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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CONTO: Cavaleiro Monge

(Fernando Pessoa, do vale à montanha)

Numa cidade localizada no interior de Minas Gerais, próximo ao Caminho Real, o pesquisador do IFNOPAP, coletou a seguinte narrativa. Entrevistando os habitantes da região de Palmital dos Carvalho contavam-lhe que havia uma aparição naquela região e que podia ser vista do alto da Pedra Menina, sempre em noite de luar. Essa aparição descreviam como uma sombra de um cavaleiro, que vaga sem horizontes pelos campos. Pesquisando a natureza desse fenômeno cultural foi até a biblioteca mais antiga da região no Mosteiro de Miguel. Nessa biblioteca nada encontrou de referencial, mas quando conversando com um monge que lhe acompanhava em sua visita. Respondeu não reconhecer a estória, todavia o pesquisador insistiu tanto, que o monge pediu que o acompanhasse em silêncio. Andaram até a porta de uma cela de número 707.
O monge abriu a porta e foi entrando, logo em seguida entrou o pesquisador viu uma cela como todas as outras com a acessão de que no lugar destinado ao crucifixo encontrava-se uma sela pendurada. Nesse momento esse monge começou a contar o que se passara com o último monge que habitará aquela cela. – Contam no Mosteiro que o último monge que aqui habitara esperava sentado no canto da cela, olhando para o chão, não via nada. Lembrava-se de como tinha chegado àquele cubículo, número 707, onde morava já fazia alguns anos. Cumpria sua rotina diária, acordava cedo, vestia-se e saía para trabalhar. Sua função era cumprir uma rotina muito simples, despachar e dar entrada nas mercadorias do Mosteiro. Terminando seu trabalho voltava na mesma passada para sua cela e dormia esperando o dia que realizaria seu sonho. Certo dia acordou e sentou-se de cócoras em um canto da cela, baixou a cabeça e ficou olhando para o chão. Tinha tomado a decisão de ficar dias sem comer, nem dormir. Jejuava e pensava. Ficou ali durante horas. Os dias foram passando e nada acontecia. Subitamente sentiu a presença de um cavalo fora do mosteiro. Aquilo o acordou do transe. Tinha uma certeza, aquele cavalo estava ali por sua causa. Algo lhe dizia para descer montar naquele cavalo e sair, liberto pelas campos em busca de um sonho, quem sabe, há quanto tempo esperava esse momento. Mas agora era diferente, o sonho tornara-se realidade tornava-se concreto, um magnífico cavalo estava lá fora a chamá-lo. Então levantou-se depressa, suas pernas bambeavam. Saiu da cela em disparada, temia que alguém pudesse cavalgar naquele animal encantador que estava em baixo de sua janela. Ouvia seu tilintar era como um chamado. Desceu as escadas em atropelos, tinha que alcançar, tinha que alcançar, dizia a si mesmo. A porta da frente do mosteiro estava trancada, esmurrou a porta e recobrou a consciência. A chave estava ali, onde sempre ficava, próximo ao aparador pendurado num suporte com a mensagem “Deus te guie”.
Quando o monge abriu a porta o cavalo estava lá, era todo branco olhava-o e sem mais emitir nem um soar. Nesse momento o monge sentiu um frio prazeroso dos pés a cabeça. Aproximou-se lentamente do animal, acariciou sua crisna, olhava-o com uma admiração pura. Montou e o cavalo começou a cavalgar, passou a trotar chegando a um galope incrível, o vento batia forte em seu rosto curvou-se e segurou firme na crina do cavalo, para não ir ao chão, como acontecera quando era criança. Correram em direção da Pedra Menina, subindo até seu topo, ele abriu os braços e gritou: – Voá, Voá, meu nobre. O cavalo saltou e subitamente abriu asas e voou, voou, nesse momento, o monge viu luzir um chifre de ouro na fronte do cavalo, seu sorriso encheu-se de graça.
Logo depois de ouvir a estória contada pelo monge, resolveu tira a última prova, acamparia em vigília, na Pedra Menina. Foi em caminhada pelos campos até o destino, só que antes de chegar encontrou uma comunidade naturalista. Entrou na comunidade e descobriu uma seita que todas aquelas pessoas cismáticas. Ali estavam encontravam-se nas noites de Lua Cheia para cultuar uma bebida típica chamada“hayoaska” ou santo dayme feita de cipó da Amazônia, tendo efeitos curatórios. Chegou de repente no cair da noite, nesta comunidade e foi levado a participar do culto. No meio do ritual, depois de tomar algumas doses e cantar algumas músicas. Foi que recobrando a consciência lembrou do motivo que o levara ali. Sairá do salão onde todos bailavam e subiu a Pedra Menina, até seu topo, deitou-se e ficou a deslumbrar a Lua. Quando de repente ouviu um galope muito próximo e logo em seguida um exclamar sublime: – Vóe! Voé! Voé! Não dando tempo de se levantar, viu a aparição saltando sobre ele em direção ao nada, logo desapareceu na queda, quando levantou-se e olhou reapareceu abrindo as asas e voando em direção ao horizonte, ofuscou sua vista o brilho do chifre. Acontecerá, tudo como o monge havia lhe contado. Ficou olhando aquele unicórnio montado por um monge que desapareceram no horizonte. Fechou os olhos e quando o abriu estava no meio do salão, o que causou-lhe certo temor e espanto, pois quando no final do ritual perguntou se alguém o tinha visto sair e todos responderiam que não, mas insistia em dizer que havia estado no alvo da Pedra Menina e que tinha visto a aparição que denominaram de CAVALEIRO MONGE.
 Chegando no IFNOPAPE dirigiu-se para o departamento de registro de narrativas orais. Entregou o material e relatou os fatos, ao qual foi advertido que devido o grau de incerteza de sua experiência foi orientado a refazer sua pesquisa. Não poupou tempo voltou, refazendo o mesmo caminho, todavia agora seria mais simples que da primeira vez, pois já sabia o caminho. Na cidade foi direto ao mosteiro onde foi recepcionado por outro monge, não o mesmo da primeira vez, mas que fez o mesmo caminho do anterior contando-lhe a mesma estória. Então dirigiu-se para a Pedra Menina, porém tomou outro caminho para não passar pela comunidade alternativa. Chegou no local determinado no topo da Pedra Menina e lá acampou era noite de Luar e o seu estava limpo, tudo parecia-lhe propicio, porém a Lua se pôs o sol nasceu e nada aconteceu, concluindo ter sido vítima de uma ilusão provocada pela substância que havia ingerido durante o ritual e realmente a aparição não existia se tratando de uma fantasia introduzira no imaginário popular. Por fim, veio a saber tratar-se de uma seita secreta que seduzia religiosos denominando-se Igreja e possuidora do caminho para outros planos espirituais, por meio do culto a bebida alucinógena de nome Santo, que na era ripe era conhecida como Reive .FONTE: Livro aberto

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