segunda-feira, 17 de novembro de 2008
LEITURA OBRIGATÓRIA: José Saramago
de Sousa Saramago (Azinhaga, 16 de Novembro de 1922;Morreu em 18 de junho de 2010, em Lanzarote, Espanha ) é um escritor, roteirista, José ornalista, dramaturgo e poeta português, galardoado em 1998 com o Nobel da Literatura. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago é considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.[1]
Nasceu na província do Ribatejo, no dia 16 de novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, é membro do Partido Comunista Português e foi director do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC).Morreu em 18 de junho de 2010, em Lanzarote, Espanha.
br > (Wikipédia)
FALA DE SARAMAGO SOBRE SEU PROCESSO DE CRIAÇÃO.
entrevista revista cult ano de 1998.
“Surpreende-me que numa forma quase canônica possam ser escritos romances magníficos, sem rupturas... Claro que há outros romances magníficos que o são por vários motivos, entre eles porque romperam com convenções e com tudo isso. E comecei a escrever com cada coisa no seu lugar: roteiro e tal... Mas eu não estava gostando nada do que estava fazendo. Então, o que aconteceu? Na altura da página 24, 25, estava indo bem e por isso eu não estava gostando. E sem perceber, sem parar para pensar, comecei a escrever como todos os meus leitores hoje sabem que eu escrevo: sem pontuação. Sem nenhuma, sem essa parafernália de todos os sinais, de todos os sinais que vamos pondo aí. O que aconteceu? Não sei explicar. Ou, então, tenho uma explicação: se eu estivesse escrevendo um romance urbano, um romance com um tema qualquer de Lisboa, com personagens de Lisboa, isso não aconteceria. E tenho certeza de que hoje estaria escrevendo esses romances como todo mundo . Talvez bons, talvez não tão bons, mas estaria acatando respeitosamente toda a convenção do que se chama escritura. Mas alguma coisa aconteceu aí: eu havia estado com essa gente, ouvindo, escutando-os, estavam contando-me as suas vidas, o que tinha acontecido com eles. Então, eu acho que isso aconteceu porque, sem que eu percebesse, é como se, na hora de escrever, eu subitamente me encontrasse no lugar deles, só que agora narrando a eles o que eles me haviam narrado. Eu estava devolvendo pelo mesmo processo, pela oralidade, o que, pela oralidade, eu havia recebido deles”.
RESUMO
O conto Embargo, de José Saramago, é uma narrativa ficcional que relata a história de um homem, no tempo do Natal, que cumpri sua rotina diária de sair cedo de casa para o escritório, porém esse dia as coisas fogem da rotina. O insólito e inesperado acontece neste dia o seu carro com a qual vai sempre para o escritório começa a apresentar independência. O homem percebe que o tanque de combustível está acabando e resolve abastecer, quando se depara com um embargo de combustível com restrições severas para o abastecimento, limitando a meio litro por carro, mesmo assim, consegue encher o tanque depois de passar por vários postos de combustível. Sentindo-se aflito o homem circulou pela cidade até o anoitecer preso no carro, ou pelo carro, conduziu o carro, ou deixou-se conduzir, até a gasolina do carro acabar, quando escorregou para fora do carro deitando-se sobre as pedras. EMBARGO (TRAILER) - a film by António Ferreira - based upon the homonymous story by José Saramago
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