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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Desenho Nutri Venture e as aventuras nos 7 mundos

O Instituto de Língua Viva tem o grande prazer de divulgar o desenho Nutri venture, que encanta as crianças. Venha a Primeira temporada:

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

FICHAMENTO: COLEÇÃO OS PENSADORES, Saussure, Jakobson, Hjelmslev

Definir como “ciência que estuda a linguagem com métodos próprios”, a Lingüística moderna visa, como objetivo principal, à construção de uma teoria geral capaz de descrever todas as línguas. Para os lingüistas, tal construção deve superar os limites da gramática tradicional, pois esta, baseada nos estudos do indo-europeu, desconsidera numerosas línguas, nitidamente diferentes dos dois idiomas clássicos, sob os mais diversos ângulos.(pgVI)

“os lingüistas conferem primazia à língua falada, e justificam essa posição com argumento de que as línguas só passaram a ser escritas muitos séculos depois de faladas: além desse argumento, apontam para o fato de que a criança primeiro fala, depois escreve. Não esqueçamos da Lingüística Textual”

 “Deve-se ressaltar ainda que, considerando-se o vocabulário de carta língua como reflexo das atividades e dos interesses de determinada sociedade, torna-se carente de sentido afirmar que uma certa língua possui vocabulário mais rico do que uma outra qualquer. Nesse sentido, os lingüistas mostram como, seja qual for a língua em questão, seu vocabulário é rico o suficiente para exprimir. As distinções consideradas importantes pela sociedade que a utiliza.” (pg VI)

Curso de Lingüística Geral, uma nova perspectiva: “Nela, Saussure antecipa o conceito de “estrutura”(sistema), que viria a ser um dos conceitos fundamental do ponto de vista metodológico, para o desenvolvimento da Lingüística.” (pgVII)

“O objetivo da Lingüística, então, passa a ser o estudo da língua enquanto sistema, e não da fala. Nesse sentido, Saussure propõe que a pesquisa lingüística seja descritiva ou sincrônica, não evolutiva ou diacrônica.

Dicotomia Saussureana:

Definição

·         Língua: um sistema cujo termos são todos solidários e em que o valor de um não resulta senão da presença simultânea dos outros
·         Fala: o ato concreto e individual de comunicar-se

Pesquisa linguíntica
·         Sincrônia: estuda a constituição da língua seus sons, suas palavras sua gramática, suas regras etc, num dado momento
·         Diacrônia: (ou evolução ou história), que estuda as transformações produzidas na língua através do tempo.

signo lingüístico
·         Significante: imagem acústica de sua fase fônica
·         Significado: o conceito, a classe de realidade não lingüística
Obs: o signo tem caráter arbitrário, pois não existiria nenhum elo específico entre significante e significado.

Grupos associativos:
·         Eixo paradigmático(in absentia): cada elemento lingüístico provoca imagens de outros elementos, tanto na pessoa que fala, quanto da que ouve.
·         Eixo sintagmático(in praesentia): consiste nos sintagmas

A Semiologia cujo objeto séria:

“A VIDA DOS SIGNOS NO SEIO DA VIDA SOCIAL” (pg. VIII)




O NASCIMENTO DA FONOLOGIA

Problema enfrentado pela Escola de Fonológica de Praga.

-“na língua não existem senão diferenças, Saussure não chegou a assimalar nitidamente a distinção entre imagem acústica dos sons (a qual não é a somo limitada de elementos distintivos) e a substância material dos sons, com sua infinidade de movimento muscular.”(pg. XI)

Principal representante da Escola Fonológica de Praga

-Roman Jakobson, nascido em 1896, em Moscou
Integrou o Círculo Lingüístico de Moscou,  1915, que seguiam as idéias do Formalismo Russo. Esse movimento colocava como primeira tarefa da crítica a análise das formas literárias, das mais simples (recorrências fônicas, por exemplo) às mais complexas (gêneros literários). Para os formalistas russos, o importante são os procedimentos (procedes, do francês) e não o conteúdo psicológico ou filosófico das obras. “O procedimento, eis o único herói da literatura” era a palavra de ordem para Jakobson”(pg. X)

 Tese Proposição 22, apresentada em 1928,  no Congresso Internacional de Lingüística, realizado em Haia, por Jakobson, Nicolas Serivitch e Karcevki. Marcando o nascimento da nova disciplina, a FONOLOGIA.(pg. X)

Obras de Jakobson,
·         Notas sobre a evolução do Russo Comparada à das outras Línguas Eslava
·         Princípios de Fonologia Histórica
·         Sobre a Teoria das Afinidades Fonológicas entre as Línguas
·         O Desenvolvimento Fonológico da Linguagem Infantil
·         Coerências Correspondentes nas Línguas do Mundo

SOM e SIGNIFICADO

Lingüista polonês Jan Niecislaw Baudouin (1845-1929)
-inventor do termo FONEMA.

Mas foi somente com Jakobson que se chegou, por exemplo, a afastar o conceito de indivisibilidade unitária do mesmo. Antes dele, esse fato era admitido de tal modo que, na definição do termo incluía-se a não suscetibilidade de dissociação como característica do fonema. (pg. X)

Conceito de fonema
·         Jakobson e Leonard Bloomfield, afirmam que o fonema é um feixe de traços distintivos e começou a operar diretamente com esses traços.

Fonema para Jakobson: princípios dicotômicos:
1.      não apresenta “um significação próprio positiva”
2.      contribuir para diferenciar os elementos lexicais significativos entre si, estabelecendo, desse modo, o contraste entre cada palavra (na qual se encontra) e todas as outras que, em circunstâncias análogas, encerram outro fonema.
3.      a característica de um som lingüístico como o fonema depende de certos traços, cuja ausência ou presença o opõe, por sua vez, a todos os demais da língua.Esses traços constituiriam as unidades mínimas e indivisíveis
4.      estabeleceu os quadros dos traços fônicos de uma língua e caracterizam os seus próprio fonemas.
5.      cada fonema e analisado pelo critério de presença e ausência de um traço.Exemplo de pares de presença e ausência no português:
·         sonorização – não-sonorização (/b/:/p/ , /d/:/t/ , /z/ : /s/ , etc)
·         oclusão – não-oclusão (/p/ : /f/ , /b/ : /v/ , /t/ : /s/ , /d/ : /z/ , etc)
·         palatização – não-palatização (/x/ : /s/ , /lh/ : /l/ , etc)

Evidencia assim, o caráter binário do traço distintivo – caráter esse que marcará (ou não), segundo sua presença (ou ausência), cada um dos termos que participam das diversas oposições fonológicas, de tal modo que, ao termo caracterizado pela presença da marca, Jakobson denominou “termo marcado”, e aquele caracterizado pela ausência, “termo não marcado”.
O binarismo do traço, porém, não se limita segundo Jakobson, à fonologia; a oposição “marcado”/ “não marcado” surge também em morfologia, em sintaxe, em semântica, e, inclusive, nos estudos sobre os distúrbios característicos da afasia (perda da palavra falada). (pg. XIII)

AFASIA para Jakobson
“desdobra –se em dois tipos de distúrbios referentes a dois tipos de anomalias da linguagem.

  1. proveniente da deterioração capacidade de seleção das unidades lingüísticas pertencentes ao sistema, foi denominado distúrbio paradigmático
  2. diz respeito à determinação do poder de combinar tais unidades na cadeia lingüística, chamado de distúrbio sintagmático.

Níveis do processo de comunicação no distúrbio:
·         articulatório
·         acústico
·         nervoso
·         perceptivo
Outra teoria de Jakobson

TEORIA DA INFORMAÇÃO

“ O binarismo facilita o trabalho do de emissão e recepção dos locutores e ouvintes, permitindo que, em sua operação cotidianas codificação e decodificação, obtivessem situações vantajosas de escolha binária, graças ao recursos informacionais.”

Modelo para a transmissão de comunicação:
(pg. XIV)
Emissor         canal de transmissão                Receptor
                                                      Mensagem(código)

*Código: tem a finalidade de transmitir um dado relativo à experiência do emissor a respeito do mundo, ou seja, um referente.

A partir daí, Jakobson deduziu que a linguagem apresenta seis funções, cada uma das quais, especificamente orientada a partir de um dos componentes do modelo.

  1. Função Referencial (representativa ou denonativa): quando a comunicação se centraliza essencialmente no referente.
EX: a Lua é um satélite da Terra.

  1. Função Expressiva ou Emotiva: quando visa à atitude do emissor em si diante de sua mensagem.
EX: Eu te amo.

  1. Função Conativa: quando visa o receptor, para agir sobre ele.
EX: Não deixe de assistir à aula.

  1. Função Fática: quando a mensagem contém elementos que procuram verificar o bom funcionamento do canal ou a atenção do receptor.
EX: Está ouvindo o que estou dizendo(PERGUNTA)

  1. Função Metalinguagem: quando a mensagem é utilizada para explicar o código.
EX: Chover é verbo defectivo.

  1. Função Poética: quando a mensagem visa, centralmente, à elaboração de sua própria forma.
EX: Já não queria a maternal adoração/ que afinal nos exaure e resplandece em pânico.


UMA TEORIA DEDUTIVA(pg. XV)

-Hjelmslev

“Análise do texto é o fim primeiro da Teoria Lingüística, importa determinar as relações entre as partes e o todo.”(pg. XVIII)
Função(não chega a se identificar com o termo na matemática)
“Função é uma relação entre dois termos, podendo ser:
·         uma interdependência é uma função entre duas constantes,
·         uma determinação é uma função entre uma constante e uma variável,
·         uma constelação é uma função entre duas variáveis.

Divisão de sua análise do texto em dois planos: plano da expressão e plano do conteúdo

“Esse desbobramento de planos tem como ponto de partida a dicotomia significante / significado, que constitui o signo”.

“Pra Hjelmslev, o signo é, ao mesmo tempo, o signo de uma substância de conteúdo e o signo de uma substância de expressão”.
“Por outro lado, Hjelmslev considera que o signo é formado por um número limitado de não-signos, aos quais chamara “figura”.

Ele entende a Lingüística como uma espécie de álgebra(Glossemática). (pg. XVIII)






FICHAMENTO: COLEÇÃO OS PENSADORES, Saussure, Jakobson, Hjelmslev, Chomsky, tradução Carlos Vogt, 2 edição, abril Cultural, 1978


domingo, 13 de agosto de 2017

CONTO: LARYSSA

ENCONTRO

Eduardo era dono da sorveteria mais bem frequentada da cidade, situada no centro histórico da cidade, tinha uma peculiaridade comparada às outras sorveterias do Brasil. Os sorvetes consumidos eram de frutas típicas da Amazônia como cupuaçu, bacuri, tucumã, açaí, tapioca, dentre outras. Laryssa era responsável em gerenciar o estabelecimento, visto que, o dono viajava muito.

Na semana antes do Círio de Nossa Senhora de Nazaré uma das maiores festas religiosas do Brasil. Eduardo tinha acabado de chegar de viajem e foi conversar com Laryssa que lhe informou dos negócios e alertou-o da situação dos últimos meses que não tinha sido muito lucrativo e esperava compensar no período do Círio, quando milhares de romeiros vindo de todos os lugares do mundo vêem agradecer a Nossa Senhora de Nazaré as graças alcançadas.



No final do expediente Laryssa escutou uns clientes comentarem que seria bom se pudessem comer pizza e tomar sorvete no mesmo lugar. Isso gerou uma idéia para a gerente da sorveteria. No dia seguinte, contou para seu chefe sobre sua idéia. Foi o momento em que começou a conhecer melhor Eduardo. Durante esse período os dois aproximaram-se e começaram uma paixão. Laryssa tinha uma amiga e confidente Mônica ao qual revelava todos os acontecimentos de sua relação com Eduardo. Contava-lhe tudo como gozavam a vida de forma alegre e amorosa e que estavam planejando casar tão logo terminasse o Círio.

E foi durante o almoço do Círio na casa de Eduardo em meios a pratos exóticos como pato-no-tucupi, maniçoba e tacacá, que Mônica foi apresentada por Laryssa a Eduardo formando um circulo de bate-papo que duraria todo o almoço. Logo depois da Santa chegar à Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, sentaram-se para almoçar e depois Eduardo ausentou-se para sesta. Nesse momento ficaram as duas a conversar na sala de estar, Laryssa estava anciosa para contar as novidades para Mônica, disse ela:

- Amiga. Você nem sabe marcamos a data do casamento. Fomos essa semana falar com Dom Oramir que nós descreveu como será o casamento, disse ele:

- O interior da Igreja de Santo Alexandre estará perfumado pelos arranjos de flores e enfeites com tapetes e laços de fita, receberá os convidados que devem estar vestidos e ornamentados para o evento. Nas primeiras fileiras, estarão os parentes próximos do noivo e da noiva. Nas seguintes, os amigos, colegas, vizinhos, conhecidos, curiosos. No altar, de um lado, os padrinhos do noivo, e de outro os da noiva. Nesse momento Mônica interrompeu a amiga perguntando:

- Estarei onde. Esperava ser convidada para madrinha, mas Laryssa não respodeu pedindo para continuar.

- Ele disse que Eduardo irá esperar no altar, enquanto meu pai ficará na porta da Igreja, aí, Mônica quando ouvires os primeiros acordes da Marcha Nupcial dar-se-á inicio a minha cerimônia e entrarei segurando o braço direito de meu pai e atravessarei todo o corredor central pisando no tapete vermelho sobre os olhares dos espectadores que estarão de pé, deslumbrando-se com minha passagem. Chegando ao altar meu pai me entregará a Eduardo, dando inicio o cerimonial. No final trocaremos as alianças e até que a morte nos separe.

Mônica depois de ouvir essas palavras contadas por Laryssa ficou sem palavras. Seu olhar de orgulho passou a ser um olhar de inveja. Começou a desejar estar no lugar da amiga, sentiu-se só, sem amiga com quem conversar e sem um amor com quem compartilhar sua solidão. Despediu-se de Laryssa voltando para sua casa. Já em seu fleth relembrava o que sua amiga tinha falado e imaginava uma forma de terminar com tudo aquilo, não poderia ficar só, não poderia ficar só, dizia a si mesma. Lembrou-se que a amiga não suportava viver com a suspeita de algo. Nesse seu ponto fraco resolveu atacar contra  Laryssa.

No decorrer da semana tudo estava indo bem tanto na nova sorveteria que agora possuía uma pizza de jambu que tornou-se prato predileto dos freqüentadores do lugar. Seu casamento já estava com data marcada seu tempo tornou-se dividido entre os ajuste do casamento e o gerenciamento da nova sorveteria que ganhava o gosto do público a cada dia. No dia que iria aprovar o vestido de noiva ligou para Mônica para pedir que a acompanhasse, mas sua amiga negou-se a ir. Teve de ir sozinha quando já estava na loja tocou seu celular, olhou o número e não o reconheceu, pensou em quem poderia ser. Atendeu e uma voz que não se identificou falou que seu noivo estava lhe traindo nesse exato momento em sua própria casa. Tomou um susto enorme tentava ligar para Eduardo, mas seu telefone encontrava-se fora da área de serviço o que a fez ficar muito nervosa. Serviram-lhe água com açúcar o que não resolveu sentia-se mal e saiu da loja, tomando o primeiro táxi com destino a sua casa. O motorista do táxi pegou um congestionamento e o tempo ia passando e ela cada vez mais nervosa mandava o taxista ir rápido. O pior estava por vim na anciã de ir rápido o táxista bateu num ônibus tendo de parar para esperar a perícia, Laryssa ansiosa pagou a corrida e tomou outro táxi, demorou cerca de uma hora e meia para chegar.

Laryssa abriu a porta de sua casa e viu Eduardo sentado no sofá assistindo televisão. Soltou-lhe uma bofetada no meio da cara e gritava:

                   - Seu safado, seu safado, como podes fazer isso comigo. Ele sem saber o que estava acontecendo perguntou:

                   - O que houve. Ela com raiva e gritando, responde:

                  - Pensa que não sei, estava com outra aqui em nossa casa, eu sei, eu sei, você é um canalha, nunca mais quero te vê. E saiu correndo da casa deixando-o atônito sem saber o que fazer. Eduardo sentou-se pensando eu não fiz nada, meu deus eu não fiz nada.

No outro dia Eduardo foi procurar Laryssa na casa de seus pais, levando um buquê de rosas vermelhas. Esclareceria aquele mal entendido e salvaria seu casamento. Todavia, foi recebido pela empregada informou ela que Laryssa não estava mais lá, havia saído, o que não era verdade. Eduardo então deu a volta na casa e subiu pela calha até a janela do quarto de Laryssa que ficava no segundo andar. Chegou à janela e viu Laryssa chorando deitada na cama. Entrou pela janela e surpreendeu sua amada que pediu-lhe desculpas, dizendo que havia recebido um telefonema anônimo, avisando que estavas me traindo na nossa casa. Ele sentou-se na beira da cama e explicou que nada havia acontecido durante sua saída ficou vendo televisão, até sua chegada naquele estado e não compreendeu o que havia acontecido para estar daquele jeito, jurou-lhe não ter estado com ninguém na sua ausência e que amava-a eternamente.

Laryssa retomou a sua vida diária saiu do gerenciamento da sorveteria &  pizzaria para trabalhar num fest-food. Passaram-se muitos anos sem ela vê Monica nem Eduardo. Quando certo, conversando com sua mãe pelo wat-zap. Ela lhe disse ter ido em um oraculo que lhe contou a seguinte estória e disse tratar de ser uma previsão de sua vida:
Vou lhe contar
A cobra tinha que atravessar o rio e não sabia nadar.
pois chegou a tartaruga e perguntou:
- O que faz aqui dona cobra.
E a cobra respondeu.
-Quero atravessar esse rio mas não sei nadar, vc pode me ajudar,
a tartaruga desconfiada da Dona cobra, porém a cobra tinha pedido tão docemente que a tartaruga, perguntou:
Como?
a cobra respondeu:
- Subirei no seu casco e o senho me atravesse, sou levinha!
a tartaruga desconfiada perguntou esitando:
-A Sra vai me morder!
A Dona Cobra abriu os olhos e com malicia respondeu:
-Não, não farei isso, prometo.
A tartaruga entao aceitou e a Dona Cobra subiu no casco da tartaruga e comecaram a atravessar o rio.
Quando derrepente a Tartaruga sentiu uma mordida.
-Aí, Dona Cobra, a senhora prometeu, vamos morrer.
A dona cobra com gosto de sangue na boca respondeu 'É A MINHA NATUREZA"
E os dois foram para o fundo.
 Assim que terminou sua mãe lhe disse abra o jornal de hoje na pagina social que entendera. Laryssa foi a banca e comprou o Jornal do dia, folheando até a coluna social e lá viu a foto de ambos, Monica e Eduardo, justos embaixo a seguinte legenda: Os recém casados e novos integrantes da sociedade paraense viajam essa semana para lua de mel, em Portugal. Olha! que coisa disse a si e vislumbrando a mãe que lhe analisava pelo zap, disse:
- Mãe, ele volta e me diga mais sobre  o oraculo que a senhora foi. Combinaram de se encontrar e tratar o assunto, pois ele é meu e eu quero ele.


    REENCONTRO


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Analise Psicanalista do Conto: Feliz Aniversário, de Clarice Lispector

Clarice Lispector (Chechelnyk10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro9 de dezembro de 1977) foi uma escritora e jornalista nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira — e declarava, quanto a sua brasilidade, ser pernambucana —, autora de romancescontos e ensaios, sendo considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, sendo considerada uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.

Fonte: Wikipédia

Feliz Aniversário, de Clarice Lispector

Feliz Aniversário, de Clarice Lispector

O que se pretende fazer nesta análise é a conexão entre psicanálise e a literatura. O conto Feliz Aniversário, de Clarice Lispector, à analise tem como plano principal o romance familiar.
"Ao crescer, os indivíduos liberta-se da autoridade dos pais, o que constitui uma dos mais necessários, ainda que mais dolorosos, resultado do curso de seu desenvolvimento.  tal liberdade é primordial e presume -se que todos os que atingiram a normalidade lograram-na pelo menos em parte. na verdade, todo o progresso da sociedade repouso sobre a oposição entre as gerações sucessivas. existe, porém, uma classe de neuróticos cuja condição é determinada visivelmente por terem falhado nessa tarefa."

Essa afirmativa de Freud, esclarece alguns pontos importantes quanto pela analise da obra e seus personagens, pois Alda é o centro da narrativa, que além de estar completando 89 anos de idade e a mãe, avó, a anciã da família, os seis filhos, sendo cinco homens e uma mulher, estão a festejar seu aniversário. Os cinco homem possuem sua liberdade, se desvincularam da autoridade de Alda, e sua única filha guarda-a como um objeto. Com a morte do pai e principalmente de Jonga, filho que cativava o amor de sua mãe só tem a certeza de viver.   
ANALISE DO CONTO
O conto inicia com a chegada da família ao aniversário de Zilda, senhora que completava 89 anos. O narrador  em terceira pessoa descreve a chegada dos  convidados sua vestimenta e seus modos. Primeiro chegou a nora de Olaria e seu filho acorvadado pela roupa nova. Eles representavam  o filho que não viria por não querer ver os irmãos, mas que não queria romper os laços familiares. Era um passei em Copacabana que a nora de Olaria estava a fazer, sentia se ultrajada, logo depois dos cumprimentos senta-se ofendida em uma das cadeiras organizadas em circulo por Zilda filha que tinha espaço e tempo para os cuidados de sua mãe. Logo em seguida chegou a nora de Ipanema com seus dois filhos e a babá, localizaram-se nas cadeiras do outro lado, de frente para sua concunhada sem contudo encararem-se, o marido viria depois.
Eram quatro horas, quando chegaram, tudo já estava devidamente arrumado a mesa, os balões a aniversariante sentada na cabeceira da mesa. Chegou o primeiro filho a festa era José e sua família. Logo em seguida a sala começou a ficar cheia de convidados  inaugurando a festa.
O costume de descrever a aniversariante em sua festa é normal, mas se tratando de Zilda não o faziam os convidados não sabiam se ela estava triste ou alegre, pois estava disposta na cabeceira da mesa silenciosa sem esboça um gesto, nada. Sua fisionomia magra, imponente e morena parecia oca.
Logo José tenta animar a aniversariante, tendo atitudes de seu irmão morto que a velha cativava e de quem mas  gostava, Manoel seu socio o apoiou riram, menos sua esposa e sua mãe. Os que trouxeram presentes não se preocuparam em trazer nada que Zilda ou seus filhos pudessem aproveitar, nesse momento o narrador deixa transparecer as intenções mesquinhas da dona da casa, pois ela quadrava os presentes com uma "amarga, ironia."
A festa seguia sem a participação da aniversariantes que mantinha-se rígida em seu lugar na cabeceira da mesa. Os convidados faziam a festa sozinhos, comendo e bebendo os salgadinhos feitos não para a aniversariante que não os poderia comer, o narrador deixa implícito que Zilda para ela o aniversário. Todavia, ninguém prontificou-se a ajudar a organizadora da festa que servia sozinha o ponche aos convidados que riam e se animavam como Cordélia a nora mais moça. 
Depois de toda a mesa devorada pelos convidados, chaga hora do bolo, que encontrava-se intacto no centro da mesa, apaga-se a luz e é acendida a vela que sua filha Zilda, que havia trabalhado como uma escrava para organizar, estando com os pés axausto e sem a ajuda de ninguém tinha organizado.  Não poderiam reclamar do papel colado como uma lapide ao bolo, reprimia sua angustia em verem isso com o pensamento de que os convidados imaginassem ser economia de vela, mas o que o fizera mesmo era o tumulo de sua mãe? Tanto que depois do parabéns, Anita a aniversariante que observava toda a festa, dá um golpe como assassina no bolo, que os convidados deliciam-se logo depois. Porém, como é a única coisa que comia durante toda a festa, foi a ultima a terminar angustiando os netos que ficaram olhando.
A autora tenta mostra um outro olhar que poucas pessoas tem do complexo de Édipo, teorizado por Freud. O senso comum admite apenas que o complexo está ligado apenas ao conflito do filho em luta com o pai pela mãe assim como esta escrito da obra de Soflocres, Édipo Rei, mas que Freud desdobra para a relação da filha com a mãe na luta pelo pai. E o que Clarice através do narrador tenta mostra quando essa luta pela posse  da mãe e tendo ela com a perda do filho desejado e protegido se fecha para si mesma, Zilda acaba por aprisiona-la em sua casa. Guardando-a como um bibelô que é retirado para ser mostrado em ocasião especial. Os filhos se ausentaram da luta, com exceção de José leva seu sócio Moises para lhe apoiar, porem ate ele sentisse ressentido pelo tratamento que a sua mãe Alda dava para eles, repetindo a atitude de seu irmão morto e que cativava o amor de sua mãe, os outros mando suas esposas como forma de não quebrar o laço familiar mas para desculpar sua ausência no apoio aos cuidados da mãe.
Zilda tem a mãe que é desejada pelo filho em sua guarda eles tem que se submeter a ela para vê-la, o que só acontece em seus aniversários na qual Zilda tenta tirar algum proveito pelo recebimento dos presentes e se sente amargurada por nem um servir as suas necessidades nem as dos filhos. A ausência da aniversariante, até quase, o final da festa e devido sua situação de submissão e de desgosto. Prova que vai se concretizar na fala de Alda para Cordélia, nora mais nova, "uma mulher deve, num ímpeto dilacerante, enfim agarrar a sua derradeira chance de viver", assim justifica toda sua situação de vida e os acontecimentos da festa. A sua vontade de viver e maior, do que, a de morrer, a que Freud denomina pulsão de vida e pulsão de morte, apesar do desejo da filha está relacionado a pulsão de morte demonstrado na forma da vela em forma de cruz com a idade da aniversariante mostrando seu desejo esse pensamento não lhe vem a mente, pois é recalcado quando pela imaginação do que os convidados poderiam pensar sobre sua economia de vela, ou seja, o que ela gostaria que eles estivessem pensando.

O fardo que a velhice traz para as pessoas é o tema do romance familiar de Clarice que nos deixa angustiado pelo comportamento dos personagens que se omitem a ver o que realmente está ocorrendo, quando pelo tratamento da velha que é recalcado pela angústia de ter de assumir o fardo dos cuidados de uma senhora idosa. Mas como apenas Zilda se prestou a esse sacrifício a velha tem que aceitar para que possa viver, assim sua ausência a festa toda. Para ela a festa acabou no momento que iniciaria o jantar. Ela que passa a festa toda sem comer nada e convidada por Zilda para comer o bolo em sua homenagem, surpreende a todos com um único golpe como uma assassina, o seu inconsciente tenta esclarecer "será que ela pensa que o bolo substitui o jantar". A compreensão da insatisfação pela festa e pelo seu tratamento pela filha, só é percebida quando transmite na fala com a nora de Olaria, que há chama atenção por seu comportamento durante a festa, por seus risos, como se dissesse chegará sua idade, o que faz a nora aproveitar-se da baixa idade do filho para bater nele e liberar essa descarga de desgosto que percebeu ter de passar quando chegasse a velhice.  


sábado, 17 de junho de 2017

Morfossintaxe: Noção geral de Regência e Concordância

O sujeito rege o predicado e o predicado concorda com o sujeito.



1- Todo substantivo vem precedido de artigo que rege seu gênero e concorda em número. 

Obs: a Regência se faz em gênero e a concordância em número.

Fórmula: artigo + substantivo

Notas:

a) No caso de substantivos próprios; pessoal ou impessoais a quantidade de nomes definirá a concordância: no singular uma pessoa e no plural mais de uma pessoa. 

b) No caso de substantivo comum a desinência definirá se o artigo concordará no singular ou plural.

c) Quando o substantivo for biforme e tiver a desinência de gênero "a" será regido pelo artigo "a", e no caso da desinência de gênero for "o" será regido pelo artigo "o", quando o substantivo for sobrecomum ou uniforme terminado em desinência "e" sua regência vária, mas observa-se predominar o artigo "o".

2- Nas locuções adjetivas em que sua regência se faz pela presença do antecedente preposição acompanha o gênero do substantivo abstrato e concorda em número, já no caso da locução adverbiais a preposição rege seu gênero e sua concordância é invariável.  

Fórmula: preposição + (substantivo abstrato ou adverbio)

Tabela de conhecimento para o estuda da Morfossintaxe que é o estudo do período.




terça-feira, 11 de abril de 2017

Conto: O Encantado



Numa cidade localizada na região Norte do Brasil existe, como contam os habitantes do lugar, uma aparição que vagueia nas noites pelas ruas. Poucos foram as pessoas que a viram, a contar três, Seu Antônio pescador, Dona Braga beata e a jovem Jéssika, estudante. É comum, nessa cidade, o encontro no final da tarde na mercearia de Seu Freitas, onde se escuta de tudo um pouco. Lá o pesquisador do IFNOPAP  coletou a narrativa desses três habitantes.
O primeiro, Seu Antonio, viu a aparição quando voltava da pescaria. Ele diz não lembrar de muita coisa do acontecido, pois desmaiou logo que sentiu o cheiro da fumaça mal cheirosa que a “coisa”, como chama, soltava e que cobria seu rosto. O pesquisador logo supôs ser a “Matinta”.
Todavia a segunda, Dona Braga, lembra-se do sorriso do “mostro”, que era tão lindo e contagiante, que a fez rir durante dias, ocorrendo de o padre ter de exorcizar Dona Braga para que ela pudesse parar de rir. Conta não ter visto a fumaça que Seu Antonio havia visto que quase lhe pôs cego, mas sim na escuridão avistou e ouviu aquele belíssimo sorriso. Isso confundiu o pesquisador que supunha ser a “Matinta” a aparição, mas com sua experiência de catalogação de três mil contos populares da região amazônica nunca havia lido essa manifestação, fato novo para seu registro.
A terceira pessoa quase morre afogada. A jovem Jessika andava a noite de sua casa para a casa de sua avó, levava uns bijus que sua tia havia preparado, quando viu um homem de costas, vestia-se todo de branco e tinha o chapéu branco. O homem caminhava tranquilo e elegante em direção ao rio. A jovem curiosa foi atraída por seus passos até a beira do rio. Conta que nesse momento o viu entrar vagarosamente no rio, depois só se lembra de acordar no hospital. Contam os habitantes que o jovem pescador Marcos havia salvado a jovem da morte, depois de brigar com a criatura embaixo do rio, tirando-a dos braços da aparição. Agora, o pesquisador encontrava-se confuso não sabia se tratava de uma mesma aparição ou de várias, porque a semelhança com a narrativa do “boto” era evidente.
Achou o pesquisador de conferir o fato. Colocou-se no mesmo lugar que as três vitimas haviam estados. Depois de três noites sem nada presenciar, no dia dois de novembro, sentiu o cheiro de uma fumaça mal cheirosa, pensou era a pista que procurava. Seguindo o cheiro, logo viu a fumaça e ouviu o sorriso. Pensou “meu deus, é a aparição”. Apertou o passo é viu o senhor de branco, quando gritou:
– Ei, aguarde! Fala minha língua? Quem és tu?
Seguiram-se perguntas, uma atrás da outra, no entanto não obteve nem uma resposta.
Resolveu correr antes que a aparição desaparecesse no fundo do rio. Foi quando num repente a figura estava soltando fumaça e sorrindo na sua frente. Na manhã seguinte, foi o primeiro a chegar à mercearia de Seu Freitas, passou a manhã e a tarde bebendo cachaça e alucinando sobre o ocorrido na noite anterior. Tentava lembrar-se do que havia acontecido, logo depois, que a criatura apareceu na sua frente sorrindo. Quando no final da tarde, quando muitos habitantes encontravam-se ao seu redor ouviu a mesma palavra que o fez desmaiar na noite e que o fez gritar: “ENCANTADO”. Assustados, os habitantes correram para suas casas, enquanto o pesquisador não parava de gritar. Depois de alguns minutos já sem voz percebeu que estava só.
Seguiu para a capital Belém, no primeiro ônibus, pela manhã, na chegada foi direto para a Universidade Federal do Pará, onde fica o IFNOPAP, e lá encontrou o maior intelectual no assunto o doutor João de Jesus Paes Loureiro, que logo depois de ouvir sua história respondeu tratar-se o “encantado” de um ser mitológico que mora no fundo das águas do rio e que submerge de seu fundo”.



AUTOR: Fábio Quaresma

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