
em escolas do campo experimentantal do Serviço de Ortofrenia que, ao tempo,
chefiávamos; obtevemos os índices respiratórios (espirômetro) e os realacionados à
nutrição (ACH) e ao resultado do trabalho:
1. q ue nossas crianças respiram mal (ápice e base do pulmão sempre em deficit)
Obs: quando referimos a respiração defeituosa e insuficiente, falamos não só do
volume de ar inspirado, como doritmo respiratório.
Exemplo: no caso de gaguez havia distritmia respiratôria e incoordenação dos
movimentos respiratórios com os articulatórios; frequentemente o gago se empenha
em emitir a palavra no momento de inspirar, o que a bloqueia inteiramente.
Conclusão: ninguém pode falar bem, de maneira clara e agradável, se não respira
com ritmo regular.
Recurso: a natação
2 . q ue seu tônus vital é baixo, bem como índece de nutrição
Obs: há processos lentos de maturação nervosa e debilidade mental; nos casos de
períodos seguidos de doença, de desidratação e de nutrição, é de esperar um atraso nas palavras, como é de esperá-lo se a inteligência é de nível muito baixo, caso em que
todos os comportamentos aparecem retardados.
3. que, em consegüência, t êm baixa resistência à fadiga.

ADULTOS e ADOLECENTES
(Nota: a participação dos pais não é tão necessária, quanto com a criança.)
Bem conduzidos, desenvolverão a fôrça de vontade que os levará à prática dos
exercícios respiratorios e articulatórios.
· Recurso para uma boa respiração: natação, yoga, exercício mecânicos
· Recurso para melhora no contrôle neuro-muscular: resmo, auterofilismo; exercício na
barra e no trapézio; dança rítmica, ou mesmo “ballet”, teatro.
QUESTIONAMENTO
Haverá casos em que a profissão predominantemente verbal deva ser indicada,
facilitando a interação do indivíduo ao meio(pergunta)
R: Este tema vem sendo discutido principalmente pela escola psicanalista, nos têrmos
seguintes:
1. o deficiente da linguagem adquire um sentimento de inferioridade, em razão de sua
deficiência;
2. para vence-lo, terá que vencer a deficiência, isto, é chegar à utilização verbal
Exemplo: DEMÓSTENES usou essa prática, tornando-semo grande orador ateniense
que se imortalizou; outros oradores
TRIBUNOS e professôres, tiveram inicialmente pertubações da linguagem;
conseguiram vencê-las e agor com êxito no campo específico da palavra falada.
BETHOVEEN, afirma a vitória do homem deficiente, que foi capaz de
compor a Nona Sinfonia, quando já estava surdo.

OBJETIVO DA RECUPERAÇÃO
A recuperação há de ter o objetivo levar o deficiente à comunicação com os outros, da
melhor maneira possível; fazer-se compreender é o mínimo a alcançar.
Nota: que até o presente momento deste trabalho algumas deficeincias não tem ainda
recurso ciêntificos para a recuperação total, como o mal de Little, e os espásticos.

DIFICULDADE DA PESQUISA
Não é fácil a pesquisa, para fins de orientação profissional; porque ela não se resume,
apenas, na aplicação de escalas, questionários ou testes e na interpretação de escalas,
questionários ou testes e na interpretação e interrelacionamento dos dados; vai além,
exige maior profundidade, de vez que inclui o exame da vida passada, chegando à
evolução fetalme mesmo aos períodos que a antecedem.

DEFINIÇÃO DE FREUD
Quando Freud desvendou, aos olhos da humanidade, um nôvo horizonte, revelou-lhe
que o presente era uma nítida expressão do nada; a vida do homem só teria significação como extensão e projeção de seu passado. Alertou, assim, o pesquisador, apontando-lhe
a nova dimensão.


POR FIM, COMENTÁRIOS FILOSÓFICOS
Comentários rápidos a respeito da posição filosófica dos que lidam com deficientes da
linguagem, incluindo surdos-mudos; e, com êles, encerramos êste livro;
1. Ao deficiente devem ser asseguradas condições propícias a seu desenvolvimento
físico e mental, atendendo a seu desenvolvimento físico e mental, atendendo a suas
limitações e ao fato de que o ser humano se desenvolve, nas grandes linhas, de
acôrdo com princípios gerais, mas apresenta, em seu crescimento físico e mental,
formas individuais que o caracterizam.
2. Cda fase de evolução tem significação própria e valor na formação da personalidade.
Cada fase vencida prepara e condiciona a seguinte; esta não destrói a anterior, mas a
inclui em sua transformação. Cada etapa deve ser observada e respeitada, na
recuperação, como algo vital e atuante por tôda a vida.
3. Devem ser proporcionadas ao deficiente condições tais que não o isolem, mas lhe
permitam participar do dinamismo social, de modo que chegue, por essa participação
a adquirir consciência de suas próprias responsabilidades.
Isto porque a sociedade não é estática; muda e se transforma contìnuamente; seus
valôres morais e aperfeiçoamento dependem dos elementos que a integram.
4. Devem ser atendidos todos os aspectos da personalidades do deficiente (intelectual,
fisiossomático, afetivo-emocional, etc), sem predominância de nenhum. O homem é
uma unidade fundamental.
5. Ao deficiente devem ser asseguradas tôdas as situações e oportunidades, que lhe
permitam integrar-se em grupos cada vez mais complexos e amplos, começando pela
família. O ser humano não tem existência real fora do grupo; isolado, angustia-se;
desumaniza-se.
6. Devem ser propostos ao deficiente trabalhos cujas dificuldades possa superar,
encorajando-o a vencer obstáculos cada vez maiores. O efeito do trabalho realizado
importa enormemente e age o realiza. Quando positivo, condiciona o sucesso.
7. Só pessoas profissional, moral, emocional e intelectualmente capacitadas devem
participar da reeducação e recuperação dos deficientes. Só se pode agir, influindo na
vida de oytrem, quando se está convenientemente educado e profissionalmente
capacitado para fazê-lo.
8. O deficiente deve ser colocado em posição de emancipar-se, progressivamente, de
modo a auto-afirmar-se no grupo social, transformando-se de heterônomo em ser
autônomo.
9. O deficiente deve viver a experiência democrática, de modo a encontrar sua posição
na democracia e, valorizando a dignidade humana, ser valorizado em sua própria
dignidade.
10.O deficiente deve ser respeitado e tratado com lealdade, o que resulta da aceitação da
filosofia democrática de vida.
11.O deficiente tem, como qualquer ser humano com lealdade, o que resulta
personalidade própria, desenvolvendo-a da maneira mais harmoniosa e feliz.


FICHAMENTO: PSICOLOGIA DA LINGAUGEM, alguns temas, CARDOSO, Ofélia
Boisson, ed. CONQUISTA, 1963.
Biblioteca Pública Mário Schenberg
São Paulo- SP
Prof.Fábio Quaresma

quinta-feira, 19 de março de 2015

Pássaro raro






O detetive Jonas Bond estava em seu escritório. Um lugar iluminado pela luz do abaju, sobre a escrivaninha de madeira. Ele olhava para a porta de vidro ofuscado. Quando num repente surge uma sombra e logo ouve as batidas na porta. Seu coração encheu-se de graça seria mais um caso intrigante ou mais uma criança sumida. Abriu a porta e recepcionou a senhora alta bem vestida e elegante.
-Olá. -Bom dia, senhor Bond, estou certa.
-Sim ele mesmo, as suas ordens. Entre, por favor, e sente-se.
O detetive, vendo no semblante da Senhora sua preocupação, sentou-se do outro lado da mesa e fito-a atentamente. Seu chapéu não o deixava ver seus olhos, mas sua fisionomia era de uma pessoa abatida e preocupada, disse ele:
-“Conte-me tudo não me esconda nada”. O que ouve para traze – lá até aqui. Então ela respondeu:
– Senhor não sabe dá chegada de um pássaro raro em nossa cidade. Ele com ar de certeza respondeu:
-Sim obviamente como poderia deixar de saber. Ela continuou:
– Essa ave fora guardada no Zoológico sobre o cuidado de meu marido chefe do departamento de segurança. Mas na manhã seguinte a sua chegada essa espécime rara sumiu. Ele com ar de surpresa, perguntou:
-Alguma pista?
-Não, nem uma. Estou aqui, pois me indicaram por isso. Ele encheu-se de orgulho e motivação, respondendo:
-Fique tranqüila encontrarei tal ave e logo resolveremos esse aperreio, fique certa disso.
-Então tá. Disse ela já com ares de alívio. Indo embora deixando um crachá da segurança do Zoológico para ele ter acesso ao local, onde a ave tinha estava guardada.
Logo que a Madame saiu Bonde ficou a fitar seu amuleto da sorte, um muiraquitã, peça de estrema beleza de origem amazônica. Nesse momento divagou nas hipóteses. Primeira hipótese seria da ave ter conseguido escapar por descuido dos funcionários ou esse lindo animal silvestre teria sido capturado por uma equipe de cientistas que clonariam a espécime, ou mesmo teria sido resgatado pela equipe do Greenpece numa empreitada para libertar a ave em seu habitar natural e por último a ave teria sido lograda por traficantes internacionais de aves.
No entanto, ficou com essas hipóteses martelando sua cabeça durante o resto do dia. Na manã seguinte foi ao local. Conversando o recepcionista que lhe informou ter naquela noite dado entrada uma pessoa, disse ele:
-Um senhor com jeito de intelectual identificando-se como Jaime que vinha deixar uma encomenda para o Pedro coordenador técnico de informática que trabalha pela madrugada nos computadores do Zoo.
Esse funcionário da recepção tinha um aspecto cansado, talvez por estar virando o serviço. Mas teve a lembrança de dizer que o visitante daquela noite, trazia uma maleta grande que disse ser suas ferramentas. O detetive pensou em conversar com esse funcionário nessa madrugada. Continuou sua investigação, indo até o local. Perguntou-se o que o sistema interno de segurança, conhecido como “panoptismo”, o mais moderno da cidade, teria registrado naquela noite.
O detetive foi no departamento do “panoptismo” conversou com o gerente do sistema, que lhe informou “naquela noite o sistema estava em reparos”. Era a rotina da manutenção, de duas horas, em que todo o sistema ficava desligado. Notou o gerente, que a data e hora dessa manutenção, no “olho” que tudo vê, eram estritamente confidencial e justo naquela noite fora essa data. Assim não tinha como lhe fornecer nem uma informação satisfatória sobre o ocorrido.
Nesse momento entendeu o porquê de ter sido requisitado para esse serviço. Ele um mero detetive tradicional, tendo que corrigir a falha de um sistema, mais moderno e seguro do mundo. Assim, surgiu-lhe uma nova hipótese de ter uma empresa concorrente feito tal coisa, com o objetivo de desmerecer seu concorrente. Bond saiu do Zoo e foi para sua casa conferir e esperar a hora para poder voltar aquele local e conversar com o técnico de informativa. Chegada há hora, estava de volta no local do incidente conversando com o técnico que nada soube explicar sobre tal sujeito, ao qual se referia, pois naquela noite tinha feito a manutenção externa do prédio. Isso intrigou o detetive que voltou a sala e fez uma busca no lixo, encontrando algumas embalagens de produtos farmacológicas, tomou nota dos nomes e pesquisou na internet descobrindo serem produtos utilizados em cirurgia. Assim ficou claro que a hipótese dos cientistas estava certa, porém não precisaram levar o animal, fazendo a coleta de material ali mesmo.
No dia seguinte, quando ia para o escritório passou na banca de revista e comprou o jornal do dia. Em meio a matérias encontrou uma nota de repúdio do Greenpece sobre o assunto. Resolveu desviar caminho e ir visitar um amigo que sabia das novidades do mercado negro de animais silvestres. Não teve maiores resultados o que lhe intrigou bastante. No entanto, seu amigo sugeriu que ele fala-se com o responsável da alimentação da ave. Aquela era realmente uma boa idéia, pois num descuido do funcionário a ave poderia ter batido asas e voado. Pelo terceiro dia voltou no local onde o pássaro tinha sido visto pela ultima vez.
No local encontrou seu Armando que disse apenas que não alimentava pássaros durante a noite. Agora a curiosidade tinha tomado sua consciência e um questionamento lhe vierá a mente: “Que espécime de pássaro seria aquela?” Foi conversar no próprio Zoo, com um especialista que lhe explicou se tratar do UIRAPURU um pássaro raro, do Norte do Brasil, possuidor de um canto que de tão belo enfeitiçava e apaixonava as donzelas, fazia parte do folclore regional da Amazônia. Dizem que e um pássaro que pode virar homem.
O detetive descartou no mesmo instante essa hipótese. Acabado o dia foi para sua residência ficando a pensar, refletia sobre esse imaginário, delirava vendo um pássaro virando homem dentro de uma gaiola e saindo depois pela porta da frente completamente nu sem ninguém perceber, era inacreditável.
Num repente lembrou que uma jovem moça estava a lhe espreita, quando em seu segundo dia de investigação no local, lhe observando e nos outros dias também. Teria sido ela encantada pelo Uirapuru. No outro dia, ligou para sua contratante e marcou de encontrarem-se no Zoológico as três horas da tarde, pois sabia onde estava e com quem o pássaro. Passaram-se as horas até o momento exato. Encontrou com a Madame no Zoo, onde ele a convidou para andar pelos caminho do parque, pararam em frente de uma estatua quando a fitou dizendo:
– Quem fortis que levou o Uirapuru. E por quê? Ela assombrada sem entende, respondeu.
– Como soube.
-Onde o está escondido, hem, diga.
-Em minha casa.
Nesse momento saiu detrás da escultura o oficial de policia dando-lhe voz de prisão. Ela tomou um susto e nem hesitou em fugi, entregando-se. O oficial disse:
-Conte-me como soube que foi ela.
– Elementar meu caro. Essa senhora é a Madame Zara dona deste local. E sabido que esteve no Brasil recentemente, e que com certeza esteve a visitar a Amazônia, onde deve ter ouvido o canto desse ilustre pássaro que a encantou. Ela na ganância de ter-lo para si trouxe-o para cá a custo de empréstimo, porém planejou tal sumiço. Entendes, pois que um senhor matuto dessa região florestal contou-me que as suas mulheres cobiçam o marido e seus ganhos. Ele contou já ter escondido em todos os lugares da casa seu dinheiro para o se bel prazer, que era beberica e joga sinuca, mas saiba que a sua já tinha desvendado todos os seus esconderijos. Então resolveu esconder no cano do seu "bodoque", arma rudimentar que servia para armadilha na caça de animais como tatu, paca, ou viados, ou onça que tratava-se de uma armadilha composta de um barbante presa a uma árvore de um lado e ao gatilho de outro, porém a custo nunca pegará nada, porém na noite véspera do seu dia de desprazer ouviu o som do disparo, não se arlamou pela manhã acordou e buscou os seus míseros reais escondidos e não o encontrava, quando por um repente ateu-se o bodoque, correu para dentro da floresta quando viu espalhado os pedaços de seus reais e ao lado um tatu morto que lhe serviu para jantar sua primeira caça de uma longa vida. 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Linguagem: verbal X não verbal


A linguagem humana possui dois tipos de expressão comunicativa uma verbal que compreende o conteúdo gramatical que delimita padrões linguísticos para o ato de escrita e leitura articulada que segue padrões arbitrários e convencional e suas variações linguísticas que seguem o princípio lógico e informal da comunicação de transmitir uma informação compreensível e lógica para uma comunidade linguística. E a linguagem não verbal como a linguagem semiótica em que m signo linguístico transmite uma mensagem legalmente admitida por uma comunidade linguística e também possui sua expressão linguística formal, arbitrária e convencional na transmissão de uma comunicação com a ausência de aspectos articulados oralmente e se define por sinais padronizados por uma comunidade linguística é a Linguagem de Sinais que podem ser entendida por seu dicionário de sinais e a comunicação gestual que não segue padrões, sendo uma comunicação informal pois acompanha a linguagem oral ou não é objetiva complementa ou transmitir uma informação lógica e racional em uma limitada ou especificada comunidade linguística.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Notícia: Revista Hipertextus

O Instituto de Língua Viva tem o prazer de divulgar a revista digital Hipertextus que busca recuperar o prazer de ler.
Hipertertexto é uma tecnologia enunciativa híbrida e flexível que dialoga com outras interfaces midiáticas e acondiciona forma outras de textualidade. (Def. Prof. Antônio Carlos Xavier, ABRALIN, 2015)

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Redação aula: Introdução


  1. A linguagem impessoal predominante no extenso de um texto dissertativo  em que os verbos deveriam estar flexionados na segunda pessoa, porém com o sentido  de tratamento "você", elíptico, a flexão verbal passa para a terceira pessoa o que produz um diálogo entre um escritor que dirige-se a um leitor.
  2. A Introdução de um texto dissertativo faz-se pela utilização da expressão machadiana, “Você sabia que…”,que apesar de não estar presente no texto final serve como chave propulsora do texto.
  3. O conteúdo deve ser um resumo breve, claro e objetivo, apresentando a tese que será argumentada no desenvolvimento. Nota-se que toda tese parte de questionamentos que devem levar a uma possível solução ou esclarecimento das melhores formas de resolver a tese (parte de problemáticas). Portanto, recomenda-se que seja feito um questionamento direto ou indireto.
  4. Exemplo gráfico da Introdução conforme Manual de Redação (MEC-2013)
Leia mais: clique aqui 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Momento ABRALIN 2015

Durante o Congresso, momento de pôster, a futura Doutora pela Sorbome, Mestra Rita Demasi, apresentou seu estudo "da dinâmica da fala: ão por um viés articulatório e aerodinâmico" que utilizando-se de tecnologia experimental de ultrasson e sensores de língua, que possibilitam uma leitura além da transcrição fonética tradicional. Formada pela USP, conta já ter experimentado transcrições fonológica a partir da utilização de aparelhos tecnológicos mas não nessa magnitude que vem estudando. Promete quando formada estabelecer um Centro por cá com interface de seu professor Dr..


Rita-de-cassia.demasi@stud.univ.pari3.fr



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Os sete saberes necessários à educação do futuro. de Edgar Morin

Os sete saberes necessários à educação do futuro não têm nenhum programa educativo, escolar ou universitário. Aliás, não estão concentrados no primário, nem no secundário, nem no ensino universitário, mas abordam problemas específicos para cada um desses níveis. Eles dizem respeito aos setes buracos negros da educação, completamente ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos. Programas esses que, na minha opinião, devem ser colocados no centro das preocupações sobre a formação dos jovens, futuros cidadãos O Conhecimento. O Conhecimento Pertinente. A Identidade Humana. A Compreensão Humana. A Incerteza. A Condição Planetária. A Antropo-ética
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