quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
CONTO: UM ANJO
Conta a lenda do anjo que resolveu ir ao subsolo da metrópole para ver a cobra de ferro que transportava centenas de pessoas ao mesmo tempo em seu bojo. Tinha acabado de acompanhar um casal com destino ao Museu da Língua Portuguesa, depois passando pela escadaria que dava acesso ao metrô não resistiu a descer. Estando ele no subsolo da metrópoles foi andando e atravessou o obstáculo da roleta, quando na plataforma começou a ouvir um zunido que vinha da escuridão do túnel. O som aumentava conforme ela se aproximava. Subitamente viu os dois olhos da dita vindo da escuridão do túnel em sua direção. Demoro segundos estava na sua frente. O susto foi tamanho exclamou: -É uma minhoca! É uma minhoca! Parou em sua frente e as portas se abriram, viu as pessoas entrando e outras saindo, deixou-se levar para dentro. Fecharam-se as portas e a minhoca começou a se movimentar, mergulhando no túnel. Nesse momento lembrou-se de quando o dito cujo, fora expulso do céu, mandado por Deus para o Mundo. Saiu entonando um som dolorido, parecia-lhe o que começava a ouvir no interior da minhoca.
Antes de chegar no final do túnel uma foz anunciou “saída pela esquerda”, olhou para os lados, pensava ter só ele ouvido, seria o senhor chamando sua atenção, imediatamente põe-se de joelho e começou a pedir; -Perdão! Perdão! Depois de minutos a minhoca saiu do túnel e começou a para, depois de para abriram-se as portas e começaram as pessoas a descer na estação. Foi quando põe-se de pé, exclamando: Obrigado! Obrigado, meu pai! Logo que saiu da minhoca e caminhou até as escadarias subindo-a, saindo no meio da avenida Paulista, onde encontra-se o centro financeiro do país, onde centenas de pessoas transitavam frenéticas em busca de um sonho.
Entrou no fluxo dos transeuntes em atropelo, quando derrepente entrou num turbilhão que o fez rodopiar, prosseguindo com dificuldade olhou tratava-se de um círculo no centro o porque: Um senhor de bastante idade a caminhar vagarosamente um passo após o outro, com sua bengala a frente, tá...tá...tá..., vestia-se com uma elegância nobre, lindo, que senhor lindo no meio dos transeuntes frenéticos que passavam a mil pelo seu lado, zummmmmm..., sem tocá-lo, viu nesse momento um anjo.
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