quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
A IDÉIA CONSTRUTIVISTA DE JEAN PIAGET
A IDÉIA CONSTRUTIVISTA DE JEAN PIAGET
O homem nasce com a “vocação” para conhecer o mundo e interpretálo,
em suma, para aprender. Esta máxima parece ser bastante coerente com as idéias
piagetianas. Mas a Epistemologia Genética - nome pelo qual é conhecida a teoria de Piaget - não se limita a crer nisso, busca, sim, entender como isso se dá, e para tanto parte de outra afirmação cabal: o homem aprende porque é um ser cujo funcionamento cerebral permite estabelecer relações que, partindo as mais elementares experiências do cotidiano, chega às relações lógico - matemáticas e às construções científicas.
As relações construídas no viver humano é que possibilitam o desenvolvimento da aprendizagem, pois englobam objeto e ação do sujeito na dinâmica da vivência cotidiana. Esta cumpre o papel de garantir, pela ação, a inserção do objeto nas
estruturas do sujeito, já contidas no genoma enquanto possibilidade, mas não totalmente programadas. As estruturas específicas para o ato de conhecer são chamadas por, Piaget, de estruturas mentais. Tais estruturas consolidam seu papel no aprender somente na ocorrência da interação social, pois “no que se refere às estruturas mentais, o orgânico já pressupõe o meio” (RAMOZZI-CHIAROTTINO, 1988, p.9).
As trocas entre organismo e meio, ou seja, as interações contínuas entre o endógeno e o exógeno, não são apenas condições necessárias para a aprendizagem, mas possibilitam a própria “construção” dessas estruturas propiciadoras do aprender. É na
ação do indivíduo no mundo que se concretiza essa vocação peculiar ao ser humano.
O ato de inserir o objeto do conhecimento no mecanismo mental é a capacidade de reunir partes num todo organizado, formando assim sistemas de relações. O raciocínio sobre hipóteses e a capacidade de estabelecer relações entre relações é o caminho
natural do desenvolvimento e da aprendizagem.
A convicção de que tal caminho percorre estágios sucessivos e dinâmicos ao longo do desenvolvimento orgânico e cronológico marcou decisivamente o conjunto de idéias defendidas pela Epistemologia Genética de Jean Piaget, a ponto de ser erroneamente considerada o ponto alto ou mais importante da mesma. Esse equívoco se agrava se interpretarmos os referidos estágios como etapas estanques e presas ao aspecto cronológico, (o que conta é a seqüência e não a idade da criança) e mais ainda se, por conseguinte, perdermos de vista a troca entre organismo e meio como ação determinante para o desenvolvimento cognitivo, pois as estruturas mentais “sendo orgânicas, não estão programadas no genoma; sua construção vai depender das solicitações do meio” (ibidem, p.9).
Prof Mrs. Sandro Cavalcante,"AVALIAÇÃO CONSTRUTIVISTA: BASES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS", ULBRA - Santarém, Pará)
Nota:Com grande satisfação que o Instituto de Língua Viva, divulga um texto do brilhante trabalho sobre a avaliação numa abordagem construtuvista, do Mrs Sandro Cavalcante, Ulbra - Sanatrém Pará.
O homem nasce com a “vocação” para conhecer o mundo e interpretálo,
em suma, para aprender. Esta máxima parece ser bastante coerente com as idéias
piagetianas. Mas a Epistemologia Genética - nome pelo qual é conhecida a teoria de Piaget - não se limita a crer nisso, busca, sim, entender como isso se dá, e para tanto parte de outra afirmação cabal: o homem aprende porque é um ser cujo funcionamento cerebral permite estabelecer relações que, partindo as mais elementares experiências do cotidiano, chega às relações lógico - matemáticas e às construções científicas.
As relações construídas no viver humano é que possibilitam o desenvolvimento da aprendizagem, pois englobam objeto e ação do sujeito na dinâmica da vivência cotidiana. Esta cumpre o papel de garantir, pela ação, a inserção do objeto nas
estruturas do sujeito, já contidas no genoma enquanto possibilidade, mas não totalmente programadas. As estruturas específicas para o ato de conhecer são chamadas por, Piaget, de estruturas mentais. Tais estruturas consolidam seu papel no aprender somente na ocorrência da interação social, pois “no que se refere às estruturas mentais, o orgânico já pressupõe o meio” (RAMOZZI-CHIAROTTINO, 1988, p.9).
As trocas entre organismo e meio, ou seja, as interações contínuas entre o endógeno e o exógeno, não são apenas condições necessárias para a aprendizagem, mas possibilitam a própria “construção” dessas estruturas propiciadoras do aprender. É na
ação do indivíduo no mundo que se concretiza essa vocação peculiar ao ser humano.
O ato de inserir o objeto do conhecimento no mecanismo mental é a capacidade de reunir partes num todo organizado, formando assim sistemas de relações. O raciocínio sobre hipóteses e a capacidade de estabelecer relações entre relações é o caminho
natural do desenvolvimento e da aprendizagem.
A convicção de que tal caminho percorre estágios sucessivos e dinâmicos ao longo do desenvolvimento orgânico e cronológico marcou decisivamente o conjunto de idéias defendidas pela Epistemologia Genética de Jean Piaget, a ponto de ser erroneamente considerada o ponto alto ou mais importante da mesma. Esse equívoco se agrava se interpretarmos os referidos estágios como etapas estanques e presas ao aspecto cronológico, (o que conta é a seqüência e não a idade da criança) e mais ainda se, por conseguinte, perdermos de vista a troca entre organismo e meio como ação determinante para o desenvolvimento cognitivo, pois as estruturas mentais “sendo orgânicas, não estão programadas no genoma; sua construção vai depender das solicitações do meio” (ibidem, p.9).
Prof Mrs. Sandro Cavalcante,"AVALIAÇÃO CONSTRUTIVISTA: BASES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS", ULBRA - Santarém, Pará)
Nota:Com grande satisfação que o Instituto de Língua Viva, divulga um texto do brilhante trabalho sobre a avaliação numa abordagem construtuvista, do Mrs Sandro Cavalcante, Ulbra - Sanatrém Pará.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
alfabeto CHINESES
A 阿 ā
B 贝 bèi
C 色 sè
D 德 dé
E 饿 è
F 艾非 ài fēi
G 阿嘎 ā gā
H 阿什 ā shí
I 伊 yī
J 柔塔 róu tǎ
K 卡 kǎ
L 艾力 ài lì
M 艾米 ài mǐ
N 艾尼 ài ní
O 哦 ó
P 佩 pèi
Q 克 kè
R 艾和 ài hé
S 艾丝 ài sī
T 特 tè
U 乌 wū
V 维 wéi
W 大布柳 dà bù liǔ
X 希斯 xī sī
Y 伊普苏伦 yī pǔ sū lún
Z 贼 zéi
EXEMPLO DE ESCRITA
ORDEM DOS TRAÇOS
pronúncia zài
traços 6
significado
zài : 1. (又一次) de novo; outra vez; mais uma vez:
SAIBA MAIS clique aqui fONTE: saite A-China.info
B 贝 bèi
C 色 sè
D 德 dé
E 饿 è
F 艾非 ài fēi
G 阿嘎 ā gā
H 阿什 ā shí
I 伊 yī
J 柔塔 róu tǎ
K 卡 kǎ
L 艾力 ài lì
M 艾米 ài mǐ
N 艾尼 ài ní
O 哦 ó
P 佩 pèi
Q 克 kè
R 艾和 ài hé
S 艾丝 ài sī
T 特 tè
U 乌 wū
V 维 wéi
W 大布柳 dà bù liǔ
X 希斯 xī sī
Y 伊普苏伦 yī pǔ sū lún
Z 贼 zéi
EXEMPLO DE ESCRITA
ORDEM DOS TRAÇOS
pronúncia zài
traços 6
significado
zài : 1. (又一次) de novo; outra vez; mais uma vez:
SAIBA MAIS clique aqui fONTE: saite A-China.info
domingo, 14 de novembro de 2010
Conto: A TRAVESSIA DO IGARAPÉ
A TRAVESSIA DO IGARAPÉ
Certo dia, estava andando pela rua e dei me comigo, esperando o canoeiro para fazer a travessia do igarapé. Lugar de certa secura e de sol no fim da tarde vermelho, a pisará ofuscava sempre minha visão do mundo de cá. Estava eu a esperar quando o transporte chegou. O piloto logo falou:
- Aribá seu. Subi como sempre sem pestanejar, no entanto dei-me a perguntar:
- Qual é a estória. O senhor esbugalhou os olhos e disse vou lhe contar:
- A Dona Jaci sabe seu moço, estava a limpar sua casa quando o velho seu esposo deu-se a descansar na rede, deixando a chave do baú de toca. Seu moço disse o canoeiro com uma voz assombrada. O que me fez logo perguntar:
- O que foi homem conte-me. O senhor remava sem presa continuando a contar:
- Aquela chave seu moço guardava o segredo do velho, que sua senhora num tinha sabido, era o segredo, “o que o deixava vivo”, era apenas o que dizia quando o interrogava sobre sua chave presa no estribilho da cabula. Ela sabe, seu, agoniava-se para descobri esse segredo. Até esse dia, quando deu-se de frente com a oportunidade, pegou a chave e abriu o baú velho de seu velho e viu que lá dentro tinha uma garrafinha um bunequino do dito, era pretinho, com os olhos vermelhos, pés de bode, corpo de gente e laço vermelho no pescoço. Nesse momento subiu-me um calafrio pelo modo sussurrante como contava o que me fez disser:
-Tá me botando medo. E o piloto disse sorrindo para o lado:
-Não, ouça foi dagora, olhe essa senhora pegou a garrafa e destampou, quando o dito pulou de dentro, assumindo forma grande e com um sorrizinho exclamava: -Saí! Consegui saí! Já com forma maior ia pulando a janela para ganhar o mundo quando a Jaci num repenti chamou-o: Vem, cá. Vem, cá, logo. Onde tu pensa que tu vai. Volta para dentro logo. Senhor viajante sabe que o dito parou e voltou-se para ela dizendo: - Num volto. Sai é num volto. Quando ela respondeu: - Trata de voltar eu que te liberei, bora volta quero vê se é homem mesmo. Ele, senhor, ficou com os olhos em brasas e disse, -num vouto, ela então com tom de autoridade disse: - volta, sinão. O que fez ele parar com seu sorrizinho fino e gaguejante e disse: - Volto mesmo. Ela respondeu volta então quero vê. Então foi que ele diminuiu-se e pluft dentro da garrafinha de cachaça, a Dona Jaci colocou a rolha botou a garrafinha de volta e fechou o baú e continuou a varrer a casa.
-Meu Deus! Disse-lhe logo que terminou, chegávamos ao destino, essa foi pesada. Ele respondeu.
- Sabe viajante a desgraça que esse porco vai viver eternamente e sua condição.
Certo dia, estava andando pela rua e dei me comigo, esperando o canoeiro para fazer a travessia do igarapé. Lugar de certa secura e de sol no fim da tarde vermelho, a pisará ofuscava sempre minha visão do mundo de cá. Estava eu a esperar quando o transporte chegou. O piloto logo falou:
- Aribá seu. Subi como sempre sem pestanejar, no entanto dei-me a perguntar:
- Qual é a estória. O senhor esbugalhou os olhos e disse vou lhe contar:
- A Dona Jaci sabe seu moço, estava a limpar sua casa quando o velho seu esposo deu-se a descansar na rede, deixando a chave do baú de toca. Seu moço disse o canoeiro com uma voz assombrada. O que me fez logo perguntar:
- O que foi homem conte-me. O senhor remava sem presa continuando a contar:
- Aquela chave seu moço guardava o segredo do velho, que sua senhora num tinha sabido, era o segredo, “o que o deixava vivo”, era apenas o que dizia quando o interrogava sobre sua chave presa no estribilho da cabula. Ela sabe, seu, agoniava-se para descobri esse segredo. Até esse dia, quando deu-se de frente com a oportunidade, pegou a chave e abriu o baú velho de seu velho e viu que lá dentro tinha uma garrafinha um bunequino do dito, era pretinho, com os olhos vermelhos, pés de bode, corpo de gente e laço vermelho no pescoço. Nesse momento subiu-me um calafrio pelo modo sussurrante como contava o que me fez disser:
-Tá me botando medo. E o piloto disse sorrindo para o lado:
-Não, ouça foi dagora, olhe essa senhora pegou a garrafa e destampou, quando o dito pulou de dentro, assumindo forma grande e com um sorrizinho exclamava: -Saí! Consegui saí! Já com forma maior ia pulando a janela para ganhar o mundo quando a Jaci num repenti chamou-o: Vem, cá. Vem, cá, logo. Onde tu pensa que tu vai. Volta para dentro logo. Senhor viajante sabe que o dito parou e voltou-se para ela dizendo: - Num volto. Sai é num volto. Quando ela respondeu: - Trata de voltar eu que te liberei, bora volta quero vê se é homem mesmo. Ele, senhor, ficou com os olhos em brasas e disse, -num vouto, ela então com tom de autoridade disse: - volta, sinão. O que fez ele parar com seu sorrizinho fino e gaguejante e disse: - Volto mesmo. Ela respondeu volta então quero vê. Então foi que ele diminuiu-se e pluft dentro da garrafinha de cachaça, a Dona Jaci colocou a rolha botou a garrafinha de volta e fechou o baú e continuou a varrer a casa.
-Meu Deus! Disse-lhe logo que terminou, chegávamos ao destino, essa foi pesada. Ele respondeu.
- Sabe viajante a desgraça que esse porco vai viver eternamente e sua condição.
sábado, 23 de outubro de 2010
AULA 7: Para entender bem um texto
"De tudo isto resulta que o esquematismo do entendimento, pela síntese transcendental da imaginação, tende unicamente à unidade dos ele mentos diversos da intuição no sentido interno, e assim mesmo, ainda que indiretamente, à unidade da percepção, por ser função que corresponde ao sentido interno (a sua receptividade). Os esquemas dos conceitos puros do entendimento são, pois, as únicas e verdadeiras condições pelas quais podem estes conceitos pôr-se em relação com obje tos e dar-lhes, por conseguinte, uma significação". (Kant, Crítica da razão pura, 74)
Dicas:
5- No caso de textos literários ou discursivos, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos, manifestações de arte da época em que o autor viveu, fatos históricos, socioeconômico, sociopolíticos e conjunturais em dimensões mundiais, nacionais ou locais. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos fatos importantes que marcaram a sociedade, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor.
Dicas:
5- No caso de textos literários ou discursivos, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos, manifestações de arte da época em que o autor viveu, fatos históricos, socioeconômico, sociopolíticos e conjunturais em dimensões mundiais, nacionais ou locais. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos fatos importantes que marcaram a sociedade, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor.
domingo, 26 de setembro de 2010
TEMPO VERBAL
Na comunicação uma pessoa fala a uma outra que ouve sobre outra pessoa, de quem se fala. É esse enunciado ou essa comunicação deve ter um sentido lógico e racional para que o ouvinte compreenda o que se quer falar.
No início do ano nos vimos o verbos e entendemos que ele possui uma certa estrutura que é:
Radical + terminação
Em que o radical e o sentido, ou seja, o significado do verbo. E a terminação que é responsável em apresentar ou mesmo nos localizar no tempo, no modo e na pessoa do verbo, essa terminação ela pode ser em –ar, em er, ou em -ir. Podendo ele ser de forma regular ou irregular.
A forma regular segue um modelo padrão a forma irregular cada verbo possui uma forma própria e são os irregulares a minoria dos verbos, mas de uma importancia salutar tanto para a fala cmo para a escrita. (haver, ser, etc)
Lembremos que o verbo é responsável em transmitir a ação ou estado de um substantivo ou sujeito da frase, e períodos simples ou compostos. O verbo é quem possibilitará a vida do substantivo comum ou próprio, concreto ou abstrato, simples ou composto, por exemplo: cadeira seja concertada, caneta acabe, de uma pessoa ande, assim por diante.
Vejamos também que essa ação ou estado pode ser localizada num espaço e tempo sendo ele no passado, presente ou no futuro, dependo do que se quer dizer, ou seja o que se quer transmitir a uma locutor.
No início do ano nos vimos o verbos e entendemos que ele possui uma certa estrutura que é:
Radical + terminação
Em que o radical e o sentido, ou seja, o significado do verbo. E a terminação que é responsável em apresentar ou mesmo nos localizar no tempo, no modo e na pessoa do verbo, essa terminação ela pode ser em –ar, em er, ou em -ir. Podendo ele ser de forma regular ou irregular.
A forma regular segue um modelo padrão a forma irregular cada verbo possui uma forma própria e são os irregulares a minoria dos verbos, mas de uma importancia salutar tanto para a fala cmo para a escrita. (haver, ser, etc)
Lembremos que o verbo é responsável em transmitir a ação ou estado de um substantivo ou sujeito da frase, e períodos simples ou compostos. O verbo é quem possibilitará a vida do substantivo comum ou próprio, concreto ou abstrato, simples ou composto, por exemplo: cadeira seja concertada, caneta acabe, de uma pessoa ande, assim por diante.
Vejamos também que essa ação ou estado pode ser localizada num espaço e tempo sendo ele no passado, presente ou no futuro, dependo do que se quer dizer, ou seja o que se quer transmitir a uma locutor.
sábado, 4 de setembro de 2010
O barquinho popopo
N saída da Escola o sol põe-se
Vermelho no céu limpo e azul
Caminho pelas ruas de barro marrom claro
Chego a beira do rio
Adentro a embarcação e acomodo-me
O barqueiro gira a manivela
O primeiro som po,po
Logo em seguida um estalo, pá
Depois ganha força o motor
Popopopo o barquinho começa a andar
Sobre o rio a nos transportar
O som continua popopopo
E eu a pensar e olhar a margem do rio
Parece que estamos tão rápidos
Mas o transporte é tão devagar
Pá o segundo estalo
A embarcação começa a acelerar
Popopopopopopopopopopopopopo
Parece-me que nem estamos saindo do lugar
Vai tão devagar
Mais o som popopopopopopopopopo
Agora avoa diz um menino
Começamos a chegar depois de uma hora e meia
Pá, a embarcação começa a ir parando.
A margem do rio onde vamos desembarcar
Popopo até que enfim chegamos em casa
Vermelho no céu limpo e azul
Caminho pelas ruas de barro marrom claro
Chego a beira do rio
Adentro a embarcação e acomodo-me
O barqueiro gira a manivela
O primeiro som po,po
Logo em seguida um estalo, pá
Depois ganha força o motor
Popopopo o barquinho começa a andar
Sobre o rio a nos transportar
O som continua popopopo
E eu a pensar e olhar a margem do rio
Parece que estamos tão rápidos
Mas o transporte é tão devagar
Pá o segundo estalo
A embarcação começa a acelerar
Popopopopopopopopopopopopopo
Parece-me que nem estamos saindo do lugar
Vai tão devagar
Mais o som popopopopopopopopopo
Agora avoa diz um menino
Começamos a chegar depois de uma hora e meia
Pá, a embarcação começa a ir parando.
A margem do rio onde vamos desembarcar
Popopo até que enfim chegamos em casa
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
FERNANDO PESSOA: Prece
PRECE
Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu! Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo está - (o teu templo) - eis o teu corpo.
Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos
meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu
saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um pai.
[...]
Minha vida seja digna da tua presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha
alma possa aparecer diante de ti como um filho que volta ao lar.
Torna-me grande como o Sol, para que eu te possa adorar em mim; e torna-me puro
como a lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna-me claro como o dia para que eu te possa ver sempre em mim e rezar-te e adorar-te.
Senhor, protege-me e ampara-me. Dá-me que eu me sinta teu. Senhor, livra-me de mim.
Fernando Pessoa em "O Eu Profundo".
1912
(Fernando Pessoa - Artigos e Ideias)
Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu! Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo está - (o teu templo) - eis o teu corpo.
Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos
meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu
saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um pai.
[...]
Minha vida seja digna da tua presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha
alma possa aparecer diante de ti como um filho que volta ao lar.
Torna-me grande como o Sol, para que eu te possa adorar em mim; e torna-me puro
como a lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna-me claro como o dia para que eu te possa ver sempre em mim e rezar-te e adorar-te.
Senhor, protege-me e ampara-me. Dá-me que eu me sinta teu. Senhor, livra-me de mim.
Fernando Pessoa em "O Eu Profundo".
1912
(Fernando Pessoa - Artigos e Ideias)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
APARELHO ARTICULADOR
Num primeiro momento, compreendamos o papel importante para a leitura. O aparelho articulatório ativo e responsável por possibilitar a entonação do som da fala. Esses sons são articulados em dois grupos: os das consoantes (b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z, w, y) e o das vogais (a, e, i, o, u) e combinam-se de forma a formar sílabas simples ou complexas(truncadas).
No português brasileiro, as formas simples partem da união entre consoante(C) e uma vogal(a), nessa respesctiva ordem, ou de apenas uma vogal, no entanto, nunca uma consoante sozinha.
C + V
Já de forma complexa a sílaba possui uma estrutura em que conhecemos pela gramática como encontro consonantal e vocálico ou digrafo consonantal e vocálico. E sua separação em sílaba depende de critérios devidamentes padronizados, que correspondem o ato de leitura.
O conhecimento desse sistema possibilita você aluno uma leitura compreensivel do texto. Todavia nota-se ser esse o primeiro passo para a leitura, pois dar-se-á ritmo e cadência ao ato da leitura padrão. Observa-se que a leitura por palavras não é recomendada.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Línguas e Literaturas - U. Porto
Leia a revista, clique aqui.
O Instituto de Língua Viva presentéia nesse mês seus leitores divulgando a revista de Línguas e Literaturas, da Universidade do Porto. Tenham uma boa leitura.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
AULA REDAÇÃO 6: Construindo o Sentido do Texto
O SENTIDO DO TEXTO
O leitor que pretende apoderar-se do alicerce semântico de um texto precisa, em primeiro lugar, saber identificar as palavras-chave que representam as idéias a partir das quais esse texto foi construído: em seguida ir reconhecendo, passo a passo, os processos que permitiram ao Autor expandir essas palavras. Esse procedimento permite ao leitor depreender as relações existentes coerência e da coesão, importantes fatores de textualidade.
Para que um texto mantenha a unidade de sentido, faz-se necessário um elo conceitual entre seus diversos segmentos, isto é, devem estar presentes as relações internas responsáveis pelo estabelecimento da coerência. Os substantivos e os verbos, por exemplo, devem estar interligados não apenas para acrescentar informações, mas também para alicerçar o sentido do texto.
Uma palavra isolada remete a um conceito isolado, por isso nenhuma palavra pode no texto fazer parte do todo, para que possa formar uma cadeia com as outras que a antecedem ou que a sucedem. Interligadas, as palavras devem trabalhar a favor da unidade de sentido. Um texto resulta incoerente quando as palavras surgem “do nada” (falta de coerência) ou quando há falhas na continuidade de suas partes (falta de coesão).
O leitor que pretende apoderar-se do alicerce semântico de um texto precisa, em primeiro lugar, saber identificar as palavras-chave que representam as idéias a partir das quais esse texto foi construído: em seguida ir reconhecendo, passo a passo, os processos que permitiram ao Autor expandir essas palavras. Esse procedimento permite ao leitor depreender as relações existentes coerência e da coesão, importantes fatores de textualidade.
Para que um texto mantenha a unidade de sentido, faz-se necessário um elo conceitual entre seus diversos segmentos, isto é, devem estar presentes as relações internas responsáveis pelo estabelecimento da coerência. Os substantivos e os verbos, por exemplo, devem estar interligados não apenas para acrescentar informações, mas também para alicerçar o sentido do texto.
Uma palavra isolada remete a um conceito isolado, por isso nenhuma palavra pode no texto fazer parte do todo, para que possa formar uma cadeia com as outras que a antecedem ou que a sucedem. Interligadas, as palavras devem trabalhar a favor da unidade de sentido. Um texto resulta incoerente quando as palavras surgem “do nada” (falta de coerência) ou quando há falhas na continuidade de suas partes (falta de coesão).
domingo, 31 de janeiro de 2010
Em quinta mão
Leia a revista, clique aqui.
O Instituto de Língua Viva tem o prazer de divulgar em sua página de estudo na internet a Revista de Estudos Semióticos - USP, em sua quinta edição on-line.
Assinar:
Postagens (Atom)
Pesquisar este blog
-
Neste ensaio devo esclarecer que a análise do conto, de Danton Travisan, “Uma vela para Dário”, será feita pelo víeis da psicologia, mas esp...
-
O vestibulando deve compreender que o texto em prosa discursivo dissertativo tem origem do gênero grego-romano Retórico ou Eloquente e seu e...
Translate
Livro publicado
encontro
Caminhando pensei em minha esposa que mesmo tendo lhe agraciado com tudo do mundo. Ela me responderia: - Tem mais alguma coisa, além disso.