O detetive Jonas Bond estava em seu escritório. Um lugar iluminado pela luz do abaju, sobre a escrivaninha de madeira. Ele olhava para a porta de vidro ofuscado. Quando num repente surge uma sombra e logo ouve as batidas na porta. Seu coração encheu-se de graça seria mais um caso intrigante ou mais uma criança sumida. Abriu a porta e recepcionou a senhora alta bem vestida e elegante.
-Olá. -Bom dia, senhor Bond, estou certa.
-Sim ele mesmo, as suas ordens. Entre, por favor, e sente-se.
O detetive, vendo no semblante da Senhora sua preocupação, sentou-se do outro lado da mesa e fito-a atentamente. Seu chapéu não o deixava ver seus olhos, mas sua fisionomia era de uma pessoa abatida e preocupada, disse ele:
-“Conte-me tudo não me esconda nada”. O que ouve para traze – lá até aqui. Então ela respondeu:
– Senhor não sabe dá chegada de um pássaro raro em nossa cidade. Ele com ar de certeza respondeu:
-Sim obviamente como poderia deixar de saber. Ela continuou:
– Essa ave fora guardada no Zoológico sobre o cuidado de meu marido chefe do departamento de segurança. Mas na manhã seguinte a sua chegada essa espécime rara sumiu. Ele com ar de surpresa, perguntou:
-Alguma pista?
-Não, nem uma. Estou aqui, pois me indicaram por isso. Ele encheu-se de orgulho e motivação, respondendo:
-Fique tranqüila encontrarei tal ave e logo resolveremos esse aperreio, fique certa disso.
-Então tá. Disse ela já com ares de alívio. Indo embora deixando um crachá da segurança do Zoológico para ele ter acesso ao local, onde a ave tinha estava guardada.
Logo que a Madame saiu Bonde ficou a fitar seu amuleto da sorte, um muiraquitã, peça de estrema beleza de origem amazônica. Nesse momento divagou nas hipóteses. Primeira hipótese seria da ave ter conseguido escapar por descuido dos funcionários ou esse lindo animal silvestre teria sido capturado por uma equipe de cientistas que clonariam a espécime, ou mesmo teria sido resgatado pela equipe do Greenpece numa empreitada para libertar a ave em seu habitar natural e por último a ave teria sido lograda por traficantes internacionais de aves.
No entanto, ficou com essas hipóteses martelando sua cabeça durante o resto do dia. Na manã seguinte foi ao local. Conversando o recepcionista que lhe informou ter naquela noite dado entrada uma pessoa, disse ele:
-Um senhor com jeito de intelectual identificando-se como Jaime que vinha deixar uma encomenda para o Pedro coordenador técnico de informática que trabalha pela madrugada nos computadores do Zoo.
Esse funcionário da recepção tinha um aspecto cansado, talvez por estar virando o serviço. Mas teve a lembrança de dizer que o visitante daquela noite, trazia uma maleta grande que disse ser suas ferramentas. O detetive pensou em conversar com esse funcionário nessa madrugada. Continuou sua investigação, indo até o local. Perguntou-se o que o sistema interno de segurança, conhecido como “panoptismo”, o mais moderno da cidade, teria registrado naquela noite.
O detetive foi no departamento do “panoptismo” conversou com o gerente do sistema, que lhe informou “naquela noite o sistema estava em reparos”. Era a rotina da manutenção, de duas horas, em que todo o sistema ficava desligado. Notou o gerente, que a data e hora dessa manutenção, no “olho” que tudo vê, eram estritamente confidencial e justo naquela noite fora essa data. Assim não tinha como lhe fornecer nem uma informação satisfatória sobre o ocorrido.
Nesse momento entendeu o porquê de ter sido requisitado para esse serviço. Ele um mero detetive tradicional, tendo que corrigir a falha de um sistema, mais moderno e seguro do mundo. Assim, surgiu-lhe uma nova hipótese de ter uma empresa concorrente feito tal coisa, com o objetivo de desmerecer seu concorrente. Bond saiu do Zoo e foi para sua casa conferir e esperar a hora para poder voltar aquele local e conversar com o técnico de informativa. Chegada há hora, estava de volta no local do incidente conversando com o técnico que nada soube explicar sobre tal sujeito, ao qual se referia, pois naquela noite tinha feito a manutenção externa do prédio. Isso intrigou o detetive que voltou a sala e fez uma busca no lixo, encontrando algumas embalagens de produtos farmacológicas, tomou nota dos nomes e pesquisou na internet descobrindo serem produtos utilizados em cirurgia. Assim ficou claro que a hipótese dos cientistas estava certa, porém não precisaram levar o animal, fazendo a coleta de material ali mesmo.
No dia seguinte, quando ia para o escritório passou na banca de revista e comprou o jornal do dia. Em meio a matérias encontrou uma nota de repúdio do Greenpece sobre o assunto. Resolveu desviar caminho e ir visitar um amigo que sabia das novidades do mercado negro de animais silvestres. Não teve maiores resultados o que lhe intrigou bastante. No entanto, seu amigo sugeriu que ele fala-se com o responsável da alimentação da ave. Aquela era realmente uma boa idéia, pois num descuido do funcionário a ave poderia ter batido asas e voado. Pelo terceiro dia voltou no local onde o pássaro tinha sido visto pela ultima vez.
No local encontrou seu Armando que disse apenas que não alimentava pássaros durante a noite. Agora a curiosidade tinha tomado sua consciência e um questionamento lhe vierá a mente: “Que espécime de pássaro seria aquela?” Foi conversar no próprio Zoo, com um especialista que lhe explicou se tratar do UIRAPURU um pássaro raro, do Norte do Brasil, possuidor de um canto que de tão belo enfeitiçava e apaixonava as donzelas, fazia parte do folclore regional da Amazônia. Dizem que e um pássaro que pode virar homem.
O detetive descartou no mesmo instante essa hipótese. Acabado o dia foi para sua residência ficando a pensar, refletia sobre esse imaginário, delirava vendo um pássaro virando homem dentro de uma gaiola e saindo depois pela porta da frente completamente nu sem ninguém perceber, era inacreditável.
Num repente lembrou que uma jovem moça estava a lhe espreita, quando em seu segundo dia de investigação no local, lhe observando e nos outros dias também. Teria sido ela encantada pelo Uirapuru. No outro dia, ligou para sua contratante e marcou de encontrarem-se no Zoológico as três horas da tarde, pois sabia onde estava e com quem o pássaro. Passaram-se as horas até o momento exato. Encontrou com a Madame no Zoo, onde ele a convidou para andar pelos caminho do parque, pararam em frente de uma estatua quando a fitou dizendo:
– Quem fortis que levou o Uirapuru. E por quê? Ela assombrada sem entende, respondeu.
– Como soube.
-Onde o está escondido, hem, diga.
-Em minha casa.
Nesse momento saiu detrás da escultura o oficial de policia dando-lhe voz de prisão. Ela tomou um susto e nem hesitou em fugi, entregando-se. O oficial disse:
-Conte-me como soube que foi ela.
– Elementar meu caro. Essa senhora é a Madame Zara dona deste local. E sabido que esteve no Brasil recentemente, e que com certeza esteve a visitar a Amazônia, onde deve ter ouvido o canto desse ilustre pássaro que a encantou. Ela na ganância de ter-lo para si trouxe-o para cá a custo de empréstimo, porém planejou tal sumiço. Entendes, pois que um senhor matuto dessa região florestal contou-me que as suas mulheres cobiçam o marido e seus ganhos. Ele contou já ter escondido em todos os lugares da casa seu dinheiro para o se bel prazer, que era beberica e joga sinuca, mas saiba que a sua já tinha desvendado todos os seus esconderijos. Então resolveu esconder no cano do seu "bodoque", arma rudimentar que servia para armadilha na caça de animais como tatu, paca, ou viados, ou onça que tratava-se de uma armadilha composta de um barbante presa a uma árvore de um lado e ao gatilho de outro, porém a custo nunca pegará nada, porém na noite véspera do seu dia de desprazer ouviu o som do disparo, não se arlamou pela manhã acordou e buscou os seus míseros reais escondidos e não o encontrava, quando por um repente ateu-se o bodoque, correu para dentro da floresta quando viu espalhado os pedaços de seus reais e ao lado um tatu morto que lhe serviu para jantar sua primeira caça de uma longa vida.
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