terça-feira, 17 de julho de 2012
FICHAMENTO: COLEÇÃO DEBATES Linguística: Sintaxe e Semântica na gramatica ttransformacional, a bonomia e g usberti ed. Perspectiva 1983
A acepção de semântica C MORRIS (1938: 19)
• Dimensão sintática: relativa às relações dos signos entre si
• Dimensão semântica: relações entre os signos (ou complexos de signos) e os objetos por eles designados
• Dimensão paradigmática do processo de semiose: relações entre os signos e os seus utilizadores
Nesta obro exclui-se a discussão: que surgem quando se tenta tradiuzir o problema das relações entre palavras e objetos no problema das relações recíprocas entre signos; de acordo com essa perspectiva, comum a muitos linguistas europeus, o problema semântico foi resolvido quando se conseguiu reduzi-lo a problemas semânticos foi resolvido quando se conseguiu reduzi-lo a problemas lexicográficos, isto é, quando sistematicamente se estudaram problemas como os da harmonínia, da polissemia, dos campos semânticos
O QUE NOS INTERESSA É PROBELAMTIZAR A NOÇÃO DE SIGNIFICADO E INDIVIDUAR UMA SÉRIE DE PRÉ-REQUISITOS A NOÇÃO DE SIGNIFICADO E INDIVIDUAR UMA SÉRIE DE PÉ-REQUISITOS PARA SUA DEFINIÇÃO ADEQUADA, estudando , por assim dizer, a “vida dos significados”, isto é, o complexo de relações, códigos, valores, que venha a ser instaurado, num contexto social, a partir de tais entidades.
Nem interessa, nesse contexto, partir de uma noção intuitiva de significado, entendido, por exemplo, como “unidade cultural”, e estudar , por assim dizer, a “vida dos significados”.
Propor-mo-nos a tarefa de tratar o problema semântoico na base de uma abordagem transformacional da sintaxe.
Trataremos de discitir que estrutura deve assumir o componente semântico de uma gramática transformacional para satisfazer condições de adequação descritiva.
AFIRMAÇÃO FUNDAMENTAL DE CHOMSKY: o fato de tratar o problema dos significados dos enunciados somente após ter discutido as relações sintáticas emtre elementos que os compõem não casual, subentende uma afirmação de Chomsky, em Sintactic Strutures (pg. 64). Segundo o qual a possibilidade de construir uma gramática não está vinculada a considerações relativas ao significados dos quais, precisamente, se quer examinar a gramaticalidade. Em outras palavras, para descobrir ou selecionar uma gramática não é necessário nenhuma informação semântica.
Agora se afirma:
SEMÂNTICA: é tudo aquilo que permanece não explicado pelo estudo sintático.
Fodor e Katz (1963)
(pg. 65)
QUESTIONAMENTO KATZ:
1. Qual é o domínio de uma teoria semântica?
R: Explicar a capacidade do falante de usar e compreender um número infinito de enunciados a partir de uma experiência necessariamente limitada, isto é, fundada em um número finito de enunciados.(Chomsky)
1.1.1. Problema da projeção (Katz): o fato de os enunciados, que o falante pode compreender, serem em número infinito nos induz a atribuir à sua habilidade linguística a forma de um conjunto de regras recursivas que “projeta” o conjunto finito de enunciados encontrados pelo falante no conjunto infinito de enunciados pelo falante no conjunto infinito de enunciação da língua.
1.1.2. Combinação de elementos (Katz): caracteriza um enunciado novo não é o fato de ser constituído de elementos novos, mas ser uma nova combinação de elementos conhecidos.
Cita: Dado que o conjunto dos enunciados é infinito e cada enunciado é uma concatenação diferentes de morfemas, o fato de um falante estar m condições de compreender qualquer enunciado deve significar que o modo como ele compreende qualquer enunciado deve significar que o modo como ele compreende os enunciados que jamis encontrou antes é composicional: na base do seu conhecimento das propriedades gramaticais lhe permitem determinar o significado de um enunciado novo com base no modo como as suas partes se compõem para formar o enunciado inteiro. (Fodor e Katz, 1963: 482)
2. Quais são as restrições empíricas e metodológicas impostas a ela?
3. Como definir, então, o objeto específico da semântica?
Nota: são problemas semânticos todos aqueles todos aqueles que não pertencem à sintaxe.
Duas asserções metateóricas particularmente fortes:
1. Supõe-se a priori a existência de uma linha de demarcação entre fenômeno sintáticos e fenômenos semânticos
Problema empírico:
2. O problema de determinar quais fenômenos são sintáticos e quais semânticos ?
Finalidades descritiva e explicativa de uma teoria semântica(Katz)
(pg. 67 final)
OBS: inconcluência: TAL TEORIA SEMÂNTICA NÃO PODE DISTINGUIR, em linhas de princípio, o conhecimento que tem um falante tem da própria língua do conhecimento que tem de mundo, visto que “parte da caracterização de uma capacidade linguística é constituída pela representação de potencialmente todos os conhecimentos relativos ao mundo que os falantes co-dividem.
Obs Katz: não é possível sistematizar todos os conhecimentos de que os falantes dispõem, porque isso significa dispor de uma teoria coerente e exaustiva do mundo. Uma teoria semântica deverá, portanto, limitar-se a tratar das relações entre signos e denotações como relações entre signos.(pg. 68)
Carater composicional: da capacidade linguística do falante: a uma concepção do significado dos enunciados como resultante da composição dos significados dos elementos que os compõem.
Principio de Funcionalidade de FREGE: o qual o significado de uma expressão é função dos significados das expressões que a compõem.(pg. 68)
Chonscky: declara aceitar a proposta de reduzir a noção de significado à noção de referente.
Noção de sinonímia cognitiva:
DOIS ENUNCIADOS SÃO COGNITIVAMENTE SINÔNIMOS QUANDO “UM É VERDADEIRO SE E SOMENTE O OUTRO É VERDADEIRO” isto é, quando são logicamente equivalentes.
O IMPOSSIVEL NA TEORIA SEMÂNTICA
Notar-se-á que tal formulação restritiva das tarefas de uma teoria semântica tem como matriz culural as argumentações bloomfieldianas contra a possibilidade de tratar sistematicamente (ou formalmente) os problemas conexos com o significado dos signos. Parece-nos que, em última análise, o que identifica a posição katziana e o discurso de Bloomfield é a convicção de que não se pode tratar a noção de “significado” se não pode organizar todos os significados particulares em uma teoria sistemática, o que vem a ser, em linha de princípio, impossível. Daí a recusa em falar do significado e das relações intercorrentes entre os signos e as suas construção de uma teoria que queira definir-se “semântica”, por isso elas são reintroduzidas no momento oportuno com consequências que discutiremos adiante.
CONTO BRANCA DE NEVE (adptação)
Certo dia, estava andando pela mata quando tomei um susto ao ver uma linda jovem assustada passar correndo com lágrimas nos olhos. Ela vinha tão depressa e nervosa que nem pude para la e perguntar o que tinha-lhe acontecido para estar naquele estado, logo sumiu na mata. Continuei minha caminhada em direção oposto quando tão logo deparei-me com um conhecido guarda real colocando em sua bolsa uma caixa e logo perguntei:
- O Senhor viu uma jovem, branca como o leite, passar por aqui? Ele respondeu.
- Não vi, e nem tu viste, entendeste, caso alguém saiba de alguma coisa perderás a vida.
Logo que proferiu essas palavras montou em seu cavalo e foi embora. Depois daquele susto achei melhor voltar para casa e não falar nada para ninguém, mas sempre buscava ouvir noticias daquela jovem, no entanto, nunca ouvirá.
Passaram-se algumas semanas e nada de noticias pela rádio cipó. Foi que numa tarde estava na estalagem trabalhando para meu pai quando parou na comunidade uma carruagem real, alguns soldados desceram perguntando casa por casa se alguém tinha ou escondia uma jovem, branca de cabelos oiros e olhos azuis, amostravam um desenho com sua imagem, que o colavam na parede de cada casa. Logo que chegaram à estalagem. Eu vi a foto da jovem reconheci, era ela a jovem que via naquele dia passar correndo chorando, tomei um susto e já estava indo direto na direção dos guardas quando vi dentre eles o guarda que havia me encontrado na mata e que havia me avisado do que me aconteceria se fala-se alguma coisa sobre o que tinha visto. Parei e sentei-me de costa para a porta junto a um cavaleiro que me viu tão pálido e com medo que perguntou o que se passava e se estava passando mal. Não conseguia falar, mas ele insistiu diga algo garoto, vamos diga, foi que gaguejando disse-lhe bem baixinho:
- Senhor eu vi essa jovem, comecei a chorar, eu vi essa jovem. Nesse momento a guarda real saia. O cavaleiro bem apessoado disse:
- Continue.
- Senhor eu estava a duas semanas atrás na mata, caçando uns tatus, quando passou por mim essa jovem chorando. Ele perguntou-me.
- E para onde ela foi, você viu? E ergueu em minha direção uma moeda de ouro com o símbolo de outro reino. Então respondi.
- Ela pegou o caminho de Gevurad que é um caminho proibido das Minas, mas um daqueles guardas que estavam aqui jurou minha morte se conta-se algo a alguém, por favor não diga nada a ninguém. E peguei a moeda e subi para meu quarto. De lá olhando pela janela vi o cavaleiro montar em seu cavalo e sumir, quando olhei o outro lado da moeda tinha timbrado uma imagem muito parecida a daquele cavaleiro.
A curiosidade tomou conta da comunidade todos só faziam comentar sobre o desaparecimento daquela jovem, mas ninguém sabia ao certo quem era ela. Já o jovem cavaleiro se entranhou pelo caminho das minas e já próximo desse local ouviu um cantarolar, já fazia o final da tarde quando ele cada vez mais se aproximava dos cantadores que vinham alegrimentes cantando: eu vó, eu vó pra casa agora eu vó. Ele os viu por detrás dos arbustos, descendo de seu cavalo e fazendo o restante do caminho a pé. Seguia os operários da minas que eram sete anões carregando cheios sacos e pesadas ferramentas, um parecia ser o líder com um ar de intelectual, outro caminhava dengosamente, outro vivia espirando, um deles parava a cada instante e bocejava como estivesse com sono. Chegaram depois de algum tempo até a uma pequena cabana, dela viu uma jovem lindíssima que recebe-os e eles sorridentes entraram na casa. O cavaleiro se vendo só no meio da mata e sem saber para onde ir, tardava a noite então resolveu descansa por ali mesmo e na manhã voltar.
Na amanhã seguinte, o cavaleiro foi acordado por uma doce e meiga voz que o chamava, abriu os olhos lentamente quando deparou-se sobre o olhar de uma linda jovem. Nesse momento os dois deram a ser maravilhar um com o outro durante alguns minutos ficaram a se olhar, quando Branca de Neve virou-se timidamente e perguntou:
-O que fazes aqui. Ele como em um sonho respondeu.
- a lhe todos procurar Estava todos, estão linda como a sua procura, como és . O que o Senhor disse.
- Nunca vi jovem tão bela como a Senhorita, me de a honra de me apresentar. Ela respondeu.
- Sim. Então ele continuou.
- Sou o príncipe de um rico reino, de Malkut, a oeste e estava de passagem quando ouvi algo a seu respeito, o que me causou certo interesse e aventura, mas agora. Ela nesse momento não deixou que o termina-se e começou a caminhar cantarolando e disse:
-Venha, vamos vou –lhe mostrar uma coisa. Durante o caminho ele deu um susto dizendo; cuidado, olha é um guarda, virando de um lado para o outro assustada, indo parar em seus braços, e logo pediu deculpas pois era um pouco neurada. Ele a seguia e enamoraram-se durante o passeio pelos belos campos e jardins. Até próximo de seu cavalo quando Branca de Neve disse:
- O Senhor tem que ir, não é um lugar segura para o senhor aqui. Vá. Então o príncipe montou em seu cavalo dizendo:
-Volto para buscar-la, prometo. E saiu em disparada pelo caminho de volta.
O príncipe não perdeu tempo indo direto ter com o Rei e pai da jovem princesa que acabara de conhecer.
em construção
segunda-feira, 16 de julho de 2012
AULA REDAÇÃO 11: Texto e textualidade
I -Texto e Textualidade
1 - O que é texto?
Esta palavra texto é de origem latina e vem de textum, relacionada com texere que significa tecer, entrelaçar, enlaçar. Esse processo de tecer pode ser realizado, a partir, na linguagem oral ou na linguagem verbal. Essas formas de linguagem não são opostas e sim correlatas, ou seja, tanto como pode existir a transmissão da linguagem oral para a linguagem verbal, sendo possível sua relação inversa.
2 – O que é textualidade
A textualidade (ou tecitura) é o conjunto de propriedades que qualquer manisfestação da língua tanto oral como escrita deve possuir para compreensão. Em se tratando de texto esse conjunto de propriedades, as partes que o compõem precisam relacionar-se de tal modo que, ao final, esteja criada uma unidade de sentido e esteja estabelecida uma ligação – nem sempre aparente – entre essas partes. Na primeiro caso, manifesta-se a coerência; no segundo, a coesão.
Leia o parágrafo abaixo:
TEXTO 1: “Se o regime de bens do casamento é o da separação absoluta, cada cônjuge é dono exclusivo dos respectivos bens. O marido tem a propriedade, a posse e administração de seus bens e, igualmente, a mulher. O s patrimônios ficam separados, estanques, não havendo comunicação. A separação prevalece tanto para os bens que cada um dos cônjuges possuía antes do casamento, como para os que vierem a ser adquiridos depois domâtrimônio, a qualquer título.”
(O regime da separação – Zeno Veloso – O Liberal – 24.11.2001- 1-2)
Agora, vamos reler o texto, acompanhando, pelo gráfico abaixo, a construção das relações de sentido e de ligação entre as suas partes constituintes. Isso lhe permitirá conferir, “fio a fio”, a construção da textualidade, da tecitura.
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