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segunda-feira, 27 de julho de 2009

REDAÇÃO AULA 3: IMPESSOALIDADE NO TEXTO DISCURSIVO

O vestibulando deve compreender que o texto em prosa discursivo dissertativo tem origem do gênero grego-romano Retórico ou Eloquente e seu estilo diferencia-se dos outros gêneros em prosa devido sua impessoalidade.

O estilo estrutural do texto discursivo tem como predomínio em sua linguagem os argumentos que o escritor utiliza que devem envolve as idéias no estenso do texto, tendo o verbo como elemento central, pois é ele que dará o sentido ao texto. Assim deve o vestibulando dominar a escrita do verbo em terceira pessoa, no infinitivo e os verbos essencialmente impessoais. O verbo em terceira pessoa predomina um caráter informativo em que o sujeito apresenta-se no estenso do texto de forma secundária, para que a informação se centre na mensagem, tornando o verbo o centro da frase. Na acepção moderna, pós-machadiana, em que a referência ao leitor é feita a partir do pronome de tratamento "você" que elíptico no estenso possibilita uma interação entre o fato dissertado e leitor o que considera-se como uma substitui a segunda pessoa do discurso.

FORMAS DA IMPESSOALIDADE VERBAL

A IMPESSOALIDADE NO TEXTO DISCURSIVO SEGUINTE FORMA:

1- VERBO COMPOSTO

verbo auxiliar + verbo principal

2- O VERBO NA TERCEIRA PESSOA

EX:
A empresa pagou os funcionários na data prevista.

oBS: A terceira pessoa tem sentido de segunda pessoa do verbo o que permite o sentido referencial com o diálogo com o leitor conforme nos ensino Machado de Assis.

3- O USO DO PRONOME DEMONSTRATIVO EM SUBSTITUIÇÃO A PESSOA DO DISCURSO

EX:
O comercio estava fechado nesse dia. Esse é o lugar mais bem frequentado da cidade.

4- A AUSÊNCIA DE PERSONAGEM, SENDO O FATO CIRCUNSTANCIAL O CENTRO NO TEXTO, SENDO A NARRATIVA UM RECURSO ACESSÓRIO NO TEXTO.

5- O NOMES DE PESSOAS SÃO REERÊNCIAS DE CITAÇÃO DE DISCURSO DIRETO OU INDIRETO.

6- O USO DO VERBO NO INFINITIVO


A TERCEIRA PESSOA DO DISCURSO

Em todas as línguas que possuem um verbo, classicam-se as formas da conjugação, segundo a sua referência à pessoa, constituindo a enumeração das pessoas propriamente a conjugação do verbo, assim representado:

RADICAL+VT+DNP
estud ei
estud a ste
estud ou

Distingui-se três DNP no singular e no plural. Indicação mórfica das três pessoas gramaticais, ditas a) primeira (1º), b) segunda (2º), c)terceira (3º), suscetíveis de um plural, quando o falante:

a) se incorpora numa pluralidade,
b) se dirige a uma pluralidade,
c) se refere a uma pluralidade distinta de si própria e do ouvinte.

Os pronomes pessoais designam as duas pessoas do discurso e a não-pessoa (não eu, não tu), a 3º pessoa.

EU
A individualidade metafísica da pessoa
A pessoa que fala

TU
Indica a pessoa com quem se fala

ELE
de tudo que é distinto de ambas, feita numa enunciação linguística.
A pessoa ou coisa de que se fala.



Essa classificação é notoriamente herdada da gramática grega, na qual as formas verbais flexionadas constituem personae sob a quais se realiza a noção verbal.

A série de personae fornece referencia as causas da flexão nominal.

Definição da Índia

PRIMEIRA PESSOA (ELE)
PESSOA INTERMDIÁRIA(TU)
ÚLTIMA PESSOA (EU)

Definição grega

PRIMEIRA PESSOA (EU)
SEGUNDA PESSOA (TU)
TERCEIRA PESSOA (ELE)

Os gramáticos gregos os verbos na primeira pessoa EU, os da Índia na terceira ELE.

ESSA CLASSIFICAÇÃO AINDA É HOJE ADMITIDA. O ALINHAMENTO NUMA ORDEM CONSTANTE E NUM PLANO UNIFORME “PESSOAS” definidas pela sua sucessão e relacionadas com esses seres que são “eu”, “tu” e “ele”, com diferenças lexicais.

OPOSIÇÃO

EU ------------------------------------------------ TU
pessoal

ELE
impessoal

O fato de a terceira pessoa representar a impessoalidade do verbo, Mostra não uma ausência de sujeito ou uma pessoa designada. Nota-se que a pessoa é a representação de uma classe de palavra, já, o sujeito é a representação de um termo da oração.

PESSOA (MORFOLOGICA)
SUJEITO (SINTATICA)

A DIFERENÇA E QUE O “ELE” pode ter uma infinidade de sujeitos – ou nenhum; pode tomar qualquer sujeito ou comportar nenhum, sob a relação da forma, há uma invariante não pessoal. Em contrapartida o “Eu” e o “Tu” possuem uma unicidade do sujeito; correlação de personalidade eu-tu possui a marca de pessoa.

Observação:
Na maior parte do Brasil, o pronome pessoal tu foi substituído pelo pronome de tratamento você. Este, entretanto, leva o verbo para a 3º pessoa. Na escrita essa substituição permite que o escritor dirija-se ao leitor. No texto discursivo o pronome de tratamento vem implícito.

INFINITIVO

Já a construção do infinitivo e bem mais complexa, pois é a forma mais indefinida do verbo e é aspectualmente neutra por se referir apenas à situação em si. Apresenta o processo verbal em potencial, exprimi a idéia de ação, equivalendo a um substantivo. Essa forma nominal do verbo pode ser encontrada ou construída acompanhada de um verbo de significado incompleta, formando, por assim disser, com ele um todo predicativo e pode admitir um sujeito pouco importante que pode ser igual ou não ao do outro verbo, ao qual, e denominado pela gramática de verbos compostos que possuem a seguinte estrutura:.

VERBOS PRINCIPAIS: é aquele que reserva sua significação plena na frase em que é usado, apresentando-se na forma nominal do infinitivo.

VERBOS AUXILIARES: apresenta o tempo e o modo, ficando sem acepção própria, combina-se com as formas nominais do verbo principal, dando-lhe matizes significativas especiais. Os verbos auxiliares de uso mais comum em Português; são: ser, estar, ter e haver. Além desses, há outros que podem ser empregados como verbos auxiliares, como ir, vir e andar.


SER
O verbo ser, como auxiliar, é empregado para formar a voz passiva de ação: A carta foi escrita por mim.

ESTAR
O verbo estar, como auxiliar, pregado nos seguintes casos:
11. para formar a voz passiva de estado: A carta está escrita.

12. com o gerúndio do verbo principal, para indicar uma ação duradoura num momento mais preciso: Estou escrevendo uma carta.

TER e HAVER

Os verbos ter e haver, como auxiliares, são empregados nos seguntes casos:
na composição dos tempos compostos, esvaziando-se de sentido próprio e passando a ter somente a função de indicar o modo, o tempo, o número e a pessoa do verbo principal (nesse caso, o princípio do verbo principal é invariável): Já tinham (ou haviam) escrito a carta quando ela telefonou. Se tivesse (ou houvese) prestado atenção, não cometeria esse erro.
Seguidos da preparação de mais um infinitivo impessoal, formam uma locução verbal que, no caso do verbo TER, indica obrigatoriedade e, no caso do verbo haver, promessa, intenção: Tenho de estudar mais se quiser boas notas. Hei de fazer o que puder por ela.

IR

O verbo ir, como auxiliar, é empregado nos seguintes casos:

§ como o gerúndio do verbo principal, para indicar:
-ação duradoura: O advogado ia abrindo a porta com cuidado (= pouco a pouco)
-ação em etapas sucessivas: Os soldados iam chegando a pé e em tanques.
- ação que se desenrola em direção oposta à época ou ao lugar em que nos encontramos. As crianças brincando e correndo, iam desaparecendo na curva do caminho.
§ No presente do indicativo mais o infinitivo impessoal do verbo principal, para indicar firme intenção de executar uma ação ou a certeza de que esta será realizada no futuro próximo ou imediato: Vou prestar atenção para não errar. Cora! O trem vai partir!

VIR

O verbo vir, como auxiliar, é empregado nos seguintes casos:

com o gerúndio do verbo principal, para indicar:

-ação que se desenvolve gradativamente: Venho tentando fazer isso há tempo.
-ação duradoura que se desenvolve em direção à época ou ao lugar em que nos encontramos: Os doldados vinham atravessando o campo, aproximado-se da vila, quando abrimos fogo.
Como o infinitivo impessoal do verbo principal, antecedido da preposição a, para indicar resultado final da ação: Viemos a saber disso tarde demais.

PRINCIPAIS VERBOS IMPESSOAIS

são:
a) os verbos que denotam fenômeno atmosférico ou cósmicos: chover, trovejar, nevar, anoitecer, fazer (frio)
exemplo: Anoitece.
Faz frio.

b) Os verbos haver e ser em orações sinônimas às construídas como existir:
exemplo:
Há livros bons. (existem livros bons)
Eram quarenta pessoas ao todo, entre homens, mulheres e crianças.

Obs: O verbo ser, com sentido existencial, na expressão literária e hoje consagrada do início das histórias era uma vez, tende a ser empregado impessoalmentre, e por isso, invariável.
Exemplo:
Era uma vez três moças muito bonitas e trabalhadoras...
Disse que era uma vez dois corcundas um rico e outro pobre.

a) Os verbos haver, fazer e ser nas indicações de tempo:
Há cinco anos não aparece aqui.
Faz cinco anos não aparece aqui.
Era à hora da sobremesa.

A tais verbos podemos chamar impessoais essenciais, uma vez que há vários outros que acidentalmente aparecem em construções impessoais mas que tendem, em sua maioria, a ser usados com sujeitos próprio, portanto em todas as pessoas. Dos verbos que entram nessas construções impessoais merecem atenção:

1. bastar, chegar (nas idéias de suficiência):
basta de férias
chega de sacrifício
2. dar-se:
como quem não se lhe dá da vizinha fronteira

ATIVIDADE

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