Prezada
Tenho que lhe dizer: - O quanto de representativo está no filme a fala de Mario.
No bar da esquina,as duas e meia da tarde, sob um sol de quarenta graus na sombra, insuportável calor na cidade de Belém. Estava com a perna quebrada e tomava uma cerveja. Ele batia os olhos a dormir.
Quando cheguei e perguntei se poderia tirar a camisa para o garçom. O garçom negou esse prazer. Quando um senhor convidou-me para sentar ao seu lado e na frente do ventilado.
Imediatamente agradeci. Foi, aí, que o oficial do exercito mineiro, que trabalha como consultor de segurança derepente esplanou as cinco perguntas sobre segurança da família, disse ele "a cerca eletrica funciona", "se roubarem quem paga", dentre outras. Ele se apresentara como Pablo quando lembrei a ele do filme "O carteiro e o poeta" e a frase do personagem Mario conversando com Pablo Neruda, disse ele ao poeta: "- a poesia não é de quem as faz, mas de quem precisa dela".
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
CONTRATEMPO
Fábio Quaresma diz:
você e muito
Fábio Quaresma diz:
poucos são os casos em que podemos trocar sensações prazerosas, que nos fazem delimitar o princípio do prazer
Fábio Quaresma diz:
, devo deixar claro que os momentos são feitos para serem motivadores de nossas conquistas pessoais e mysticas. O que prova como somos formas de conhecimento em constante desenvolvimento expansivo, onde a logica da procura acaba no desencontro desses momentos que nunca serão como antes.
você e muito
Fábio Quaresma diz:
poucos são os casos em que podemos trocar sensações prazerosas, que nos fazem delimitar o princípio do prazer
Fábio Quaresma diz:
, devo deixar claro que os momentos são feitos para serem motivadores de nossas conquistas pessoais e mysticas. O que prova como somos formas de conhecimento em constante desenvolvimento expansivo, onde a logica da procura acaba no desencontro desses momentos que nunca serão como antes.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DA TRANFERÊNCIA PARA O PROFESSOR
Transferir é então atribuir um sentido especial àquela figura determinada pelo desejo. (pg. 91)
Obs: “Instalada a transferência, tanto o analista como o professor tornam-se depositários de algo que pertence ao analisando ou ao aluno. Em decorrência dessa “posse”, tais figuras ficam inevitavelmente carregadas de uma importância especial. E é dessa importância que emana o poder que inegavelmente têm sobre o indivíduo. Assim, em razão dessa transferência de sentido operada pelo desejo, ocorre também uma transferência de poder. Já veremos em detalhes o que isso significa para um professor”. (pg. 91)
Uma outra conseqüência: se o analisando ou o aluno dirigem-se ao analista ou professor atribuindo-lhe um sentido conferido pelo desejo, então essas figuras passarão a fazer parte de seu cenário inconsciente. Isso significa que o analista ou o professor, colhidos pela transferência, não são exteriores ao inconsciente do sujeito, mas o que quer que digam será escutado a partir desse lugar onde estão colocados. Sua fala deixa de ser inteiramente objetiva, mas é escutada através dessa especial posição que ocupa no inconsciente do sujeito.
Isso explica, em parte, o fato de haver professores que nada parecem ter de especial, mas que, na realidade, marcam o percurso intelectual de alguns alunos. Quando vezes não ouvimos dizer que alguém optou por ser geógrafo porque teve, no ginásio, um professor que despertou seu gosto por essa matéria! Não era nenhum grande teórico do assunto, tanto que só aquele aluno se interessou pela Geografia. A idéia de transferência mostra que aquele professor em especial foi “investido” pelo desejo daquele aluno. E foi a partir desse “investimento” que a palavra do professor ganhou poder, passando a ser escutada!
QUESTIONAMENTO
O desejo transfere sentido e poder à figura do professor, que funciona como um mero suporte esvaziando de seu sentido próprio enquanto pessoa.
1. Mas, que sentido esse desejo transfere?
2. Como é que, em última análise, esse professor está sendo visto, já que é essa visão especial a mola propulsora do aprender?
IMPORTANTE
Ocupar o lugar designado ao professor pela transferência: eis uma tarefa que não deixa de ser incômoda, visto que ali seu sentido enquanto pessoa é “esvaziado” para dar lugar a um outro que ele desconhece.
O PROFESSOR NO LUGAR DE TRANSFERÊNCIA
Se fosse o caso de seguir estritamente as idéias acima, bastaria dizer que cabe ao professor renunciar a um modelo determinado por ele próprio; aceitar o modelo que lhe oferece o aluno; suportar a importância daí emanada e conduzir seu aluno em direção à superação dessa importância; eclipsar-se para permitir que esse aluno siga seu curso, assim como o fizeram os pais desse aluno.
O PROBLEMA DO MAL USO DO PODER PELO PROFESSOR
O problema é que, com esse poder em mãos, não é fácil usá-lo para libertar um “escravo” que se escravizou por livre e espontânea “vontade”. A História mostra que a tentação de abusar do poder é muito grande. No caso do professor, abusar do poder seria equivalente a usá-lo para subjugar o aluno, impor-lhe seus próprios valores e idéias. Em outras palavras, impor seu próprio desejo, fazendo-o sobrepor-se àquela que movia seu aluno a colocá-lo em destaque
O POSICIONAMENTO DO PROFESSOR
Cedendo a essa tentação, cessa o poder desejante do aluno. O professor entenderá sua tarefa como uma contribuição à formação de um ideal que tem uma função reguladora, normatizante, e fundará aí sua autoridade. Sua missão será submeter seu aluno a essa figura de mestre. Nesse caso, a Educação fica subordinada à imagem de um ideal estabelecido logo de início pelo pedagogo e que, simultaneamente, proíbe qualquer contestação de um ideal estabelecido logo de início pelo pedagogo e que, simultaneamente, proíbe qualquer contestação desse ideal.
FUNÇÃO DO PEDAGOGO
O que o pedagogo faz é pedir à criança que venha tão somente dar fundamento a uma doutrina previamente concebida. Aqui, o aluno poderá aprender conteúdos, gravar informações, espelhar fielmente o conhecimento do professor, mas provavelmente não sairá dessa relação como sujeito pensante.
DESVIO DE ENTENDIMENTO
Acharão alguns ser pedir demais ao professor que compareça à relação com seu desejo anulado, como pessoa esvaziada, como uma simples marionete cujas cordas o aluno fará brandir a seu bel-prazer?
POSIÇÃO DO PROFESSOR
O professor é também um sujeito marcado por seu próprio desejo inconsciente. Aliás, é exatamente esse desejo que impulsiona para a função de mestre. Por isso, o jogo todo é muito complicado. Só o desejo do professor justifica que ele esteja ali. Mas estando ali ele precisa renunciar a esse desejo. (pg. 94)
KEPFER, Maria Cristina. Freud e a Educação: o mestre o impossível, ed. Scipione, 1989.
Biblioteca Universidade do Estado do Pará – Campus I
Transferir é então atribuir um sentido especial àquela figura determinada pelo desejo. (pg. 91)
Obs: “Instalada a transferência, tanto o analista como o professor tornam-se depositários de algo que pertence ao analisando ou ao aluno. Em decorrência dessa “posse”, tais figuras ficam inevitavelmente carregadas de uma importância especial. E é dessa importância que emana o poder que inegavelmente têm sobre o indivíduo. Assim, em razão dessa transferência de sentido operada pelo desejo, ocorre também uma transferência de poder. Já veremos em detalhes o que isso significa para um professor”. (pg. 91)
Uma outra conseqüência: se o analisando ou o aluno dirigem-se ao analista ou professor atribuindo-lhe um sentido conferido pelo desejo, então essas figuras passarão a fazer parte de seu cenário inconsciente. Isso significa que o analista ou o professor, colhidos pela transferência, não são exteriores ao inconsciente do sujeito, mas o que quer que digam será escutado a partir desse lugar onde estão colocados. Sua fala deixa de ser inteiramente objetiva, mas é escutada através dessa especial posição que ocupa no inconsciente do sujeito.
Isso explica, em parte, o fato de haver professores que nada parecem ter de especial, mas que, na realidade, marcam o percurso intelectual de alguns alunos. Quando vezes não ouvimos dizer que alguém optou por ser geógrafo porque teve, no ginásio, um professor que despertou seu gosto por essa matéria! Não era nenhum grande teórico do assunto, tanto que só aquele aluno se interessou pela Geografia. A idéia de transferência mostra que aquele professor em especial foi “investido” pelo desejo daquele aluno. E foi a partir desse “investimento” que a palavra do professor ganhou poder, passando a ser escutada!
QUESTIONAMENTO
O desejo transfere sentido e poder à figura do professor, que funciona como um mero suporte esvaziando de seu sentido próprio enquanto pessoa.
1. Mas, que sentido esse desejo transfere?
2. Como é que, em última análise, esse professor está sendo visto, já que é essa visão especial a mola propulsora do aprender?
IMPORTANTE
Ocupar o lugar designado ao professor pela transferência: eis uma tarefa que não deixa de ser incômoda, visto que ali seu sentido enquanto pessoa é “esvaziado” para dar lugar a um outro que ele desconhece.
O PROFESSOR NO LUGAR DE TRANSFERÊNCIA
Se fosse o caso de seguir estritamente as idéias acima, bastaria dizer que cabe ao professor renunciar a um modelo determinado por ele próprio; aceitar o modelo que lhe oferece o aluno; suportar a importância daí emanada e conduzir seu aluno em direção à superação dessa importância; eclipsar-se para permitir que esse aluno siga seu curso, assim como o fizeram os pais desse aluno.
O PROBLEMA DO MAL USO DO PODER PELO PROFESSOR
O problema é que, com esse poder em mãos, não é fácil usá-lo para libertar um “escravo” que se escravizou por livre e espontânea “vontade”. A História mostra que a tentação de abusar do poder é muito grande. No caso do professor, abusar do poder seria equivalente a usá-lo para subjugar o aluno, impor-lhe seus próprios valores e idéias. Em outras palavras, impor seu próprio desejo, fazendo-o sobrepor-se àquela que movia seu aluno a colocá-lo em destaque
O POSICIONAMENTO DO PROFESSOR
Cedendo a essa tentação, cessa o poder desejante do aluno. O professor entenderá sua tarefa como uma contribuição à formação de um ideal que tem uma função reguladora, normatizante, e fundará aí sua autoridade. Sua missão será submeter seu aluno a essa figura de mestre. Nesse caso, a Educação fica subordinada à imagem de um ideal estabelecido logo de início pelo pedagogo e que, simultaneamente, proíbe qualquer contestação de um ideal estabelecido logo de início pelo pedagogo e que, simultaneamente, proíbe qualquer contestação desse ideal.
FUNÇÃO DO PEDAGOGO
O que o pedagogo faz é pedir à criança que venha tão somente dar fundamento a uma doutrina previamente concebida. Aqui, o aluno poderá aprender conteúdos, gravar informações, espelhar fielmente o conhecimento do professor, mas provavelmente não sairá dessa relação como sujeito pensante.
DESVIO DE ENTENDIMENTO
Acharão alguns ser pedir demais ao professor que compareça à relação com seu desejo anulado, como pessoa esvaziada, como uma simples marionete cujas cordas o aluno fará brandir a seu bel-prazer?
POSIÇÃO DO PROFESSOR
O professor é também um sujeito marcado por seu próprio desejo inconsciente. Aliás, é exatamente esse desejo que impulsiona para a função de mestre. Por isso, o jogo todo é muito complicado. Só o desejo do professor justifica que ele esteja ali. Mas estando ali ele precisa renunciar a esse desejo. (pg. 94)
KEPFER, Maria Cristina. Freud e a Educação: o mestre o impossível, ed. Scipione, 1989.
Biblioteca Universidade do Estado do Pará – Campus I
sábado, 6 de setembro de 2008
SONHO EM FREUD
Li a interpretação dos sonhos, e com a experiência de qautro anos de terapia.
coloco em debate essa máxima.
"OS SONHOS DEVEM SER ESQUECIDOS, TODAVIA OS SONHOS IDEALIZADOS DEVEM SER PLANEJADO E CONQUISTADO.
mande suas opiniõe
No primeiro sonho esquecido.
Meu primeiro sonho que entrou na página do esquecimeto formatada no meu arquivo de memória foi, assim.
"Estava eu de beca com meu cadeno de baixo do braço, convensando com um amigo, enquanto caminavamos pelo rou, passavamos com colunas e debatiamos sobre psicolgia. Entramos juntos por uma porta que nos levou a uma sala onde estava sendado o dito cujo dando uma aula sobre a psicologia humana. Descordei do que ele falava em alto e bom tom, ele me perguntou se queria ser espulso. Respondi que queria ir embora agora, lentei-me e procurei a saída, quando me dei conta estava no subsolo, nas trevas, Caralho desespero corri até a primeira entrada, o porteiro me falou que so entrava por rali não saia.
Fudeu-se quando olhei era uma entrada daquelas de mostero judeu, para crianças abandonadas, não daria ali, apesar de tentar".
Desse acordei deprimido.
Saída
Sim encontrei a saída supreendentimente até para mim. Agora como não sei lhe dizer caro leitor, só lembro que saí numa praça dentro de um cemitério.
coloco em debate essa máxima.
"OS SONHOS DEVEM SER ESQUECIDOS, TODAVIA OS SONHOS IDEALIZADOS DEVEM SER PLANEJADO E CONQUISTADO.
mande suas opiniõe
No primeiro sonho esquecido.
Meu primeiro sonho que entrou na página do esquecimeto formatada no meu arquivo de memória foi, assim.
"Estava eu de beca com meu cadeno de baixo do braço, convensando com um amigo, enquanto caminavamos pelo rou, passavamos com colunas e debatiamos sobre psicolgia. Entramos juntos por uma porta que nos levou a uma sala onde estava sendado o dito cujo dando uma aula sobre a psicologia humana. Descordei do que ele falava em alto e bom tom, ele me perguntou se queria ser espulso. Respondi que queria ir embora agora, lentei-me e procurei a saída, quando me dei conta estava no subsolo, nas trevas, Caralho desespero corri até a primeira entrada, o porteiro me falou que so entrava por rali não saia.
Fudeu-se quando olhei era uma entrada daquelas de mostero judeu, para crianças abandonadas, não daria ali, apesar de tentar".
Desse acordei deprimido.
Saída
Sim encontrei a saída supreendentimente até para mim. Agora como não sei lhe dizer caro leitor, só lembro que saí numa praça dentro de um cemitério.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Sermão I - Maria Rosa Mística, de Padre Antonio Vieira

Padre Antonio Vieira
A oração da mulher do Evangelho foi altíssima na consideração do que louvou, a quem louvou e por quem louvou; do mesmo modo é altíssima a voz do Rosário na consideração do que pede, a quem pede, e por quem pede. A oração panegírica ou laudatória, e a oração deprecatória.
Extollens vocem.
Para compreender a excelência e alteza de qualquer oração vocal, nas mesmas vozes ou palavras de que é composta, se devem considerar três respeitos ou três partes essenciais: o que se pede, a quem se pede, e por quem se pede; o que, a quem, e por quem. Esta mesma distinção observou a mulher do Evangelho. A sua oração foi panegírica e laudatória, e na voz que levantou: extollens vocem - tocou os mesmos três pontos e os mais altos a que podia chegar o mais levantado espírito. O que louvou foi o mistério altíssimo da Encarnação; a quem louvou foi a pessoa do mesmo Verbo encarnado; e por quem o louvou foi pela Mãe que o concebeu em suas entranhas e o criou a seus peitos: Beatus venter qui te portavit. Não pudéramos desejar nem melhor texto para dividir o nosso discurso, nem melhor guia para o seguir. A oração vocal do Rosário só se distingue desta do Evangelho pelo fim porque o fim, desta oração, como panegírica, foi louvar e a do Rosário, como deprecatória, é pedir. Aquela voz foi altíssima na consideração do que louvou, a quem louvou, e por quem louvou; e do mesmo modo é altíssima a voz do Rosário na consideração do que pede, a quem pede, e por quem pede. E estas serão as três partes do nosso discurso. Alta e altíssima a oração vocal do Rosário pela alteza das petições que nela fazemos:
extollens vocem; alta e altíssima pela alteza da Majestade, a quem as presentamos: extollens vocem; e alta, finalmente, e altíssima pela alteza da intercessão de que nos valemos: extollens vocem. Ouçam agora com atenção os devotos do Rosário, e com inveja e arrependimento os que o não forem.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
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Caminhando pensei em minha esposa que mesmo tendo lhe agraciado com tudo do mundo. Ela me responderia: - Tem mais alguma coisa, além disso.
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